CAPÍTULO 106 Rebeca Prass Duarte (1 hora antes) — Fabi? — pergunto ao ouvir a voz da minha irmã, ao me atender. — Rebeca? O que aconteceu? Está tudo bem?Porquê está me ligando em plena lua de mel? — ela questiona apressada. — Calma, está tudo ótimo! Só liguei por uma dúvida boba que estou aqui, até meio sem sentido... — Rebeca, o que o Enzo fez com você? Desde quando dá voltas para falar algo? — levantei daquela mesa de uma vez, a minha paciência já era pouca. — Tá, esquece! Só me diga com detalhes como eram os medicamentos que a médica te deu quando você me contou que precisou da pílula do dia seguinte! — Ah, não! Você já... — Fabiana, não enrola! Eu casei, queria que tivesse ficado virgem para sempre? — dei a volta na mesa, enquanto ainda observava aqueles remédios naquele porta-comprimidos. — Caramba... olha eu me lembro que era um comprimido rosa claro, quase branco, dose única! — Puta que pariu! — bati com a mão na mesa
CAPÍTULO 107 Enzo Fernandez Duarte Merda! Ela descobriu, como? Não deveria ser assim, pensei que não se atentaria a isso, terei muitos problemas. E, eu pensando que ela pudesse ter vindo para ficarmos juntos aqui nessa cadeira, até a deixei me prender, sentindo tesão com isso, essa mulher é um espetáculo, ainda mais estando brava desse jeito e vestida assim, “eu não deveria me excitar!“ — Pensou o quê? Que me enganaria? Me faria de boba? “Ah, ela nunca vai desconfiar?“ — gesticulou irritada e só fiquei ouvindo, porque sei que na verdade ela tem razão. — Vou encher a burra de vitaminas! — continuou, e eu só conseguia olhar pra ela. — Eu só achei que não deveria tomar nada, se casou, o objetivo é engravidar logo, sei lá... — comentei. — E, porquê não engravida você mesmo? Agora vai tomar as vitaminas uma por uma, quem sabe não consegue! — Todas de uma vez, pode fazer mal, esposa! — ela ficou me olhando e não entendi aquele olhar, ela imaginava al
CAPÍTULO 108 Don Antony Strondda (Semanas depois) — Vamos, preciso de todos os detalhes do que aconteceu com a Laura! — repeti para Alexander, no meu reduto. Aquela conversa só estava começando. — Eu já expliquei, Don! Fica tranquilo que conheço muito bem aquele reduto e não tinha nenhum chefe lá, caso contrário eu saberia. Eu diria até que são bem amadores, e a sua primeira teoria de que são treinados, estava errada, porquê eles erraram! — Alexander serve mais uma bebida enquanto o observo, eu não entregarei a minha única irmã se tiver uma sombra sequer de dúvidas da lealdade dele. — Então já conhecia o reduto... e pode explicar isso com detalhes? — sentei na minha cadeira e o estudei. — Assim como o seu pai, o meu também vivia enfrentando os Russos e não foi a primeira e nem a segunda vez que exterminei soldados naquele lugar! Mas, fique tranquilo cunhado... eu também estou investigando isso, faço questão! Vou me casar com ela, preciso garantir a sua segurança a qualquer custo
CAPÍTULO 109 Don Antony Strondda Sorri ao olhar pra ela, linda naquela lingerie, cabelos soltos, molhados e espalhados na sua bela pele, “que a cada dia fica mais brilhosa, só pode ser da gravidez.“ Não consigo deixar de pegar no meu pau, Fabiana é gostosa demais, o seu olhar é sensual, o seu corpo é sexy e tem algo nela que simplesmente me cativa, me faz querer passar a cada dia mais tempo com ela. A música e o seu primeiro movimento de tocar no poste, me levam para outro lugar. Eu poderia comparar ao que sempre vejo na boate, mas não é... com ela, tudo é diferente, sempre excitante e enlouquecedor, ela é única. Fabiana firmou a mão direita, e a esquerda ela levou bem pra cima, onde senti um pequeno impacto na respiração ao vê-la subir completamente. O seu corpo girou naquele poste, e as suas pernas estavam lindas, sendo usadas como apoio, uma dobrada e a outra esticada enquanto girava. — Gostosa... — sussurrei ao ver o seu sorriso sexy quando me viu babar, a sua tranquilidad
CAPÍTULO 110 Don Antony Strondda — Porra! — Solto um gemido, atormentado. Parece que um punho aperta o meu pau inteiro, roubou o meu fôlego, me deixou paralisado. Olho para onde nossos corpos se conectam e a visão me deixa tão excitado que sinto um arrepio subir. Respiro fundo, me deitando em cima dela, as nossas peles estão quentes, úmidas. Eu seguro cada maldito impulso de fodê-la com força, como estou acostumado. Entre nós, as coisas estão sendo diferentes e hoje, não é sobre mim, mas sobre a segurança da minha bela donna e nosso bambino, que só quero lembrar, depois... agora quero a mãe dele. Mas... pensar nisso, de algum modo me deixa ainda mais excitado. — Olha para mim! — pede baixinho e faço. — Eu sinto você, não precisa desviar do meu olhar, quero te ver! — Ela sorri e há algo em seus olhos que não sei interpretar, mas me acalma, me atrai a ela. — Estou te olhando, donna... te observo a cada segundo, e vou fazer sempre!
