Capítulo 4

Foi uma luta tirar Gustavo daquele parque, mas foi só falar que eu chamaria o Robert que ele resolveu sair. Emburrado, mas saiu. Perdi a moral com esse garoto, meu Deus.

Quando Robert estacionou o carro, Gustavo já dormia no banco de trás. Enquanto Robert levou meu pequeno pro quarto eu fui para o banheiro tomar um banho, sem muita demora terminei o banho coloquei o short do pijama e um tope. Sair do banheiro e me deitei com a esperança do sonho vim.

Robert entrou, passou pelo banheiro e em questão de minutos já estava deitado ao meu lado.

- Vai pra casa da sua mãe, que horas?

Abri meus olhos.

- Não sei.

- O motorista pode...

- Eu tenho meu carro...

- Questão de segurança...

- Eu sei me defender... Você me ensinou.

Ouvir ele suspirar. Raramente eu ajudava ele e os meninos a pegar uns carregamento, planejar assalto e etc. Com isso aprendi a lutar e usar uma arma.

- As vezes esqueço disso.

- Que horas vai amanhã? – Perguntei.

- Depois do almoço. Tem certeza de que não quer ir?

Tenho?

- Tenho.

Ouvir ele suspirar de novo e se mexer na cama, como eu estou de costas para ele não sei qual lado ele virou, mas não foi difícil de descobrir logo sentir a respiração dele no meu ombro.

- Você sente saudades? – Sussurrou.

- De?

- Como éramos antes.

Não respondi, não sabia bem o que falar. Eu sentia saudades, como sentia, mas ele mudou tanto que agora ele me fazendo essas perguntas parece um sonho. Parece meu verdadeiro Robert.

Continuei em silêncio, eu não iria confirmar nada, mas também não iria negar nada.

Sentir ele me abraçando, não recuei, ele fez um carinho na minha barriga e foi subindo até um dos meus seios, começando a massagear levemente por cima do tope. Eu poderia pará-lo? Sim. Mas quero que ele parece? Não.

Robert levantou um pouco o tope para sua mão passar e continuou massageando. Por meses eu sentia vontade que ele me tocasse de novo e agora está acontecendo, Robert apoiou a cabeça no meu ombro e começou a beijar meu pescoço.

Aquilo estava sendo uma mini tortura pra mim, eu queria é beija-lo logo e foi o que fiz me virei na cama e o puxei para um beijo que logo cedeu, suas mãos foram para minha cintura e eu puxava os cabelos da nuca dele o que o fez arfar.

- Eu quero... Muito... – Robert falou entre o beijo.

Sorri em resposta e continuamos a nos beijar, a falta de ar veio, mas ele não deixou isso atrapalhar. Desceu seus beijos pelo meu pescoço, tirou meu top, encarou por alguns segundos meus seios e logo colocou um na boca e começando a mordiscar, chupa e etc...

Robert começou me torturar quando chegou na minha intimidade, ele sabia o que fazer e muito bem... Eu gemia seu nome fazendo ele ficar mais excitado, tentei reverter nossa posição, mas Robert negou com a cabeça sorrindo.

- Quero estar dentro de você agora.

Eu até iria responder, mas ele não esperou e me penetrou de uma vez só fazendo eu gritar alto. Eu não me surpreenderia se Gustavo acabaria acordando, eu estava de certa forma louca, ele aumentou os movimentos. Eu gritava e gemia em bom som para o Robert ver o tanto de prazer que ele me dava.

Robert reverteu nossa posição me deixando por cima, rebolei algumas vezes o deixando louco em questão de minutos senti o corpo dele estremecer e gritar meu nome em seguida foi eu repetindo seu ato.

No quarto só se ouvia nossa respiração, Robert me deitou do seu lado sem desfazer a penetração.

- Robert... fizemos sem camisinha. – Falei depois de um tempo.

Robert beijou minha cabeça.

- Não ligo de aumentar a família.

Aí. Meu. Deus.

Estou sonhando? Ouvir mesmo isso? Meu Robert está de volta?

Abri meus olhos com dificuldade e lembrei da noite de ontem e queria noite. Olhei ao redor vendo que estava dormindo abraçada com o Robert com a cabeça apoiada no seu peito, o abracei mais forte para ter certeza se aquilo não era um sonho.

Sentir ele me abraçando mais forte... É real.

- Bom dia. – Falei encarando ele.

- Bom dia. – Sorriu.

Ficamos nos olhando, ambos com um sorriso bobo no rosto. A porta foi aberta e logo viu o Gustavo surgindo, sempre era assim quando ele acordava tinha que vir falar com a gente só que desta vez eu estava nua.

- Gustavo espera lá embaixo. – pedi.

Gustavo me ignorou sorrindo, olhei para o Robert em busca de ajuda.

- Gustavo obedece sua mãe. – Robert falou firme.

Gustavo para outro no meio do quarto com os olhinhos arregalados.

- Mas eu quero ir até vocês, papai.

- Depois, tenho que conversar com sua mãe antes...

Gustavo olhou pra mim e fez aquele carinho que não resisto.

- Mamãe, deixa Gustavo ficar, por favor.

Olhei para ele, olhei para Robert que ria de mim por não conseguir dizer um não.

- Gustavo, agora! – Robert falou apontando para a porta.

Gustavo bateu o pé no chão e saiu emburrado. Afundei meu rosto no pescoço do Robert, ele acariciou meu cabelo.

- Você não consegue dizer um não para o próprio filho. – falou rindo.

- Vai a merda. – encarei ele.

Robert riu mais ainda.

- Tenho coisas melhores para fazermos... – Percebi as segundas intenções.

- Pena que não vai dar.

- Por que?

- Você ainda tem que arrumar suas malas...

[...]

Mesmo negando ele conseguiu me convencer, eu e o Robert transamos de novo, arrumamos nossas coisas e liguei para minha mãe falando que iria para lá. Robert ficaria três dias fora, então passaria esses três dias lá.

Gustavo ainda estava emburrado, mas conversa vai e conversa vem conversar sobre ir para Nova York, então ele voltou a falar com a gente. Mas ele chorou por saber que eu não ia. Gustavo era marrento, mas mesmo assim ele era bem apegado a mim. Não deixa de ser meu bebê.

Robert tentou me convencer a ir, mas neguei novamente não só por rever a mãe dele. Eu precisava pensar sobre tudo que está acontecendo, então ficar por aqui seria a melhor opção.

Me despedi deles e assim que saíram eu peguei minha mochila com algumas roupas e fui para casa da minha mãe. Como ela havia me avisado que tinha que sair, por sorte eu tinha a chave, entrei em casa já me jogando no sofá. Senti tanta falta daqui.

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