CAPÍTULO 115 Fabiana Prass — Está tudo bem? — Perguntei ao olhar o Don no jardim, mexendo com algumas rosas, antes de entrar. Ele não mandou mensagem e também não ligou o dia todo. — Estou bem! — levantou a cabeça, deu uma olhada rápida para mim e voltou a mexer nas rosas, então me abaixei e comecei a ajudá-lo a separar o pouco mato que estava entre elas e quando virou pra mim, roubei um beijo. — Você trata de dizer agora mesmo o que aconteceu, Don Antony! Se não, vou achar que está me escondendo algo... não confia em mim? — ele estava num pequeno transi, mas acho que chamei a sua atenção o suficiente, porquê mesmo com as mãos sujas de terra me beijou. Antony segurou o meu rosto como se eu fosse desaparecer dali, eu poderia jurar que a minha voz e o contato com a minha pele é o que o acalma. A sua língua se envolveu na minha, senti o seu corpo passando para o outro lado, ele se deitou na terra e com os braços me deitou também. — Preciso te sentir,
CAPÍTULO 116 Don Antony Strondda Às vezes penso que a minha cabeça é fodida demais. Olho para Fabi, e ao lavar o seu corpo a minha mente vai para tantos lugares. — Eu gostaria de me arrepender de ter te comprado... — comentei quando a levei para o quarto, depois do banho. — Gostaria? — sorriu pra mim. — Às vezes..., mas na maioria delas, penso que foi a melhor coisa que já fiz, então... — gargalhamos juntos. — Safado! Você me fez sofrer, sabia? — o seu olhar me parou por alguns segundos. — Você ainda sofre, Fabi? — Não, agora estamos muito bem, foi o destino que se encarregou de nos unir e isso é ótimo. — Na verdade, eu fui pressionado para me casar, você sabe..., mas quando te escolhi eu tive muitos motivos, e não sei explicar como foi isso, a minha mente era bagunçada, só que olhando pra você e para aquelas criaturas que me trouxeram para escolher, não havia nem comparação. — tirei o cabelo do seu rosto. — O que posso faze
CAPÍTULO 117 Don Antony Strondda Acordei e vi aqueles olhos verdes me observando. Sorri e me ajeitei na cama, puxando a Fabiana para mim. — Bom dia... — Bom dia, bela mia! Acordou cedo. — Você não vai acreditar numa coisa... — ao ouvir aquilo me sentei na cama, tinha algo errado. — Diga logo, não me assuste, babene? — Estou com vontade de comer babiroba... — falou baixinho. — Comer o quê? — Gabiroba... uma frutinha que a gente encontrava bastante nas ruas, e muitas vezes foi o nosso café da manhã! — E, como é? Não me lembro de comer isso! — fiquei pensando longe. — É parecida com jabuticaba, mas é laranja. — Puxa, teremos que procurar, mas vamos tomar um café, primeiro! — falei e ela sorriu. — Claro, foi apenas uma lembrança... Enquanto ela se vestia, recebi uma ligação do meu soldado, informou que os pais e o irmão da Fabi vieram. — Sua família está aqui! Deixei que entrassem! O problema é que me lemb
CAPÍTULO 118 Rebeca Prass Duarte Eu não sei o que o Enzo tem. Esse jeito dele, já estou acostumada, as vezes eu gosto, outras eu odeio, porém vida que segue. Mas tem algo novo nele, que não entendi o que é; vou descobrir. — Estou pasma! Meu marido chato e possessivo “deixou”, eu usar vestido e ir na boate! O que está aprontando, hein? — perguntei dentro do carro, a caminho da boate. — Você só precisa se comportar. Esse vestido não é vulgar, nem muito fechado! E, não se aproxime de homens, todos sabem que agora é minha mulher, vai ficar perto de mim! — me deu uma olhada e assenti, ele não precisa saber agora, que continuo a mesma e não pretendo obedecer, apenas entendi como lidar com ele, e um dos truques é se fazer de sonsa para atacar na hora certa, então me calei. . Quando chegamos na boate, Enzo grudou na minha cintura, dei uma olhada pra ele, mas não se importou, caminhou abraçado comigo, não entendi. Começou a ficar chato, andar grudada nel
