Sair daquele quarto. Estou com muita raiva! Que pirralha desgraçada! Desci alguns degraus e paro. Ainda não posso acreditar que ele falou daquele jeito comigo? Logo comigo! Antes dela aparecer tínhamos uma ótima relação. E agora me trata desse jeito? Isso é coisa dela com certeza! Ai que ódio! Tenho que limpar a sala. Pois ele ordenou eu fazer isso! Droga! Volto a descer as escadas. Vou para cozinha e um dos armários para pegar os produtos de limpeza, cloro, desinfetante, também pego pano de chão, um balde médio. Coloco o balde na pia. Que estava vazia, antes de dormir lavo toda a louça pra não deixar no outro dia. Detesto deixar para o dia seguinte e sem contar que fede. Ligo a pia deixo encher o balde com pouco de água. Deixo encher um pouco mais da metade, em seguida fecho a bica. Tiro o balde do armário. Já com a vassoura, balde,
Já do lado de fora do quarto com ela, estávamos descendo as escadas com cautela. A cada dia Emma me surpreende. Nunca ia imaginar ela propor isso. Passamos pelo salão, ainda bem que vi a Guilia isso do para cozinha. Continuamos caminhando, passamos pelo o corredor e chegamos na porta. Pego a chave que está no bolso e coloco fechadura. Abrir a passagem para ela entrar. Que caminha lentamente, parando no meio olhando ao seu redor. Depois eu entro fechando a porta em seguida. Olho para ela que continua olhando para o quarto.— Quer mesmo fazer isso? — Pergunto, me aproximo tocando no seu ombro.— Sim. Quero sim. — Ela respondeu que virou e olhou para mim.— Está bem. Espera aqui! — Determino. Ela assentiu e fui perto da cama, pego algema de couro. V
Acabei de sair do banho. Pego a toalha e seco o meu corpo, em seguida enrolei a toalha na minha cintura e saio do banheiro. Estava indo até o anjo e notei ela abrindo a porta com cuidado. Mas por que ela está fazendo isso? Dou alguns passo para frente, logo a chamo:— Emma! Emma — A voz sai dura. Ela dá um pulo pelo susto que levou. Em seguida encostou a porta, depois se virou.— Caramba! Você me deu um susto. — Se aproxima com a mão no peito. — O que foi? Estava indo para o meu quarto…— Pra que essa pressa toda para sair daqui? — Pergunto. A encaro com braços cruzados.— O quê? — Olha pra mim, ficando confusa com a minha pergunta. Me afasto ficando de costas para
Descemos as escadas, de mãos dadas e já vestidos, é claro. Eu estava de calça jeans e uma blusa preta, e de tênis. Já ele, também estava de calça jeans preta, camisa de manga azul e tênis da adidas. Assim que chegamos na mesa, ele puxou a cadeira, depois empurrou para eu sentar agradeci. Logo ele se sentiu também, a mesa já estava exposta. Estava tudo lindo. Com frutas, torradas e geleias. Suco de laranja Fico olhando um lado e para o outro, sobre a mesa.— Que foi anjo? — Ele perguntou, terminou de colocar a geléia na torrada, depois colocou sobre o prato.— Eu queria tomar uma vitamina de banana. Mas vou tomar um suco…— Nem seja por isso. Vou chamar a Guilia e ela faz. — Ele disse, depois deu uma mordida na torrada.— Mas não quero dar trabalho. Ela montou essa mesa linda…— Que nada. Vou chamá-la. — Ele se virou da cadeira para a direção da cozinha. — Guilia! Guilia! — Em seguida ela veio até a mesa e me olhou, parecia um olhar de desprezo, mas não sei por quê? Sempre a tratei bem
