Alejandro— Fala, Marina! — Alejandro pediu com o punho cerrado.— Tem algum tempo que Helena vem se queixando da sensação de ser observada. Fiquei preocupada, por isso pedi para ela te contar, mas pelo visto ela não fez. — Terminou suspirando. Ele agradeceu a ela e levantou. Foi direto para o quarto da mulher que toma todos os seus pensamentos ao dormir e acordar. Lembrou de mais cedo quando ela disse que queria falar com ele, mas seu ciúmes foi tão idiota que a tratou super mal. Entrou sem bater, a encontrou deitada em forma fetal. Ele sabia que ela não estava dormindo e sim chorando em silêncio.— Helena! — Chamou. Ela ouviu sua voz e virou. Ela parecia assustada.— O quê faz aqui? — Perguntou enxugando as lágrimas.— O quê acredita que eu faria ao saber quase foi atropelada?— Não precisava se deslocar até aqui, não quero incomodar.— Justo! Sei que está assim por causa de mais cedo. Naquela hora que quis falar comigo, era para contar sobre o fato de sentir que está sendo vigiada?
Helena— Helena, por favor! — Pediu ofendido.— Eu disse que não, Alejandro, não insista. -— Respondeu decidida. Amanhã é o baile de aniversário do seu namorado, será a fantasia, ele está insistindo em pagar a dela, contudo, ela não se sente bem em aceitar isso. Ele está chateado, nunca precisou implorar para comprar algo para uma mulher, pelo menos agora. Se fosse de sua vontade, sempre a presentearia com algo.— Tudo bem, não insisto mais. — Não fez questão de esconder seu desapontamento. Helena foi até ele e sentou em seu colo.— Não fique chateado comigo, eu sou assim, então, me machuca que não goste do meu jeito.— Não é nada disso, se você deixasse eu lhe presentearia sempre.— Tudo bem, pode fazer isso, mas não exagere, você me conhece, sabe que para mim menos é mais.— E a fantasia?— Isso não seria um presente, comprar a minha fantasia não abro mão.— Tá bom, teimosa. — beijou os lábios dela — Pelo menos sabe qual é sua fantasia?— Ainda não, sairei hoje com Nina para escolher
— Porque ainda não está arrumado? — Pablo indagou a Alejandro quando entrou em seu quarto.— Por causa da fantasia que Helena escolheu. — Respondeu carrancudo.— Pediu para ela escolher?— Sim, para irmos combinando. — Não me deixe mais em suspense, qual foi a fantasia?— Guerreiro viking! — Mostrou. Pablo gargalhou gostoso, colocando a mão na barriga.— Não achei graça.— Porém eu achei.— se levantou da cama — Acho melhor adiantar o lado, pois se estão combinando, se sua roupa é assim, imagina a dela.Assim que Sanches se atentou, se arrumou em dois tempos. Se olhou no espelho admirando suas tatuagens falsas.— Não ficou tão ruim. — Disse. Ambos chegaram a festa e o aniversariante foi parado por um dos convidados.— Parabéns Sanches, excelente festa.— Ele respondeu com educação, mas sua mente está em sua namorada. Haviam muitos fotógrafos espalhados por todo o salão ao ar livre. Ele sabia que amanhã estaria em todos os jornais da cidade e talvez do mundo, no entanto, por não está li
— Bom dia, mãe! — Alejandro saudou entrando na sala de jantar, logo em seguida beijou a bochecha dela.— Bom dia, filho! Onde está Helena? Vim passar o dia com vocês.Ele sorriu em contentamento. Sua mãe realmente gosta de sua mulher, muito diferente do tratamento que dispensava a sua falecida esposa. Ele pensava em como a intuição de uma mãe nunca falha. Se ele tivesse escutado naquela época não passaria pelas provações que passou. Somos reféns de nossas escolhas! Pensou.— Ela saiu cedo, faculdade. — Terminou comendo as tortilhas de batata com um sorriso imenso. A comida lhe lembrou a sua amada, não tem como não abrir seu melhor sorriso.— Parece que a noite de vocês foi muito boa. — Dona Inês comentou com um sorriso malicioso.— Dona Inês, dona Inês, não pergunte se não quer ouvir a resposta. — Alejandro gargalhou ao ver a cara de espanto de sua mãe. — Me respeite garoto, sou a sua mãe! — Ralhou. Ele se levantou e beijou o tipo da cabeça de sua genitora.— A senhora tem todo o meu
