A aula acabou. Hoje foi aula de imunologia, foi sobre as estruturas e o funcionamento do sistema imune. E os principais mecanismos e barreiras de defesa do organismo, explicando como ele reage contra os mais diversos agentes externos. Foi muito bom a aula. Olho para o lado e para o outro e nada. Dou mais uma olhada e também nada. Caramba! Cadê ela?
— Está procurando alguém? — Viro o meu rosto para o lado e o tal moço está me fitando. Volto olhar para frente, fingindo que não era comigo. Depois me levanto e guardo minhas coisas na mochila. Sinto alguém tocar no meu braço e me viro. — Você não me ouviu? — Sacudir a cabeça que sim. — Se me ouviu e por que não me respondeu? — Fico calada. O que vou dizer? Olho para ele e assim de perto dava para ver seus olhos e são verdes…
— O que você está querendo dizer, Vittoria? — Questiono. Ela não fala nada, fica um silêncio. — Vittoria? Vittoria? — A chamo e nada. Só falta essa p0rra ter caído!— Oi Mattia, estou aqui. — Ela responde. Depois de ficar uns minutos em silêncio.— Que bom. Achei que tinha caído a ligação. Agora fala que papo foi aquele? — Volto a perguntar. Quero saber porque ela disse aquilo?— Ah, Mattia só queria saber se era a mesma garota que tinha mencionado da outra vez. Só isso. E outra, ela sabe dos seus gostos peculiares? Acho que não faz parte do mundo dela. — Ela disse. Solto o ar. No começo também achava, mas a Emma me surpreendeu muito… Fechei os olhos
Estava bem diante dela esperando ela me dizer o que aconteceu. Cansei de ser bonzinho. Então tive que ameaçar de por ela na rua se não me falasse. Gosto da Guilia, gosto mesmo. Ela é uma irmã pra mim, mas não posso mais passar pano pra ela, ainda que o assunto seja o meu anjo.— VAMOS Guilia! ESTOU ESPERANDO ALGUMA RESPOSTA! — Questiono. Olho para ela esperando ela justificar por que deixou a Emma naquele estado.— Eu… Eu… — Ela começa gaguejar. Olha para os lados, não consegue me encarar. A pego no seu braço e a faço olhar pra mim.— Guilia! Não vou repetir. Então diga de uma vez. QUE PORRA A CONTECEU LÁ NA COZINHA ENTRE VOCÊ E A EMMA? — Esbravejo. Ainda segurando o seu
Acabo de chegar. Dou três batidas na porta que logo se abre. No outro lado é a Guilia.— Oi, Riccardo.— Oi Ju. O Neg@o está me esperando… — Ela me interrompe.— Eu já sei. Ele já me disse mais cedo. Então, vamos para com esse papo furado e entra logo. — Avisa, se afasta para eu entrar.— Está bem. — Dou um passo para entrar e depois ela fechou a porta. Caminhou para frente e fui atrás dela. — E ele tá onde? — Pergunto, olhando pela sala de estar. Ela parou e depois se virou ficando de frente para mim.— Ele está no quarto, descansando. — Responde, com a mão na cintura me fitando
Faz uns dez minutos que a gente tinha acabado de almoçar e eu estava ouvindo tudo que o Riccardo estava me falando sobre o negócio.— Devagar Riccardo, explica mais uma vez. Como é esse negócio aí que tu tá falando aí? Ergo a mão no ar na sua direção. Depois dou um gole no copo de suco.— Está bem, eu vou falar um pouco mais devagar. Me desculpe, mas eu estou muito empolgado. — Encosta na cadeira e coloca o copo que tinha terminado de beber o suco sobre a mesa. Nesse momento entra a Guilia para pegar os pratos que estavam sobre a mesa.— Licença Mattia, eu posso tirar os pratos? Ela pergunta. Me fitando com os braços para trás, aguardando.
