Foi uma luta tirar Gustavo daquele parque, mas foi só falar que eu chamaria o Robert que ele resolveu sair. Emburrado, mas saiu. Perdi a moral com esse garoto, meu Deus.
Quando Robert estacionou o carro, Gustavo já dormia no banco de trás. Enquanto Robert levou meu pequeno pro quarto eu fui para o banheiro tomar um banho, sem muita demora terminei o banho coloquei o short do pijama e um tope. Sair do banheiro e me deitei com a esperança do sonho vim.
Robert entrou, passou pelo banheiro e em questão de minutos já estava deitado ao meu lado.
- Vai pra casa da sua mãe, que horas?
Abri meus olhos.
- Não sei.
- O motorista pode...
- Eu tenho meu carro...
- Questão de segurança...
- Eu sei me defender... Você me ensinou.
Ouvir ele suspirar. Raramente eu ajudava ele e os meninos a pegar uns carregamento, planejar assalto e etc. Com isso aprendi a lutar e usar uma arma.
- As vezes esqueço disso.
- Que horas vai amanhã? – Perguntei.
- Depois do almoço. Tem certeza de que não quer ir?
Tenho?
- Tenho.
Ouvir ele suspirar de novo e se mexer na cama, como eu estou de costas para ele não sei qual lado ele virou, mas não foi difícil de descobrir logo sentir a respiração dele no meu ombro.
- Você sente saudades? – Sussurrou.
- De?
- Como éramos antes.
Não respondi, não sabia bem o que falar. Eu sentia saudades, como sentia, mas ele mudou tanto que agora ele me fazendo essas perguntas parece um sonho. Parece meu verdadeiro Robert.
Continuei em silêncio, eu não iria confirmar nada, mas também não iria negar nada.
Sentir ele me abraçando, não recuei, ele fez um carinho na minha barriga e foi subindo até um dos meus seios, começando a massagear levemente por cima do tope. Eu poderia pará-lo? Sim. Mas quero que ele parece? Não.
Robert levantou um pouco o tope para sua mão passar e continuou massageando. Por meses eu sentia vontade que ele me tocasse de novo e agora está acontecendo, Robert apoiou a cabeça no meu ombro e começou a beijar meu pescoço.
Aquilo estava sendo uma mini tortura pra mim, eu queria é beija-lo logo e foi o que fiz me virei na cama e o puxei para um beijo que logo cedeu, suas mãos foram para minha cintura e eu puxava os cabelos da nuca dele o que o fez arfar.
- Eu quero... Muito... – Robert falou entre o beijo.
Sorri em resposta e continuamos a nos beijar, a falta de ar veio, mas ele não deixou isso atrapalhar. Desceu seus beijos pelo meu pescoço, tirou meu top, encarou por alguns segundos meus seios e logo colocou um na boca e começando a mordiscar, chupa e etc...
Robert começou me torturar quando chegou na minha intimidade, ele sabia o que fazer e muito bem... Eu gemia seu nome fazendo ele ficar mais excitado, tentei reverter nossa posição, mas Robert negou com a cabeça sorrindo.
- Quero estar dentro de você agora.
Eu até iria responder, mas ele não esperou e me penetrou de uma vez só fazendo eu gritar alto. Eu não me surpreenderia se Gustavo acabaria acordando, eu estava de certa forma louca, ele aumentou os movimentos. Eu gritava e gemia em bom som para o Robert ver o tanto de prazer que ele me dava.
Robert reverteu nossa posição me deixando por cima, rebolei algumas vezes o deixando louco em questão de minutos senti o corpo dele estremecer e gritar meu nome em seguida foi eu repetindo seu ato.
No quarto só se ouvia nossa respiração, Robert me deitou do seu lado sem desfazer a penetração.
- Robert... fizemos sem camisinha. – Falei depois de um tempo.
Robert beijou minha cabeça.
- Não ligo de aumentar a família.
Aí. Meu. Deus.
