CAPÍTULO 111 Don Antony Strondda Eu estava saindo para ir à boate, quando passei pelo jardim. Haviam umas rosas lindas, precisei parar para colher uma delas. — Filipa! Leve para o quarto da Fabiana! — pedi para a empregada. — Sim, senhor! — então saí, fui para a boate. Enzo estava muito estranho, ultimamente anda mais agitado e até mais agressivo nas torturas. Assim que cheguei na boate, encontrei com Salvatore, estava no bar e uma mulher o acompanhava. Toda vez que olho pra ele, tenho a impressão de que deveria cumprimentar, me aproximar, mas vou esperar o meu pai dizer algo a respeito disso. Enzo me esperava no espaço VIP, estava fumando. — E, aí primo? Como está? — perguntei e me sentei na minha cadeira, tentando afastar um pouco da fumaça. — Cara... não consigo resolver as coisas, parece que estou perdendo o controle. Aqui tenho tudo controlado, e a minha mulher que é tão pequena, não consigo! — fiquei olhando pra ele
CAPÍTULO 112 Don Antony Strondda Enzo ficou na boate, e eu precisei viajar para verificar a situação daquele soldado e aquela mulher, por mais que já não tenha nada a ver comigo, se ela tiver mentido, de qualquer forma, precisa morrer, é uma regra clara. Cheguei no hospital e por ligação fui até a UTI Neonatal, que é onde ele e o bebê estavam. Olhei pelo vidro e ele apontou para o bebê que era da Susany. Realmente era muito pequeno, tinha a pele clara, poderia sim, ser dele. — Soldado, aquele menino realmente parece prematuro, já falou com os médicos? — me afastei um pouco do vidro, e ele me seguiu. — Sim, eles disseram agora pouco, o menino nasceu de oito meses, não é a data errada como supus, mas eu já havia exigido um teste, porque na hora ninguém me explicou nada. Paguei mais caro para que agilizassem, pois já tem dois dias e a mãe dele terá alta hoje, e a criança não. Preciso saber para decidir o que fazer. — Se a criança não for sua, o
CAPÍTULO 113 Rebeca Prass Duarte Ouço o barulho do carro na garagem e logo dos sapatos que entraram em casa... “ele chegou.“ Respiro fundo, pois já coloquei a cozinheira para correr como todos os dias, deixo meu marido pensar que ela cozinhou, mas quem fez fui eu, e ai o dela se contar pra ele. A faxineira eu deixo me ajudar, mas “essa”, aquele chato já sabe que despacho assim que termina, gosto de privacidade e também gosto de agora ter as minhas coisas, já que nunca tive, então gosto de cuidar. O seu perfume entrou na cozinha, e senti quando parou atrás de mim, hoje não me agarrou, “ou melhor, agarrou a minha bunda”. — Está tudo bem? — ele perguntou com tom mais baixo, me virei pra ele o encarando. — Estaria se eu tivesse o que fazer! Já estou cansada de ficar aqui sozinha! — ele sorriu. — E eu achando que o problema seria você querer trabalhar, mas na verdade, não quer ficar sozinha? Acho que vou ligar na boate e pedir para outro ficar no
CAPÍTULO 114 Rebeca Prass Duarte As mãos dele, são grandes. Sinto minha pele arrepiar quando ela escorrega no centro das minhas costas, isso é estranho, mas eu gosto. — Você está estranhamente, calmo! Aconteceu alguma coisa diferente, hoje? Está falando baixo, parece que está pensativo. — perguntei enquanto o sentia. — Estou me controlando! — Mas, controlando do quê, criatura? Controlando pra não me deixar louca aqui nessa cama? Porquê eu gosto de ficar louca... — falei mais baixa a última frase. — Vamos deixar isso para outro dia! — puxou os meus ombros me virando para ele. — Acredite, não faltará oportunidades! — Sei... — VIRE-SE! — falou mais alto, tom de ordem, aquele comum que normalmente me excita rápido. “No começo irritava, mas ultimamente gosto de ouvir ele falando assim”. Fiquei de frente pra ele, o seu olhar era misterioso, eu não estava entendendo o que ele queria. — O que você quer, Enzo? Me diga, que talvez eu entenda! — ele abriu o restante da sua camisa, en