CAPÍTULO 119 Rebeca Prass Duarte Ele ergueu as minhas pernas em algo mais em cima, e ouvi o barulho de algo abrindo e prendendo os meus tornozelos de forma muito firme, eu mal conseguia mexer. O seu olhar safado me fez encará-lo, estiquei o corpo como dava na cadeira e respirei devagar, sentindo os dedos dele passarem pelo meu pescoço, agora era suave. — Agora a minha diaba está presa! — Cuidado... — Porquê? — foi por trás de mim e agora foram as duas mãos no meu pescoço e nos meus cabelos, respirei devagar, de forma alguma demonstraria algum medo. — A gente sempre pode se surpreender, não é? — sorri sarcasticamente. — Acontece que agora não pode fazer nada, está vulnerável! — sussurrou no meu ouvido. — “Agora”... é raso demais, curto demais, marido! Daqui à um segundo o agora será o segundo passado, e daqui um pouco teremos um novo presente, que no momento é o nosso futuro! — Gargalhou. — Merda! Eu esqueci que você fica
CAPÍTULO 120 Fabiana Prass Strondda (Semanas depois) Hoje o Antony não desceu..., mas pulou da cama, assim que o despertador tocou: — Está na hora Fabi, se a gente demorar, vai se atrasar, e podemos perder a consulta! — Diz ele preocupado, andando pelo quarto, procurando as nossas roupas como se elas fossem fugir dali. — Calma, Antony! Tenho horário agendado, e ainda falta... — olho no relógio. — Uma hora e meia para o nosso horário! — Falo para ele de olhos arregalados ao me sentar na cama, e não consigo esconder o sorriso ao ver a ansiedade dele. — Estou tão ansioso, amore mio... quero ver o que é o bebê, e como está! Nem consegui dormir direito esta noite. — Calma... Vendo o apavoramento dele, decidi logo levantar, tomei um banho, e me arrumei para a consulta. Nem vi quando foi que ele se arrumou, pois já estava pronto, me esperando para o café. Tomamos o nosso café, escovamos os dentes, e Antony não perdeu tempo, me acelerando, com medo de perder a consulta. — Amore mi
CAPÍTULO 121 Don Antony Strondda Fiz questão de chamar todos da famíglia para prestigiar o nosso bambino, parece que eu já sabia que era um rapaz, tenho tantos planos pra ele... A casa entrou em festa, e até o Salvatore veio, ficou um pouco isolado, e ficava observando tudo, mas não deu problemas. Com o bebê sendo menino, preciso ficar com os olhos ainda mais abertos na Fabi, tenho muitos inimigos nesse meio, que odiariam que o nosso bambino crescesse. Sendo homem, assumiria a Itália facilmente. — Observando o movimento, Don? — Alexander se aproxima com uma taça de vinho, e encosta na mureta junto comigo. — Sim... gosto de observar! — peguei a taça. — Eu gostaria de ver a data do casamento, se é possível que eu verifique isso com a sua irmã?! — olhei bem pra ele. — Então, tem certeza que quer se casar com ela? Infelizmente o seu pai já se foi, você não tem a obrigação de manter o acordo, já que foi ele quem fez, com o meu pai! — Siciliano ficou olhando longe. — Alex? Alexan
CAPÍTULO 122 Enzo Fernandez Duarte (1 dia antes do chá revelação) Olhando ela de costas naquela janela, fico pensando porque ela não é tão calma assim, comigo. Já tivemos algumas conversas e já tentei me aproximar, mas a Rebeca não é do tipo fácil de lidar e por mais que eu tente, eu sei que também não sou. Parece que só a domino no sexo. Ela soltou os cabelos e balançou conforme o movimento do seu corpo, a sua cintura continua fina, porém o seu quadril aumentou. Rebeca está ficando com um corpo mais gostoso a cada dia. — O que tanto me olha? — me assustei ao perceber que ela estava falando comigo. — Estou pensando: “porque você não é tão calma, quando está comigo?” — Estou com você! Ou está vendo mais alguém aqui no quarto? — sorriu encostando de costas na janela, mordendo o lábio... essa diaba adora me provocar. — Você sempre ataca, é até estranho te ver tão calma aí na janela! — Olhou pra fora. — Precisei aprender a me defender muito cedo! — ela falou, então parou me olh