Estávamos no pátio embaixo de uma árvore, enquanto eu copiava a matéria do caderno do Fabrício. Estávamos no intervalo, aproveitei para copiar a matéria e também a gente estava conversando um pouco, conhecendo um pouco um do outro. Fabrício me conta que faz um mês ou,mais ou menos, que ele se mudou para o Rio, ele mora num apartamento aqui perto da faculdade, então não é muito difícil para ele vir. O mesmo pode vir a pé que não é muito longe, acho que é dois quilômetros da sua casa até a faculdade ou quando ele não está muito afim ele mesmo disse que pega um Uber. Antes do Mattia entrar na minha vida eu pegava até dois ônibus para vir i na faculdade ou quando tinha uma linha direta, mas aí eu tinha que acordar às quatro da manhã para ir no ponto para pegar o ônibus, mas agora o Mattia me traz e até me leva de volta para casa. Não tem mais esse problema.— Emma, eu falei um pouco de mim porque você não fala mais sobre você? — Pergunta o Fabrício que está sentado ao meu lado.— Eu? —
Acabei de estacionar minha moto aqui em frente da minha casa desço e vou logo entrando para ver como tá o Carlinhos, assim que eu abro a porta já sinto aquela fumaceira, putz! Ele exagerou na hora de preparar a seda. Caraca, quando eu vou para o meu quarto tá ele e Biel fumando horrores, quando o Carlinhos me ver larga a maconha na mão do Biel e vem para cima de mim, me abraçando e falando. Nossa, dá pra sentir a marola vindo da boca saindo da boca dele.— E aí Riccardo, me diz aí como foi lá com o Mattia? Tudo certo para o nosso negócio? — Perguntou o Carlinhos dando dois tapas no meu braço e me afastei. E ergo a mão até minha boca e começo a tossir Ele olha para mim confuso. — O que foi? — Perguntou ele.— O que foi? Cara, dá para sentir essa fumaça lá de fora! Vocês exageram muito. O que aconteceu? — Indago, apontando para os dois que estavam fumando a maconha.— Não se preocupe, não. Já vendemos tudo. Tá zerado. A gente só veio curtir aqui, a grana que a gente vendeu tá lá
Acabei de chegar aqui e já estou estacionando o carro para ir buscar a Emma. Em seguida Puxa O freio de mão e depois tiro o cinto. Estava me preparando para sair do carro, vejo a Emma saindo da faculdade indo para o pátio. Mas ela não está sozinha, está acompanhada com outro cara. Hmm… Me encosto no banco do carro. Não estou gostando nada disso. Não estou longe, na verdade onde eu estacionei está de frente ao pátio. Então me inclinou um pouco para frente para ver melhor. Eles pararam e ela tira a mochila, mas por quê? E noto que ela está usando um… Casaco? Mas quando a trouxe não me lembro se ela está de casaco… E aquele que está usando é masculino. Puta merda! É dele! Dou um soco no volante. Por que diabos ela está usando o casaco dele? Vou agora tirar satisfação! Abro
Estávamos chegando em casa e no caminho a gente não falou nenhuma palavra, pude notar que ele estava bastante sério dirigindo e só prestava atenção na estrada. Nem tentei falar algo com ele, pois estava preocupada com Fabrício. Se alguém tinha levado ele para o hospital e se ele estava bem. quando eu notei que o carro tinha parado, olhei ao meu redor e vi que chegamos na favela. Ele tirou o cinto, depois saiu do carro, deu a volta e abriu a porta.— Pronto. Chegamos, já pode sair! — Sua voz sai dura. Não respondo e continuo olhando para frente. — NÃO ME OUVIU? JÁ DISSE QUE CHEGAMOS, PODE SAIR DO CARRO! — Esbraveja. Viro o meu rosto para olhar pra ele que se afasta para eu passar. Engulo a seco depois eu tiro o cinto, coloco minhas pernas para o lado de fora e saio do ca