CAPÍTULO 137 Enzo Duarte (Na noite seguinte) — Você parece pior, grávida! — rocei a barba na pele dela. — Claro que não, é impressão sua! — cochichou no meu ouvido. — Eu vou rasgar a tua roupa... — fui por cima dela. — Não se atreva, ou eu vou complicar ainda mais a tua vida! — joguei meu corpo do lado do dela, desanimado. — O que quer, agora? — Nada... só dormir mesmo! Boa noite... A maledetta deitou de lingerie vermelha, e parecia ter um rastreador de perigo no seu corpo, porquê eu não consegui nem encostar. — Você vai parar de trabalhar, não é? — passei as mãos nas suas costas, vi que gostou. Não quis insistir em seduzi-la, se não quer, não quer. — Não vou parar de trabalhar! Sou cuidadosa, nunca me acertaram! — falou devagar. — Nas missões, não vai, né? Porque é muito perigoso, se leva um tiro, ou então alguém te ataca? Se jogarem adagas ou facas? Não, não dá... vou avisar o Don sobre isso! — pensei um pouco mais. —
CAPÍTULO 138 Rebeca Prass Duarte A minha vida não poderia ter ficado melhor. Não por eu ter conseguido vencer o Enzo nas provocações, por que isso não aconteceu..., mas porque eu gosto dessa briga constante de “poder” em que vivemos, porque isso deixa a nossa jornada leve e divertida. Ele também não ganha todas as vezes, posso dizer que já o torturei muito nesse meio tempo, e a parte mais divertida é quando chego nas missões da máfia metendo tiros, e ele nunca descobre como, mas isso é um segredo meu. Somos dois imprevisíveis, as vezes nos amamos e as vezes fazemos muito sexo, embora ele tenha se controlado um pouco, agora que a minha barriga está imensa, mas é só um pouco! . Deitados na rede aqui de casa, ele gargalha conversando com os bebês, o Miguel e a Heloá, que estão agitados: — Eles estão transformando a minha barriga numa montanha russa. — Será que também brigam na barriga? Porquê olha o que fazem, parecem mudarem de lugar const
CAPÍTULO 139 Enzo Duarte — Puta que pariu! Você agitou as crianças! — briguei com a Rebeca enquanto andávamos até o carro. — EU NÃO FIZ NADA! E PARE DE ME AGITAR, E VOCÊ QUEM ESTÁ AGITANDO! AHHHH, MERDA, ENZO, ISSO DÓI! — abri a porta e a ajudei entrar, mas ela estava me assustando. Eu andava ansioso, e a cada respiração diferente da Rebeca, eu averiguava a situação. — Enzo! ENZOOO! — Gritou a Rebeca, quando sentiu mais dores. — O quê foi? Vai nascer, já? — Perguntei apavorado. — Vai nascer! — Falou respirando com dificuldade, fazendo o desespero tomar conta de mim, e comecei a andar de um lado para outro sem saber o que fazer, em volta do carro. — Droga, você deveria ter ficado em casa de repouso! — Enzo, pelo amor de Deus... agiliza, e vê se para de andar como um pinto tonto, que a minha irritação vai acelerar o parto, e acho que tá... AÍ, AÍ... TÁ NASCENDO, CORRE! — Gritou a Rebeca, fazendo eu acordar do transe, e correr com ela para o hospit
Epílogo Narração da autora Para Rebeca e Enzo, a vida se tornou uma maratona constante. A vida daquela família é uma loucura, com dois bebês pequenos e a perigosa vida na máfia italiana, não é algo para qualquer um, e Rebeca também é bem diferente do restante da família, então isso se encaixou perfeitamente a ela. Esse casal não vai mudar nunca, os altos e baixos fazem parte do cotidiano deles, e não teria graça se não fosse exatamente assim. Heloá tem um gênio mais forte que Miguel, e Enzo vive repetindo que ela é a cara da Rebeca, e Miguel é mais comportado. . Maicon se deu bem na máfia, e ultimamente trabalha num cargo melhor, como braço direito do Don. Desde que chegou colocou os olhos em Maria Eduarda, irmã do Enzo. Porém o Hélio logo no início o cortou, e ele acabou se afastando. Com as idas na boate conheceu várias mulheres, porém nenhuma delas chamou a atenção. Quem sabe num livro futuro eu venha a contar mais sobre isso, porquê o próxi
