CAPÍTULO 46 Fabiana Prass — O que aconteceu, Fabi? Porque o Don está tão esquisito e tinha as mãos sujas de sangue? — Rebeca procurava por sangue em mim, apavorada. — Ele matou um homem! — ela levou as duas mãos até a boca. — Jesus, amado! Porque? — Eu não sei, não entendo... era um jantar estranho, todos homens, todos me olhavam como se eu fosse um pedaço de carne à ir para a grelha, e no outro instante eu só cochilei um pouquinho no banheiro e acordei com o vestido parcialmente levantado, estava meio enrolado, alguém o fez. — Não acredito! E, quem foi? Alguém te atacou? — chegou perto de mim. — Eu não sei..., mas o imbecil foi pego pelo Don, e ele foi agredido até a morte! O Don disse que o cara estava entre as minhas pernas, eu nem sei o que aconteceu! — Por isso ele estava furioso! Eu também mataria o cara no lugar dele! — Meu Deus, Rebeca! — Irmã... você se casou com o Don, e não conhece as regras da máfia? Eu não
CAPÍTULO 47 Fabiana Prass Olhei para o seu rosto sério ao me dizer: — Eu sei que estava aqui..., mas as vezes eu sinto que não devo me aproximar. — Tem razão! — Tenho? — me aconchegou em seus braços e senti os seus lábios beijando o centro da minha cabeça. — Você me machuca às vezes. Fiquei chateada como falou comigo, embora eu tenha entendido. — Antony se afastou o suficiente para olhar nos meus olhos, colocou a mão sobre o meu ombro e fiquei esperando a próxima cobrança. — Nem eu me entendo, acredito que não será você a me entender. Mas está tudo bem... vai ficar tudo bem! Já tenho o controle novamente. — Deslizou a mão sobre a pele desnuda do meu braço. Fiz como ele, e deslizei a minha mão também sobre a pele dele. Eu sei que ele me tratou mau por causa de uma roupa, mas o que posso fazer? Quando sinto necessidade em estar com ele. Juntos temos uma sintonia tão grande, que não vi quando foi que os beijos começaram e onde fora
CAPÍTULO 48 Fabiana Prass Sinto a cama afundar e quando olho no seu rosto, ele me encara! Coloco a mão no seu braço outra vez, e ele a segura, dá um beijo, e a coloca no seu peito, fechando os olhos, ele quer o meu toque, e eu dou a ele o que ele quer... — Quero te beijar, eu quero mais de você! Muito mais... eu quero tudo! — Disse ele, e nem precisou dizer duas vezes, ele se aproxima, pego o seu rosto e trago a sua boca para a minha. O nosso beijo é voraz, quente... Eu me grudo nele, me esfrego sentindo um calor nascer de novo dentro de mim, e adoro sentir a sua ereção roçar no meu clitóris. — Porra! — Ele aperta a minha cintura e abro mais as pernas. Deixo a sua ereção deslizar e rebolo, fazendo um afago tentador na minha boceta encharcada. — Puta que pariu! — Ele repete. — Vem chupar o meu pau, vem? — Ele pede, e eu estava louca, já... esperando por esse momento... Deitou na cama, e eu fui ao encontro do seu pau, com um fogo absurdo! Parecia que o seu p
CAPÍTULO 49 Don Antony Strondda O meu celular está tocando, estou exausto, evito abrir os olhos. O barulho insiste em me acordar, resolvo olhar na tela e vejo que é o Enzo, então é melhor atender. — Diga, primo! Você vem para a boate, hoje? — Não. Já adiantei muita coisa, posso continuar amanhã! — Ok. É que estamos precisando de garçonetes novas, se ainda quiser mandar aquela baixinha, pode mandar! — Cara, não chame ela dessa forma, a moça é esperta! — gargalhou. — Não vou dizer mais nada! — Eu vou ver se ela quer, então estará aí as dezenove! — Tudo bem, se ela não vier vou abrir uma vaga! — Certo! — Tchau, primo! — Tchau! — desligo e me ajeito. Vejo que a minha ragazza não está na cama, levanto para me vestir e a encontro na cozinha. — Nem adianta brigar comigo, porque eu já terminei o jantar! Eu estava com vontade de comer escondidinho de carne como a minha mãe faz, e a Rebeca, me ajudou, então... — eu a cortei com um beijo. — Cunhada, se quiser trabalhar, o seu horá
