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Emaranhados de Segredos: Uma Descoberta Inesperada

Uma semana se passou desde que minha amiga conseguiu me entregar o celular, terminei de ler o livro que Eduardo me entregou e eu agradeci mentalmente por isso.

Quando finalmente meu marido saiu para trabalhar eu corri para ligar o celular para conversar com a minha amiga, quando recebi uma ligação, achei estranho, pois só minha amiga tinha esse número, mas mesmo assim eu resolvi atender.

— Olá! – A pessoa disse.

— Olá, quem está falando por favor? – Ouço o sorriso da pessoa.

— E então já eu o livro?

— Eduardo? – Perguntei  nada convicta.

— Exatamente, eu peguei o seu número com a sua amiga, espero que não se importe. – Preciso falar sério com a Anny.

— Já li sim, obrigada por me enviar o livro.

— Então eu vou te enviar um outro mais tarde, peça a sua governanta para pegar, espero que goste.

— Não quero ter problemas com meu marido.

— Fique tranquila, é só para o seu entretenimento, eu soube que você não pode sair de casa, então espero que leia para não se sentir entediada. – Não tenho só que conversar com a Anny e sim soca-la.

— Obrigada, preciso ir agora. – Nem espero que ele responda e já desliguei.

Desligo o telefone e desço para ajudar Bárbara com as coisas, ela como sempre me pediu para descansar um pouco, mesmo contragosto vou para a cozinha e  começar a preparar o almoço para ajudá-la. Enquanto preparava a comida aproveitei para limpar a cozinha e quando tudo estava pronto Bárbara e eu sentamos para almoçar.

— Assim que acabarmos, você pode descansar um pouco e deixar que eu limpe as coisas.

— Muito obrigada Bárbara. – Agradeço a ela que sorriu.

Aviso  que minha amiga mandará algumas coisas para mim mais tarde.

A televisão não era ligada a tempos, então resolvi ligar um pouco para assistir  e acabei cochilando, acordei com a voz de Olavo reclamando por eu estar dormindo no sofá.

— Já te disse que na sala não é lugar de dormir. – Ele diz parado em minha frente.

— Me desculpe, estava assistindo televisão e acabei dormindo aqui.

Quando olhei para o lado vi o irmão de Olavo me encarando com cara de reprovação, fala sério, me levantei rapidamente,me ajeitei e cumprimentei os dois e fui direto para a cozinha.

— Desculpa Jane, estava atarefada e quando vi os dois já tinham entrado. – Ela se desculpou e eu disse que estava tudo bem.

Os dois se trancaram no escritório e eu fui tomar um banho e trocar de roupa, quando retornei Olavo me pede para pôr a mesa do jantar e eu voltei para a cozinha, sinceramente esse é o cômodo que eu fico mais presa, fui para a adega e rezei para pegar o vinho certo, pois não estava afim de levar bronca, os chamei para jantar e para minha surpresa eles elogiaram o jantar e a escolha do vinho, respirei aliviada. Fábio e Olavo ficaram conversando por um bom tempo e finalmente ele foi embora, ele chamou Bárbara e entregou a chave do quarto para que ela limpe.

— Jane, só a Bárbara tem autorização para entrar na sala, entendeu? – Ele olhou para mim e eu assenti.

Tomara que minha amiga envie a minha câmera, pois preciso tirar fotografias das provas.

Finalmente Olavo decide dormir e agradeço por ele estar cansado, Bárbara vai lá fora e volta com uma nova caixa e eu vou correndo para o quarto de hóspedes quando abri a caixa a câmera estava lá e tinha um livro também, procurei pelo bilhete e assim que encontrei comecei a ler.

Espero que você goste desse livro, simplesmente acontece, eu não tinha na minha biblioteca então ele é novo. Se ainda não leu depois me conte o que achou. 

Com carinho Eduardo.

Me pergunto o motivo dele estar preocupado comigo, sendo que nem nos conhecíamos. Liguei o celular e enviei mensagem para minha amiga que rapidamente apareceu.

“Oi, amiga, você recebeu a caixa?” – Ela perguntou.

“Recebi sim, obrigada e aliás que história é essa de você ter dado meu número para o Eduardo e ainda ter dito a ele que não saio de casa.” – Ela demorou um pouco para responder.

“Eu menti por acaso? Eduardo me procurou para fazer mais perguntas sobre você e por isso eu respondi.”

“Você é muito cara de pau, agora me deixe voltar, pois se Olavo acorda vai querer saber o que eu estou fazendo.” – Digo que me manda um emoji irritada.

“Não vejo a hora de você se livrar disso.”

“Eu mais do que ninguém quero me livrar de tudo isso, mas só poderei fazer isso estando aqui.”

“Então tá, espero de verdade que você consiga e lembre que eu estou aqui para te ajudar.”

“Eu te amo amiga.”

“Eu te amo mais.”

Desligo o celular, escondo todas as coisas e vou para o quarto, agora parece que o sonho da liberdade está bem mais próximo do que eu imaginava, deito para dormir e durante a noite sonho com Eduardo o que é uma coisa estranha já que só o vi uma única vez. No dia seguinte Olavo saiu para o trabalho e quando constatei que ele realmente não voltaria peguei a chave com Bárbara e comecei a vasculhar todas as gavetas e tirar fotos de todos os documentos, eu preciso xerocar alguns papéis, mas como se o escritório vive trancado? Olhei para o quadro da esposa falecida de Olavo, nossa! Ela era tão linda, é uma pena ter cometido suícidio. Fiquei um bom tempo olhando para a sua imagem e resolvi tirar uma foto, assim que o flash bateu no quadro eu vi que tinha uma carta presa atrás e mesmo achando que era errado eu peguei ela, Bárbara chegou e rapidamente escondi a carta.

— Bárbara, será que eu conseguiria sair sem que Olavo soubesse? – Pergunto a ela que pensa um pouco para responder.

— Bem que eu gostaria de te ajudar, mas os seguranças são como cães de guarda e eles contariam para Olavo com certeza. – Droga e agora eu precisava que vida de merda é essa que eu fui me meter.

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