CAPÍTULO 111 Don Antony Strondda Eu estava saindo para ir à boate, quando passei pelo jardim. Haviam umas rosas lindas, precisei parar para colher uma delas. — Filipa! Leve para o quarto da Fabiana! — pedi para a empregada. — Sim, senhor! — então saí, fui para a boate. Enzo estava muito estranho, ultimamente anda mais agitado e até mais agressivo nas torturas. Assim que cheguei na boate, encontrei com Salvatore, estava no bar e uma mulher o acompanhava. Toda vez que olho pra ele, tenho a impressão de que deveria cumprimentar, me aproximar, mas vou esperar o meu pai dizer algo a respeito disso. Enzo me esperava no espaço VIP, estava fumando. — E, aí primo? Como está? — perguntei e me sentei na minha cadeira, tentando afastar um pouco da fumaça. — Cara... não consigo resolver as coisas, parece que estou perdendo o controle. Aqui tenho tudo controlado, e a minha mulher que é tão pequena, não consigo! — fiquei olhando pra ele
CAPÍTULO 112 Don Antony Strondda Enzo ficou na boate, e eu precisei viajar para verificar a situação daquele soldado e aquela mulher, por mais que já não tenha nada a ver comigo, se ela tiver mentido, de qualquer forma, precisa morrer, é uma regra clara. Cheguei no hospital e por ligação fui até a UTI Neonatal, que é onde ele e o bebê estavam. Olhei pelo vidro e ele apontou para o bebê que era da Susany. Realmente era muito pequeno, tinha a pele clara, poderia sim, ser dele. — Soldado, aquele menino realmente parece prematuro, já falou com os médicos? — me afastei um pouco do vidro, e ele me seguiu. — Sim, eles disseram agora pouco, o menino nasceu de oito meses, não é a data errada como supus, mas eu já havia exigido um teste, porque na hora ninguém me explicou nada. Paguei mais caro para que agilizassem, pois já tem dois dias e a mãe dele terá alta hoje, e a criança não. Preciso saber para decidir o que fazer. — Se a criança não for sua, o
CAPÍTULO 113 Rebeca Prass Duarte Ouço o barulho do carro na garagem e logo dos sapatos que entraram em casa... “ele chegou.“ Respiro fundo, pois já coloquei a cozinheira para correr como todos os dias, deixo meu marido pensar que ela cozinhou, mas quem fez fui eu, e ai o dela se contar pra ele. A faxineira eu deixo me ajudar, mas “essa”, aquele chato já sabe que despacho assim que termina, gosto de privacidade e também gosto de agora ter as minhas coisas, já que nunca tive, então gosto de cuidar. O seu perfume entrou na cozinha, e senti quando parou atrás de mim, hoje não me agarrou, “ou melhor, agarrou a minha bunda”. — Está tudo bem? — ele perguntou com tom mais baixo, me virei pra ele o encarando. — Estaria se eu tivesse o que fazer! Já estou cansada de ficar aqui sozinha! — ele sorriu. — E eu achando que o problema seria você querer trabalhar, mas na verdade, não quer ficar sozinha? Acho que vou ligar na boate e pedir para outro ficar no