CAPÍTULO 117 Don Antony Strondda Acordei e vi aqueles olhos verdes me observando. Sorri e me ajeitei na cama, puxando a Fabiana para mim. — Bom dia... — Bom dia, bela mia! Acordou cedo. — Você não vai acreditar numa coisa... — ao ouvir aquilo me sentei na cama, tinha algo errado. — Diga logo, não me assuste, babene? — Estou com vontade de comer babiroba... — falou baixinho. — Comer o quê? — Gabiroba... uma frutinha que a gente encontrava bastante nas ruas, e muitas vezes foi o nosso café da manhã! — E, como é? Não me lembro de comer isso! — fiquei pensando longe. — É parecida com jabuticaba, mas é laranja. — Puxa, teremos que procurar, mas vamos tomar um café, primeiro! — falei e ela sorriu. — Claro, foi apenas uma lembrança... Enquanto ela se vestia, recebi uma ligação do meu soldado, informou que os pais e o irmão da Fabi vieram. — Sua família está aqui! Deixei que entrassem! O problema é que me lemb
CAPÍTULO 118 Rebeca Prass Duarte Eu não sei o que o Enzo tem. Esse jeito dele, já estou acostumada, as vezes eu gosto, outras eu odeio, porém vida que segue. Mas tem algo novo nele, que não entendi o que é; vou descobrir. — Estou pasma! Meu marido chato e possessivo “deixou”, eu usar vestido e ir na boate! O que está aprontando, hein? — perguntei dentro do carro, a caminho da boate. — Você só precisa se comportar. Esse vestido não é vulgar, nem muito fechado! E, não se aproxime de homens, todos sabem que agora é minha mulher, vai ficar perto de mim! — me deu uma olhada e assenti, ele não precisa saber agora, que continuo a mesma e não pretendo obedecer, apenas entendi como lidar com ele, e um dos truques é se fazer de sonsa para atacar na hora certa, então me calei. . Quando chegamos na boate, Enzo grudou na minha cintura, dei uma olhada pra ele, mas não se importou, caminhou abraçado comigo, não entendi. Começou a ficar chato, andar grudada nel
CAPÍTULO 119 Rebeca Prass Duarte Ele ergueu as minhas pernas em algo mais em cima, e ouvi o barulho de algo abrindo e prendendo os meus tornozelos de forma muito firme, eu mal conseguia mexer. O seu olhar safado me fez encará-lo, estiquei o corpo como dava na cadeira e respirei devagar, sentindo os dedos dele passarem pelo meu pescoço, agora era suave. — Agora a minha diaba está presa! — Cuidado... — Porquê? — foi por trás de mim e agora foram as duas mãos no meu pescoço e nos meus cabelos, respirei devagar, de forma alguma demonstraria algum medo. — A gente sempre pode se surpreender, não é? — sorri sarcasticamente. — Acontece que agora não pode fazer nada, está vulnerável! — sussurrou no meu ouvido. — “Agora”... é raso demais, curto demais, marido! Daqui à um segundo o agora será o segundo passado, e daqui um pouco teremos um novo presente, que no momento é o nosso futuro! — Gargalhou. — Merda! Eu esqueci que você fica
CAPÍTULO 120 Fabiana Prass Strondda (Semanas depois) Hoje o Antony não desceu..., mas pulou da cama, assim que o despertador tocou: — Está na hora Fabi, se a gente demorar, vai se atrasar, e podemos perder a consulta! — Diz ele preocupado, andando pelo quarto, procurando as nossas roupas como se elas fossem fugir dali. — Calma, Antony! Tenho horário agendado, e ainda falta... — olho no relógio. — Uma hora e meia para o nosso horário! — Falo para ele de olhos arregalados ao me sentar na cama, e não consigo esconder o sorriso ao ver a ansiedade dele. — Estou tão ansioso, amore mio... quero ver o que é o bebê, e como está! Nem consegui dormir direito esta noite. — Calma... Vendo o apavoramento dele, decidi logo levantar, tomei um banho, e me arrumei para a consulta. Nem vi quando foi que ele se arrumou, pois já estava pronto, me esperando para o café. Tomamos o nosso café, escovamos os dentes, e Antony não perdeu tempo, me acelerando, com medo de perder a consulta. — Amore mi