CAPÍTULO 115 Fabiana Prass — Está tudo bem? — Perguntei ao olhar o Don no jardim, mexendo com algumas rosas, antes de entrar. Ele não mandou mensagem e também não ligou o dia todo. — Estou bem! — levantou a cabeça, deu uma olhada rápida para mim e voltou a mexer nas rosas, então me abaixei e comecei a ajudá-lo a separar o pouco mato que estava entre elas e quando virou pra mim, roubei um beijo. — Você trata de dizer agora mesmo o que aconteceu, Don Antony! Se não, vou achar que está me escondendo algo... não confia em mim? — ele estava num pequeno transi, mas acho que chamei a sua atenção o suficiente, porquê mesmo com as mãos sujas de terra me beijou. Antony segurou o meu rosto como se eu fosse desaparecer dali, eu poderia jurar que a minha voz e o contato com a minha pele é o que o acalma. A sua língua se envolveu na minha, senti o seu corpo passando para o outro lado, ele se deitou na terra e com os braços me deitou também. — Preciso te sentir,
CAPÍTULO 116 Don Antony Strondda Às vezes penso que a minha cabeça é fodida demais. Olho para Fabi, e ao lavar o seu corpo a minha mente vai para tantos lugares. — Eu gostaria de me arrepender de ter te comprado... — comentei quando a levei para o quarto, depois do banho. — Gostaria? — sorriu pra mim. — Às vezes..., mas na maioria delas, penso que foi a melhor coisa que já fiz, então... — gargalhamos juntos. — Safado! Você me fez sofrer, sabia? — o seu olhar me parou por alguns segundos. — Você ainda sofre, Fabi? — Não, agora estamos muito bem, foi o destino que se encarregou de nos unir e isso é ótimo. — Na verdade, eu fui pressionado para me casar, você sabe..., mas quando te escolhi eu tive muitos motivos, e não sei explicar como foi isso, a minha mente era bagunçada, só que olhando pra você e para aquelas criaturas que me trouxeram para escolher, não havia nem comparação. — tirei o cabelo do seu rosto. — O que posso faze
CAPÍTULO 117 Don Antony Strondda Acordei e vi aqueles olhos verdes me observando. Sorri e me ajeitei na cama, puxando a Fabiana para mim. — Bom dia... — Bom dia, bela mia! Acordou cedo. — Você não vai acreditar numa coisa... — ao ouvir aquilo me sentei na cama, tinha algo errado. — Diga logo, não me assuste, babene? — Estou com vontade de comer babiroba... — falou baixinho. — Comer o quê? — Gabiroba... uma frutinha que a gente encontrava bastante nas ruas, e muitas vezes foi o nosso café da manhã! — E, como é? Não me lembro de comer isso! — fiquei pensando longe. — É parecida com jabuticaba, mas é laranja. — Puxa, teremos que procurar, mas vamos tomar um café, primeiro! — falei e ela sorriu. — Claro, foi apenas uma lembrança... Enquanto ela se vestia, recebi uma ligação do meu soldado, informou que os pais e o irmão da Fabi vieram. — Sua família está aqui! Deixei que entrassem! O problema é que me lemb
CAPÍTULO 118 Rebeca Prass Duarte Eu não sei o que o Enzo tem. Esse jeito dele, já estou acostumada, as vezes eu gosto, outras eu odeio, porém vida que segue. Mas tem algo novo nele, que não entendi o que é; vou descobrir. — Estou pasma! Meu marido chato e possessivo “deixou”, eu usar vestido e ir na boate! O que está aprontando, hein? — perguntei dentro do carro, a caminho da boate. — Você só precisa se comportar. Esse vestido não é vulgar, nem muito fechado! E, não se aproxime de homens, todos sabem que agora é minha mulher, vai ficar perto de mim! — me deu uma olhada e assenti, ele não precisa saber agora, que continuo a mesma e não pretendo obedecer, apenas entendi como lidar com ele, e um dos truques é se fazer de sonsa para atacar na hora certa, então me calei. . Quando chegamos na boate, Enzo grudou na minha cintura, dei uma olhada pra ele, mas não se importou, caminhou abraçado comigo, não entendi. Começou a ficar chato, andar grudada nel