Estava terminando de comer a terceira torrada com geléia. Noto que o Mattia está impaciente.— Que droga! Que demora pra fazer a vitamina? Vou lá ver! — Estava se preparando para se levantar. Levo minha mão no seu braço impedindo.— Não vai pra lá… — Ele me olha confuso.— Por quê? — Pergunta.— Deixa que eu vou lá. E também vou conversar com ela para tentar descobrir porque ela está assim comigo. — Aviso. Depois me limpo com o guardanapo. Me levanto da cadeira para ir pra cozinha.— Anjo não precisa. Deixa pra uma outra hora? Esqueceu que você tem que ir pra faculdade, já perdeu uma aula e assim vai perder… — Levo meu dedo na sua boca não deixando ele continuar. Depois me inclino e dou um beijo que acaba se rendendo nos meus lábios. É muito bom beijá-lo, mas tive que sair.— Agora vou lá conversar com ela e não vou demorar. — Me afasto. Ele me fita intrigado. — O que foi? — Pergunto, olhando para ele.— Nada. — Ele encosta na cadeira e dá um sorriso. Também retribui o sorriso e fui p
Enquanto a Emma foi pra cozinha falar com a Guilia terminava de tomar o meu suco de laranja. Volto a me encostar na cadeira e saboreando o suco.— Oi… Licença… — Vou pra frente colocando o copo sobre a mesa. Depois me viro para ver quem era.— Riccardo? Você por aqui? — Indago.— Sim. Vim trazer os lucros das vendas. E também trouxe o caderno para contabilidade. Esqueceu? — Ele fala se aproximando da mesa.— Caramba, esqueci completamente. — Levo a mão na cabeça, coçando o couro do cabelo.— Tudo bem, Mattia. Por isso que achei vir aqui. — Ele disse.— Ok. Passa
A aula acabou. Hoje foi aula de imunologia, foi sobre as estruturas e o funcionamento do sistema imune. E os principais mecanismos e barreiras de defesa do organismo, explicando como ele reage contra os mais diversos agentes externos. Foi muito bom a aula. Olho para o lado e para o outro e nada. Dou mais uma olhada e também nada. Caramba! Cadê ela?— Está procurando alguém? — Viro o meu rosto para o lado e o tal moço está me fitando. Volto olhar para frente, fingindo que não era comigo. Depois me levanto e guardo minhas coisas na mochila. Sinto alguém tocar no meu braço e me viro. — Você não me ouviu? — Sacudir a cabeça que sim. — Se me ouviu e por que não me respondeu? — Fico calada. O que vou dizer? Olho para ele e assim de perto dava para ver seus olhos e são verdes…
— O que você está querendo dizer, Vittoria? — Questiono. Ela não fala nada, fica um silêncio. — Vittoria? Vittoria? — A chamo e nada. Só falta essa p0rra ter caído!— Oi Mattia, estou aqui. — Ela responde. Depois de ficar uns minutos em silêncio.— Que bom. Achei que tinha caído a ligação. Agora fala que papo foi aquele? — Volto a perguntar. Quero saber porque ela disse aquilo?— Ah, Mattia só queria saber se era a mesma garota que tinha mencionado da outra vez. Só isso. E outra, ela sabe dos seus gostos peculiares? Acho que não faz parte do mundo dela. — Ela disse. Solto o ar. No começo também achava, mas a Emma me surpreendeu muito… Fechei os olhos
Estava bem diante dela esperando ela me dizer o que aconteceu. Cansei de ser bonzinho. Então tive que ameaçar de por ela na rua se não me falasse. Gosto da Guilia, gosto mesmo. Ela é uma irmã pra mim, mas não posso mais passar pano pra ela, ainda que o assunto seja o meu anjo.— VAMOS Guilia! ESTOU ESPERANDO ALGUMA RESPOSTA! — Questiono. Olho para ela esperando ela justificar por que deixou a Emma naquele estado.— Eu… Eu… — Ela começa gaguejar. Olha para os lados, não consegue me encarar. A pego no seu braço e a faço olhar pra mim.— Guilia! Não vou repetir. Então diga de uma vez. QUE PORRA A CONTECEU LÁ NA COZINHA ENTRE VOCÊ E A EMMA? — Esbravejo. Ainda segurando o seu