Ana Maria Havia se passado algumas semanas desde o ocorrido, desde o dia da piscina, inclusive dia esse que ele se despediu de mim, com um beijo e pensa num beijo gostoso. Hoje era o dia do casamento e eu estava em meu quarto terminando de me arrumar, estava com uma pitada de ansiedade, nesses últimos dias eu não vi Arthur, mas eu recebi flores e chocolates dele todos os dias, com bilhetes com palavras românticas. Estava sentindo algo por ele que eu não sabia explicar, pois nunca havia sentido antes.— Filha, aí meu Deus, você está linda. — Ela me abraça, já estava chorando. Ela apareceu no quarto sem eu ao menos perceber, estava tão conventrada em meus pensamentos que não percebi ela chegando.— Não chora mãe, vai borrar a maquiagem. — Esse devia ser o dia mais feliz da minha vida e eu pensei que não iria ser, mas a verdade é que eu não estou triste, estou aprendendo a gostar de Arthur, ele está mudando depois de toda a merda que aconteceu, a prova é que ele tentou acabar com o con
Arthur Alencar Segui na direção dela, estava pisando firme no chão, porque os malditos sócios olhavam ela com desejo, maldita hora que inventamos de convidar eles. Me aproximei, peguei no braço dela trazendo a mesma para mais próximo de mim. — M...Me solte idiota! — Ela fala com a voz embargada.— Não! Já chega, Ana Maria. Você já bebeu demais por hoje.— Ainda nem comecei.— Já chega! — Para nossa sorte todos estavam na cachoeira curtindo a festa, eu peguei ela estilo saco de batatas e a levei para dentro. Subi as escadas e entrei no quarto, a coloquei debaixo do chuveiro com roupa e tudo e a deixei lá, resmungando algumas coisas da água está muito gelada, etc.— Você que pediu isso.— Você é um idiota Arthur Alencar, um idiot....— Ela para de falar pois caiu em um sono profundo.Terminei de dar banho nela, tirei sua roupa tentando não focar excitado com o corpo que essa baixinha tem, a enxuguei, vesti uma camisola nela, e a coloquei na cama, como é que uma pessoa consegue dormir
Loara WilkerEstá nessa festa de casamento sem poder chegar perto de Andrey estava sendo insuportável, ainda mais depois do beijão que ele me deu.Depois do piti que Ana Maria deu, não vimos mais os dois, Cecília disse que Arthur tinha levado ela para o quarto, eu dei de ombros e continuei curtindo a festa, Andrey e Mário foram levar os sócios até a saída da chácara, e eu e Cecília suspiram aliviadas por finalente poder ficar em paz, andar sem pisar em ovos.— Pronto! Os monstros de terno e gravata foram embora. — Andrey diz me abraçando por trás. — Agora podemos aproveitar. — Márcio diz beijando o pescoço de Cecília, e eu pude ver o corpo dela arrepiar.Eita que parece que temos novos casais na área. Era incrível esse sentimento novo que eu estava descobrindo, ainda mais sendo com um homem muito íntegro, sério e respeitável. E que além de tudo tinha a confiança de meu irmão, então isso já contava muitos pontos a favor dele.— Vamos sair daqui? — Andrey sussurra em meu ouvido.— Sim.