CAPÍTULO 121 Don Antony Strondda Fiz questão de chamar todos da famíglia para prestigiar o nosso bambino, parece que eu já sabia que era um rapaz, tenho tantos planos pra ele... A casa entrou em festa, e até o Salvatore veio, ficou um pouco isolado, e ficava observando tudo, mas não deu problemas. Com o bebê sendo menino, preciso ficar com os olhos ainda mais abertos na Fabi, tenho muitos inimigos nesse meio, que odiariam que o nosso bambino crescesse. Sendo homem, assumiria a Itália facilmente. — Observando o movimento, Don? — Alexander se aproxima com uma taça de vinho, e encosta na mureta junto comigo. — Sim... gosto de observar! — peguei a taça. — Eu gostaria de ver a data do casamento, se é possível que eu verifique isso com a sua irmã?! — olhei bem pra ele. — Então, tem certeza que quer se casar com ela? Infelizmente o seu pai já se foi, você não tem a obrigação de manter o acordo, já que foi ele quem fez, com o meu pai! — Siciliano ficou olhando longe. — Alex? Alexan
CAPÍTULO 122 Enzo Fernandez Duarte (1 dia antes do chá revelação) Olhando ela de costas naquela janela, fico pensando porque ela não é tão calma assim, comigo. Já tivemos algumas conversas e já tentei me aproximar, mas a Rebeca não é do tipo fácil de lidar e por mais que eu tente, eu sei que também não sou. Parece que só a domino no sexo. Ela soltou os cabelos e balançou conforme o movimento do seu corpo, a sua cintura continua fina, porém o seu quadril aumentou. Rebeca está ficando com um corpo mais gostoso a cada dia. — O que tanto me olha? — me assustei ao perceber que ela estava falando comigo. — Estou pensando: “porque você não é tão calma, quando está comigo?” — Estou com você! Ou está vendo mais alguém aqui no quarto? — sorriu encostando de costas na janela, mordendo o lábio... essa diaba adora me provocar. — Você sempre ataca, é até estranho te ver tão calma aí na janela! — Olhou pra fora. — Precisei aprender a me defender muito cedo! — ela falou, então parou me olh
CAPÍTULO 123 Don Antony Strondda Não deixei que a festa parasse, meus homens deram um jeito em tudo e vi que o Maicon estava numa conversa mais séria com os meus sogros, já até imagino o que seja. Eles já sabem sobre o meio em que vivemos aqui, mas nunca haviam visto nada sobre a máfia ou o que envolve, agora viram. Fabiana demorou a voltar, e agora precisei beber suco. Não gosto de pedir nada a ela, mas foi necessário vê-la dentro de casa, um dos soldados estava logo atrás; estava segura. . Me aproximei de Salvatore, encostei na mesa onde ele estava e perguntei: — Qual a sua, hein? O que pretende defendendo a minha mulher? Primeiro ajudou com a Rebeca, e agora foi com a Fabiana... — Fui bem treinado! Se fosse você me daria uma oportunidade de entrar na equipe, posso ser muito útil! — fiquei parcialmente virado ao oposto dele, olhando na mata. — Não confio em você! — Nem deveria confiar..., mas te digo que não é de mim que deve temer,
CAPÍTULO 124 Enzo Fernandez Duarte — Demorou, está tudo bem? — Rebeca perguntou quando saí do escritório do Don. — Tudo ótimo! Já acertei tudo e segunda-feira você começa o treinamento! — ela sorriu e bateu palmas. — Caramba! Você vai cumprir de verdade! — me abraçou, quase me derrubando no jardim, permaneci sério, mas a abracei da mesma forma. — Foi o combinado! Vamos pra casa! — ao me virar com ela vi que muitos nos olhavam, mas não liguei. . . Segunda-feira de manhã: . . — Nossa! Acordou animada, né? — olhei para Rebeca que estava linda, de lingerie e escolhendo uma roupa. — Estou ansiosa! Quer escolher a roupa? E, de preferência uma que você não rasgue, para eu não precisar voltar embora com uma das suas, outra vez? — olhei para as peças nas mãos dela e pensei bem. — O que gostaria de vestir? — sentei melhor na cama. — ela ergueu uma peça. — Eu pensei em usar uma calça de couro preta, um salto baixo e...