Estou sonhando? Ouvir mesmo isso? Meu Robert está de volta?
Abri meus olhos com dificuldade e lembrei da noite de ontem e queria noite. Olhei ao redor vendo que estava dormindo abraçada com o Robert com a cabeça apoiada no seu peito, o abracei mais forte para ter certeza se aquilo não era um sonho.
Sentir ele me abraçando mais forte... É real.
- Bom dia. – Falei encarando ele.
- Bom dia. – Sorriu.
Ficamos nos olhando, ambos com um sorriso bobo no rosto. A porta foi aberta e logo viu o Gustavo surgindo, sempre era assim quando ele acordava tinha que vir falar com a gente só que desta vez eu estava nua.
- Gustavo espera lá embaixo. – pedi.
Gustavo me ignorou sorrindo, olhei para o Robert em busca de ajuda.
- Gustavo obedece sua mãe. – Robert falou firme.
Gustavo para outro no meio do quarto com os olhinhos arregalados.
- Mas eu quero ir até vocês, papai.
- Depois, tenho que conversar com sua mãe antes...
Gustavo olhou pra mim e fez aquele carinho que não resisto.
- Mamãe, deixa Gustavo ficar, por favor.
Olhei para ele, olhei para Robert que ria de mim por não conseguir dizer um não.
- Gustavo, agora! – Robert falou apontando para a porta.
Gustavo bateu o pé no chão e saiu emburrado. Afundei meu rosto no pescoço do Robert, ele acariciou meu cabelo.
- Você não consegue dizer um não para o próprio filho. – falou rindo.
- Vai a merda. – encarei ele.
Robert riu mais ainda.
- Tenho coisas melhores para fazermos... – Percebi as segundas intenções.
- Pena que não vai dar.
- Por que?
- Você ainda tem que arrumar suas malas...
[...]
Mesmo negando ele conseguiu me convencer, eu e o Robert transamos de novo, arrumamos nossas coisas e liguei para minha mãe falando que iria para lá. Robert ficaria três dias fora, então passaria esses três dias lá.
Gustavo ainda estava emburrado, mas conversa vai e conversa vem conversar sobre ir para Nova York, então ele voltou a falar com a gente. Mas ele chorou por saber que eu não ia. Gustavo era marrento, mas mesmo assim ele era bem apegado a mim. Não deixa de ser meu bebê.
Robert tentou me convencer a ir, mas neguei novamente não só por rever a mãe dele. Eu precisava pensar sobre tudo que está acontecendo, então ficar por aqui seria a melhor opção.
Me despedi deles e assim que saíram eu peguei minha mochila com algumas roupas e fui para casa da minha mãe. Como ela havia me avisado que tinha que sair, por sorte eu tinha a chave, entrei em casa já me jogando no sofá. Senti tanta falta daqui.