Cecília Alencar Depois que Andrey e Loara foram para um lugar distante da gente, eu e Márcio resolvemos entrar em casa, estava esfriando. Enquanto Ana e Arthur estivessem de lua de mel, nós quatro iríamos ficar aqui na chacará, seriam dias de loucuras, de diversão, e principalmente de saudade, Ana Maria faria muita falta, com seu jeito maluco de ser, até o chato do meu irmão iria fazer falta.— Um real por seus pensamentos. — Márcio pergunta me tirando de meus devaneios.— Na nossa estadia aqui na chacará, na falta que Ana e Arthur farão. — Digo sentando no sofá. — Em tudo isso. — Finalizo olhando ele nos olhos.— É apenas um mês. — Ele diz sentando ao meu lado. — Logo os dois estaram de volta, para encher nosso saco.— Isso se eles não se matarem antes, nesse viagem. — Eu digo rindo.— Nem brinca. — Ele diz jogando a cabeça para trás. — Sabe o que eu queria?— Não! O que? — Pergunto olhando para ele.— Te beijar. — Ele diz se aproximando. Eu simplesmente não me afasto, faço é me ap
Ana Maria Eu terminei de arrumar minhas malas e tive que ajudar o idiota do meu marido.Por que? Porque ele é muito lerdo e só temos meia hora para embarcar.- Pronto idiota! - Digo.- Obrigado amor. - Ele diz com um sorriso debochado.- Vai ficar me chamando de amor?- Sim, amor.- Idiota! - Peguei minha mala e desci as escadas.- Eu vou levar vocês de carro no aeroporto. - Cecília diz.- Não precisa, vamos no meu carro, deixo ele no aeroporto, quando vocês forem embora passam lá e pegam. - Esse guri surge do nada, quer matar a pessoa de susto só pode. Idiota!Saímos da casa da chácara, Arthur colocou as malas no carro, abriu a porta para mim, eu entrei sem olhar para ele, o filho da puta riu. Estou a ponto de matar esse cara, ele vai me tirar do sério. Saímos da chácara, acabei dormindo o caminho inteiro até o aeroporto, acordei com Arthur me chamando.- Vamos amor. - Ele coloca a mão na minha cintura e seguimos para o portão de embarque.- Eu só não vou te arrebentar na porrada p
Arthur Alencar Chegamos no Brasil, desembarcamos e pegamos um táxi. A viagem foi longa e eu só queria comer e descansar.— Estou com fome. — Ana Maria diz me olhando.— Vamos parar em um restaurante para almoçar.— Não. — Faz bico. — Quero nutella, chocolate, cachorro quente, quero doce e salgado.— Mas...— Mas nada.— Está bem. — O taxista parou em frete a um mercado, Ana Maria desceu correndo, quase foi atropelada. Que louca! Entramos no supermercado. — Será que dá para ser menos destrambelhada? Ainda quero continuar casado, não quero ser viúvo tão novo. — Digo chegando perto dela. Ela rir.— Quero esses. — Ela diz apontando para as besteiras nas prateleiras.— Além de linda e louca, ainda por cima é mimada. — Ela me mostra o dedo do meio e manda língua. — Idiota!— Somos! — Paguei a conta e seguimos para o táxi novamente, o taxista riu e seguiu para o hotel a onde ficaríamos hospedados.— Muito bonito. — Ela estava com as sacolas de guloseimas e eu com nossas malas.Fizemos o
Loara Wilker Estava descendo as escadas quando escutei a conversa de Cecília e Andrey, eu parei de descer para poder escutar tudo, eu sei que isso é uma coisa muito feia da minha parte, mas eu não pude evitar. Eu queria muito saber o que Andrey sentia por mim, e o que ele seria capaz de falar de nós para os outros, e eu me agradei muito do que ouvi, confesso que já estava criando um sentimento muito forte por esse homem, mas agora ele já tinha meu coração em suas mãos, eu o queria para mim.Depois de tomarmos café, Cecília e Márcio saíram para cavalgar, eles chamaram eu e Andrey, mas eu não sei andar a cavalo, ou melhor, não monto em um desde que cai de uma égua parida e quebrei a perna. O erro foi do instrutor, que achou que não teria nada demais deixar que eu montasse nela, mas logo vimos que iria da merda, tanto é que deu, e eu fiquei meses com a perna mobilizada.-Em que tanto você pensa? - Andrey pergunta terminando de lavar louça. -Em como eu nunca mais montei em um cavalo. -
Ana MariaEu agi com muita infantilidade quando me entupi de bebida e fiz Arthur me tirar de cima da mesa com muitos homens me olhando. Ele tem toda razão quando diz que eu poderia ter sido sequestrada e estuprada, me sinto uma boba de ter feito esse absurdo, que em outro momento de minha vida nunca teria feito.Estava deitada na cama com Arthur e eu ria absurdos com as histórias que ele me contava. Ele me conta de todas as viagens que já fez por causa da empresa e sobre as mulheres mais velhas que queria pagar para que ele dormisse com elas.-Hahaha! Para eu não aguento mais. - Digo entre risos.-Ainda não cheguei nem na metade. - Ele diz me olhando com as sobrancelhas erguidas. Rimos mais ainda. - Vamos a praia?-Vamos.- Acho que as meninas colocaram roupa de banho dentro de uma mochila por aqui. -Ele procura na mala dele. -Achei!Ele me entrega um biquíni e eu vou para o banheiro me trocar, quando saio ele já está de bermuda de pano e camiseta regata. Eu estava com um short deixan