— Filho, levanta daí e nos conta o que está acontecendo. Porque Hele a saiu daqui daquele jeito, e porque está tão chateada contigo? — Inês perguntou com o coração nas mãos. Como mãe, ela consegue sentir a dor de seu filho, e isso lhe entristece, pois está de mãos atadas.Os presentes se sentiam da mesma forma. Yolanda, Javier, Jorge e Pablo se juntaram para saber o resultado do exame, não poderiam imaginar que acabaria desse jeito.Pablo observava seu amigo astutamente, botando o semblante carregado de dor. Ele viu apenas uma vez esse olhar, quando Alejandro descobriu que sua falecida esposa matou seu filho no ventre. Por isso ele está em silêncio, dando o apoio que precisa, pois sabe que no momento certo ele os contará o que aconteceu.— O resultado do exame saiu? — Jorge Inquiriu nervoso.— Sim, ela não está doente. — Respondeu ainda de cabeça baixa.— Isso é bom, não é? — Yó disse fechando o sorriso ao ver as lágrimas brilhando nos olhos do seu patrão.— Quero saber porque minha am
Helena se levantou do chão ,pela terceira vez. Isso mesmo é a terceira oração que ela faz no dia. Hoje foi sua folga então a mesma aproveitou pra ter esse contato com Deus. Ela sabe que andou muito displicente, que precisa voltar às boas práticas na sua vida.Depois da oração ela sentiu uma paz tão grande e uma necessidade muito forte de ver o seu amado.— Yó, meu amor! — Chamou. Não precisou de muita coisa para a cozinheira saber o que Helena procurava.— Ele está no escritório!— Virou vidente? — Não, você é uma mulher transparente. Agora vai lá ver o seu homem.Helena saiu quase que correndoz chegou no escritório e abriu a porta. Como sempre não perdeu o hábito de abrir sem bater. Quando entrou no ambiente ele estava com a cabeça baixa, não sei se ele sentiu a sua presença ou seu perfume, Alejandro levantou a cabeça na velocidade da luz. Ela viu seus olhos vermelhos, mas não quis comentar por que ele estava chorando.— Oi! — Ele saldou.— Oi! — Ela rebateu se aproximando e sentand
— Mandou me chamar, senhor Sanches? — Paolo indagou entrando no escritório. Faz duas semanas que ele começou no trabalho e está amando. Alejandro ajudou ele, sua esposa e filho. Os tirou da rua. O casal foi engando com uma proposta e emprego, mas quando chegaram aqui, foram deixados na rua da amargura. Alejandro e Helena os viram no banco da praça e os ajudaram. Hoje, sua esposa trabalha na mansão e Paolo na empresa. — Quero saber como você está no trabalho e em sua nova casa?—Está uma maravilha ,sei muito bem desempenhar o meu papel na administração, e em casa está uma maravilha, tenho apenas que agradecer.— Disponha! — Sanches respondeu sorrindo — Era só isso, quando sair avisa a Helena que quero fala com ela.Seu novo colaborador anuiu e logo em seguida saiu, mas antes segurou a porta para a futura esposa de seu patrão entrar.Alejandro a fitava com admiração, amor e cumplicidade.— Eu já lhe pedir que, quando estivermos aqui na empresa não deve me olhar assim.— Não consigo res
— Amiga! — Nina falou animada, quando viu Helena se aproximando da sua mesa.— Oi, minha linda!— Eita, eu faço essa saudação calorosa, e você me dá isso! — A morena disse apontando para ela, irritada.— Desculpa, minha dengosa. — Helena respondeu rindo pela primeira vez desde que se chateou com Alejandro.— Sua sorte é, que te amo.— Que bom! Na verdade, eu não fiz por que quis, é que estou um pouco chateada, fora que ainda não me acostumei com aquele armário ali. — Apontou para o segurança que anda com ela vinte e quatro horas por dia.— Intendo, Lena, mas você sabe que ele está aqui com você, pela sua segurança.— É por isso que estou aceitando, mas isso não me impede de surta ocasionalmente. — Fez uma careta engraçada ao concluir sua fala.— Lena pare de enrolação, e me diga por que esta chateada!Muniz bufou antes de dá uma resposta.— Alejandro…— Qual foi a merda que ele fez agora? — Marina questionou cruzando os braços com uma carranca forçada, pois a vontade dela é de rir pela