Horas passaram e bem rápido coloquei uma roupa bem fresca e esperei o Oliver chegar. Sim eu vou sair com ele, minha mãe trabalha em um hospital e por ser médica teria que ficar lá hoje. Então para não ficar no tédio decidi ir sair com o Oliver, mas sem segundas intenções.Escutei barulho de carro estacionando e fui até a janela vendo Oliver saindo do carro, respirei fundo e caminhei até a porta abrindo a mesma antes dele bater.- Uau, você está linda. – Oliver falou me olhando de cima a baixo.- São seus olhos. – Sorrir.Eu estava usando um macacão preto com uma jaqueta jeans. Entramos no carro dele e conversamos numa boa, na maioria das vezes eu estava rindo das idiotices do Oliver, chegamos na lanchonete, procuramos uma mesa e logo fizemos nossos pedidos.- Então como está indo seu casamento? – Perguntou hesitando em me olhar.Estranhei sua pergunta.- Hã... Por que?- É que... Você parece mais feliz do que antes.Dei um meio sorriso e mordi meus lábios, o que eu iria falar? Não sab
A imagem daquele homem com a arma na cintura não saia da minha cabeça, mas preferia não pensar muito nisso. Quando sair daqui penso sobre isso. Já estou aqui, não posso me desesperar. Acho que Oliver não me machucaria. Eu acho.Oliver voltou para a sala com uma vasilha cheia de pipoca e uma garrafa de refrigerante, colocou em cima da mesinha da sala e saiu de novo logo voltando com os copos.- Então escolheu?- Sim.Olhei para a televisão e cliquei no primeiro filme que vi.- Amanhecer parte 2? – Ele fez uma careta.- Quer escolher outro?Ele riu e negou com a cabeça, eu resolvi sentar no chão e ele me acompanhou. Ficamos assistindo o filme, comemos e conversamos numa boa. Era bom estar ali com ele, eu me divertia e muito, quando chegou na parte que Bella e Edward iam transar, Oliver colocou o abraço em volta do meu ombro.- Por que naquele dia que te conheci, você estava chorando? – Ele sussurrou.Nós dois mantenhamos o olhar no filme.- Porque meu marido tinha acabado de me trair.N
Acordei já lembrando da noite de ontem, foi tudo tão bom, tão maravilhoso e tão inesquecível. Abrir meus olhos com um sorriso no rosto, olhei para o lado vendo Oliver deitado e meu sorriso só aumentou. Como ele pode ser tão perfeito?Acariciei seu rosto e dei um selinho nele. Quando me afastei vi um sorriso se formar no seu rosto e logo ele abriu os olhos.- Eu não importaria de ser acordado, assim mais vezes. – falou.- Desculpe, não era minha intenção te acordar.Oliver negou com a cabeça e se aproximou me abraçando e dando um cheiro no meu pescoço.- O que quer fazer hoje?- Tenho que ir para casa...- Ah, não Luiza... – Oliver se afastou um pouco e me encarou – Vai mesmo volta para ele?- Ele vai voltar amanhã, provavelmente de tarde. Tenho que está lá...Oliver sentou na cama de costas para mim, ainda estamos completamente nus.- O cara te trai e você ainda quer ficar com ele. – falou indignado.- Eu não fiz nada de diferente na noite passada. – Falei irônica.- A diferença é que
P.V. LUIZADepois que Oliver me deixou na casa de minha mãe, não entramos mais em contato e eu meio que agradeço por isso. Cheguei na mansão do Robert e o mesmo já havia chegado. Ouvi a voz do Gustavo me encheu de alegria.- Mamãe. – Gustavo me gritou assim que me viu.- Ai que saudades!Peguei ele no colo e o enchi ele de beijos o fazendo rir. Abracei meu pequeno bem forte fazendo ele reclamar, mas não soltei. Sentei no sofá e ajeitei o Gustavo no meu colo.- Como foi a viagem?- Foi bom.- Gostou de está com a vovó?- Sim, ela comprou um monte de brinquedos para mim mamãe. – Falou todo animado.- Mais brinquedos? Mais bagunça. – Ri.- Eu vou juntar tudinho. – Prometeu.Ri mais ainda. Sabemos que isso não vai acontecer, Gustavo junta a metade dos brinquedos e começa a enrolar para juntar o resto.- Sei. E seu pai?Gustavo ficou emburrado e apoiou a cabeça no meu ombro.- O que foi bebê?- Papai brigou comigo, mamãe.- Brigou?- Sim.- Você fez bagunça?- Não, mamãe eu não fiz. – Gust
