Rebeca na boate

CAPÍTULO 53

Rebeca Prass

E mais uma vez estou aqui... trabalho como garçonete, mas vivo escondida atrás desses balcões, na área da limpeza. Sem contar que a maior parte da noite eu passo escondida no galpão, praticamente lustrando aquelas garrafas tão caras de bebidas de ricos.

— Não vai para o bar, hoje? — uma garçonete com uma roupa minúscula pergunta ao entrar na despensa da boate.

— Estou ocupada, não vê? — fechei a cara, pois estou cansada de perguntas com segundas intenções. Estou agachada numa pilha de coisas para limpar, mal conseguem me ver e ainda conseguem zombar.

— É por isso que vai continuar aí! Além de vir trabalhar toda ridícula com essa roupa de mendiga, ainda é arrogante! Não vai conseguir agradar cliente nenhum! Quem vai te querer? — Ao ouvir a sua frase, a minha vontade era de matar com uma pancada daquela garrafa esquisita que eu segurava. Se não custasse uma fortuna, eu a atacaria.

Mas, claro que eu não deixaria barato, e voei naquela
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