CAPÍTULO 1 Don Antony Strondda Massageio parte da sobrancelha indo até o restante da minha testa com a ponta dos dedos. Aquela conversa me deixava completamente irritado, eu não suportaria por muito tempo. Era de manhã, e já o recebi no reduto fortificado, onde eu já degustava o meu Whisky... se eu perder o controle, nos resolveremos ali mesmo. — Esperamos o quanto deu, Don..., mas infelizmente o seu pai te entregou o posto definitivamente, e só estávamos esperando que ele levasse à sua mãe em viagem, ele à ama demais para permitir que sofra com essa situação! — tio Hélio fala, e se senta à minha frente. Embora eu o respeite muito, por ser casado com a irmã da minha mãe, e ser o consigliere do meu pai por tantos anos, fiquei irritado demais para me conter. Num impulso me levantei da cadeira, tirei a minha Taurus G2, calibre 9 mm e engatilhei. — DE QUE PORRA ESTÁ FALANDO? EU NÃO VOU ME CASAR, SERÁ QUE VOU TER QUE MOSTRAR COMO RESOLVO AS COISAS? — gritei, levantando e enfiei na sua
CAPÍTULO 02 Fabiana Prass — Mas, que droga! Por que me enganou dessa maneira? Já não basta ter me tirado do Brasil prometendo uma vida melhor? Agora também vai tirar proveito e me vender? — bati a mão no porta-luvas do carro, muito brava. — Eu ouvi falar bem da família Strondda! Depois que o pai dele assumiu, Roma ficou muito segura! Você deveria me agradecer, vai ter casa boa, comida boa, vai sair do meio do lixo... — Eu não sou interesseira, e você sabe disso! Vim para trabalhar, e não para me sujeitar à isso, imagina quando todos ficarem sabendo lá no Brasil! Se é que um dia vou ter o contato deles novamente, já que você fez o favor de perder os celulares da gente num “bag” no dia da venda! — falei já com a voz embargada... lembrar que tenho família e nem sei onde estão e como estão, é triste. — Agora tá feito! E acho bom obedecer, sabe que quando o Don quer uma coisa ele consegue, e se não facilitar é perigoso matarem a gente! — o olhei assustada. — Acha que ele faria isso,
CAPÍTULO 03 Don Antony Strondda Saio dos meus pensamentos quando alguém entra na sala VIP da boate. — Estressado, meu Don? — Susany passa as mãos nos meus ombros. — Vim ver se precisa de algo... — Ela está com aquela saia curta, estilo estudante que adoro. — Um pouco... hoje nem você vai tirar o meu stress! — Aposto que te faço relaxar... — falou de forma sexy e passou a mão no meu pau por cima da calça. — Hum... mão gostosa, Susany! Mas, hoje quero ficar sozinho. — me ajeitei na cadeira. — Tem uma coisa muito mais gostosa, aqui... — veio com a mão novamente e me irritei. — Saia, Susany! Se eu precisar dos teus agrados eu chamo! — falei mais firme, porém tentando não me irritar, pois amanhã acordarei cedo para ver a minha noiva, e pretendo estar de bom humor. Ela voltou chateada para o poli-dance, e então fiquei apenas olhando, por incrível que pareça tenho vontade de passar a noite com a Fabiana, aquela ragazza me intriga muito.
CAPÍTULO 04 Fabiana Prass Eu não consegui afastar o jardineiro, mesmo sabendo que estou noiva daquele Don egoísta. Mas o meu tio viu o pequeno beijo e tive problemas, ele só não me bateu porque eu ficaria marcada, mas ficou repetindo as mesmas coisas por um bom tempo. — Acho que o teu noivo, chegou! Ainda bem que não viu aquela pouca-vergonha que você fez mais cedo! — tio Amador, falou. Olhei para baixo e vi dois carros caríssimos encostando, então suspirei irritada que teria que vê-lo de novo. Quando desci encontrei com uma moça bem bonita, que me entregou um bilhete. — Sou a Laura, a irmã do Don! Vim buscar o seu documento, mas se quiser aproveitar e irmos provar o vestido, daí não fica sem ajustes no sábado... — Sábado? Este sábado? — questionei e comecei a ler o bilhete, me trazendo uma raiva imensa daquele homem. — Parece que sim... — observei os homens tirando sacolas do carro e não entendi. — O que está acontecendo? — Eu