CAPÍTULO 50 Don Antony Strondda Hoje vim para a boate decidido a resolver muitas coisas. Estou cansado de sentir que a Susany é um problema, quando eu sei que não é, então eu irei investigar isso a fundo. Hoje, também instalariam a barra vertical que mandei colocar no meu quarto. Quero ver a Fabiana dançando poli-dance só pra mim. Na boate: Cumprimentei o Enzo, e estranhei a sua cara de descontentamento. — O que foi, primo? Algo está errado? — perguntei ao entrarmos na sala VIP, e eu fechar a porta. — Temos dois assuntos para conversar, bem importantes! — sentei na minha cadeira, movi as sobrancelhas, esperando que continuasse. — Fale, sou todo ouvidos! Estou centrado o suficiente, hoje... nada vai me tirar do foco. — ergui as duas pernas cruzadas numa banqueta, enquanto ele nos servia uma bebida. — Primeiro... a sua cunhada é muito largada, não chama a atenção de ninguém! O certo seria dar um adiantamento a ela para comprar roupas, a mulher usa
CAPÍTULO 51 Susany (Contém gatilhos) Eu não aguento mais ficar presa nesse quarto. O Antony pensa que me deixando aqui vai me esconder da sua esposinha ridícula, mas eu darei um jeito de contar a ela que o filho que eu espero é dele, embora eu saiba que não seja, porque eu mesma programei isso. Fiz questão de ficar grávida do soldado Matias, porque é bem parecido com o Don, então ninguém vai desconfiar. O problema é que estou farta de ficar aqui, o meu plano não está dando certo, e ele não acreditou totalmente em mim, nunca vem me ver. Quando avisaram na portaria que um homem queria subir, eu logo arranquei a roupa que eu estava e coloquei uma camisola, sem sutiã, nem calcinha. Baguncei os cabelos e passei perfume. Abri a porta empolgada, mas quase fiquei sem ar quando vi quem era... — Matias? O que faz aqui? Eu não passei esse endereço... — eu mal terminei de falar e o soldado entrou e enfiou a mão no meu pescoço. Ele estava sem controle, assim como
CAPÍTULO 52 Don Antony Strondda Sem reação, continuei na beira da porta. — Entra! Andei treinando alguns movimentos na parte da tarde... — convidou Ela, com aquele sorriso safado no rosto. Eu não quis decepcionar, então entrei. Ela colocou a mão no meu peitoral e me empurrou levemente, mas, como com ela eu me deixo levar, acabei sentando na cama conforme me conduzia. — Esse roupão está cobrindo demais! — comentou com um tom baixo, e fechei os olhos, ao sentir a maciez da sua mão me despindo... como pode ser tão diferente quando estou com ela? Fui surpreendido com um beijo, e por mais tenso que eu estivesse, com ela eu relaxei. As minhas mãos apalparam com gosto a sua bunda, ela estava perfeita naquela lingerie preta. Mas, em seguida ela se afasta me deixando com um gostinho de “quero mais”, e caminha sensualmente a alguns passos de mim. Fico observando, prefiro não comentar nada, deixarei que ela me conduza por agora. Ela aperta um botão e começa a tocar
CAPÍTULO 53 Rebeca Prass E mais uma vez estou aqui... trabalho como garçonete, mas vivo escondida atrás desses balcões, na área da limpeza. Sem contar que a maior parte da noite eu passo escondida no galpão, praticamente lustrando aquelas garrafas tão caras de bebidas de ricos. — Não vai para o bar, hoje? — uma garçonete com uma roupa minúscula pergunta ao entrar na despensa da boate. — Estou ocupada, não vê? — fechei a cara, pois estou cansada de perguntas com segundas intenções. Estou agachada numa pilha de coisas para limpar, mal conseguem me ver e ainda conseguem zombar. — É por isso que vai continuar aí! Além de vir trabalhar toda ridícula com essa roupa de mendiga, ainda é arrogante! Não vai conseguir agradar cliente nenhum! Quem vai te querer? — Ao ouvir a sua frase, a minha vontade era de matar com uma pancada daquela garrafa esquisita que eu segurava. Se não custasse uma fortuna, eu a atacaria. Mas, claro que eu não deixaria barato, e voei naquela