No dia seguinte quando acordei Robert não estava mais na cama. Levantei e fiz minhas higienes, coloquei uma roupa e liguei para a Giu. Pedi que se o Robert perguntasse por mim, ela confirmasse que estou com ela. Giu concordou e não me fez perguntas. Agradeci mentalmente por isso. Avisei para a babá do Gustavo falar para o Robert que eu iria para a casa da Giu caso ele perguntasse. Hoje não acordei bem e sem paciência.Peguei meu carro e fui para a casa do Oliver. Tenho que decidir logo o que quero. Não posso e nem quero ficar desse jeito. Confesso que Oliver me faz sentir bem e não seria nada difícil estar com ele se não tivesse o Robert, mas também confesso que quero o Robert.Droga! Por que é tão difícil?Não posso deixar tudo isso ficar mais confuso ainda. Parei o carro em frente da mansão do Oliver e disquei o número dele, espero que ele esteja em casa. Precisa esta em casa.- Alô? – Falou rude assim que atendeu.- Hum.. está tudo bem?Silêncio.- Luiza?- Sim, sou eu. Está ocupad
P.V. RobertQuando resolvi sair do galpão já estava começando anoitecer, passei o dia todo fora de casa. Espero que Luiza não fique brava com isso. Como não tinha comido nada, eu e os garotos resolvemos passar numa lanchonete, antes de cada um seguir seu rumo. Antes de entrar meu celular começou a tocar, então falei para os garotos irem na frente que logo eu iria.Peguei meu celular achando que seria a Luiza me ligando para saber onde eu estava, pelo contrário, me surpreendi ao ver o nome da Viviane na tela.- Alô?- Oi Robert, tudo bem? – falou animada.- Tudo e com você?- Estou bem... atrapalho?- Não. Então o que manda?- Estou indo para São Paulo! O convite de ficar na sua casa ainda está valendo?Oh, não... A Luiza não vai gostar. Porém eu tinha falando que sim, não posso voltar atrás.- Hã... Claro, você chega quando?Talvez eu ainda tenha tempo...- Amanhã de manhã.Eu não tenho muito tempo.- Tá bom... Eu te busco no aeroporto. Me avise quando chegar.- Pode deixar, beijos.-
P.V. OLIVER- Oliver! Oliver! – Fernando entrou na minha sala gritando.- Que foi cara? Para que gritar! – Levantei da cadeira.- Você não vai acreditar quem está em São Paulo. – Ele jogou uma pasta em cima da minha mesa.Peguei a pasta e abri. Nela mostrava fotos de uma morena de cabelos longos e depois de mais algumas fotos eu conseguia reconhecer o rosto.- O que ela está fazendo aqui? – Sussurrei.- Não sei, mas você não sabe do pior...- O que?- Viviane está na casa do Robert!- Será que... ?!- Não sei, mano.Merda! Só me faltava essa.- Continuem de olho.Fernando concordou e saiu do meu escritório.Essa garota não pode atrapalhar meus planos, não agora. Com certeza ela vai dar um jeito de entrar em contato comigo. Isso é questão de tempo, mas espero que isso não atrapalhe eu e a Luiza.Luiza não pode saber que conheço a Viviane.P.V. LUIZA- Então quando ela vai embora? – insistir.- Luiza... Duas semanas, só te peço duas semanas.- Robert não estou brincando.- Caralho, Luiz
P.V. RobertAcordei na cama sozinho novamente. Foi a mesma coisa ontem, fui para o banheiro, fiz minhas higienes e saí do meu quarto indo para o quarto do Gustavo. E como ontem Luiza estava lá dormindo com ele, suspirei e saí do quarto.Precisamos conversar, mas quando o assunto é Viviane, a Luiza se recusa a querer falar. Cheguei na cozinha e encontrei com Viviane que estava tomando seu café.- Fiquei sabendo que saiu ontem. – Chamei sua atenção e abracei.- É, fui conhecer a cidade.Sentei de frente para ela e comecei a tomar café. Minutos depois escutei risadas da Luiza e Gustavo, eles apareceram na cozinha. Gustavo parou de rir e Luiza continuou sorrindo, mas não olhou para Viviane.- Pai me pega no colo? – Gustavo perguntou.Sentei ele no meu colo e peguei seu suco e bolo. Luiza sentou do meu lado e iria começar a se servir, mas seu celular tocou avisando que chegou mensagem. Ela respondeu rápido e guardou o celular.- Quem era? - Perguntei.Viviane soltou uma risada baixa.- Mi