— Bom dia, mãe! — Alejandro saudou entrando na sala de jantar, logo em seguida beijou a bochecha dela.— Bom dia, filho! Onde está Helena? Vim passar o dia com vocês.Ele sorriu em contentamento. Sua mãe realmente gosta de sua mulher, muito diferente do tratamento que dispensava a sua falecida esposa. Ele pensava em como a intuição de uma mãe nunca falha. Se ele tivesse escutado naquela época não passaria pelas provações que passou. Somos reféns de nossas escolhas! Pensou.— Ela saiu cedo, faculdade. — Terminou comendo as tortilhas de batata com um sorriso imenso. A comida lhe lembrou a sua amada, não tem como não abrir seu melhor sorriso.— Parece que a noite de vocês foi muito boa. — Dona Inês comentou com um sorriso malicioso.— Dona Inês, dona Inês, não pergunte se não quer ouvir a resposta. — Alejandro gargalhou ao ver a cara de espanto de sua mãe. — Me respeite garoto, sou a sua mãe! — Ralhou. Ele se levantou e beijou o tipo da cabeça de sua genitora.— A senhora tem todo o meu
— Filho, levanta daí e nos conta o que está acontecendo. Porque Hele a saiu daqui daquele jeito, e porque está tão chateada contigo? — Inês perguntou com o coração nas mãos. Como mãe, ela consegue sentir a dor de seu filho, e isso lhe entristece, pois está de mãos atadas.Os presentes se sentiam da mesma forma. Yolanda, Javier, Jorge e Pablo se juntaram para saber o resultado do exame, não poderiam imaginar que acabaria desse jeito.Pablo observava seu amigo astutamente, botando o semblante carregado de dor. Ele viu apenas uma vez esse olhar, quando Alejandro descobriu que sua falecida esposa matou seu filho no ventre. Por isso ele está em silêncio, dando o apoio que precisa, pois sabe que no momento certo ele os contará o que aconteceu.— O resultado do exame saiu? — Jorge Inquiriu nervoso.— Sim, ela não está doente. — Respondeu ainda de cabeça baixa.— Isso é bom, não é? — Yó disse fechando o sorriso ao ver as lágrimas brilhando nos olhos do seu patrão.— Quero saber porque minha am
Helena se levantou do chão ,pela terceira vez. Isso mesmo é a terceira oração que ela faz no dia. Hoje foi sua folga então a mesma aproveitou pra ter esse contato com Deus. Ela sabe que andou muito displicente, que precisa voltar às boas práticas na sua vida.Depois da oração ela sentiu uma paz tão grande e uma necessidade muito forte de ver o seu amado.— Yó, meu amor! — Chamou. Não precisou de muita coisa para a cozinheira saber o que Helena procurava.— Ele está no escritório!— Virou vidente? — Não, você é uma mulher transparente. Agora vai lá ver o seu homem.Helena saiu quase que correndoz chegou no escritório e abriu a porta. Como sempre não perdeu o hábito de abrir sem bater. Quando entrou no ambiente ele estava com a cabeça baixa, não sei se ele sentiu a sua presença ou seu perfume, Alejandro levantou a cabeça na velocidade da luz. Ela viu seus olhos vermelhos, mas não quis comentar por que ele estava chorando.— Oi! — Ele saldou.— Oi! — Ela rebateu se aproximando e sentand
— Mandou me chamar, senhor Sanches? — Paolo indagou entrando no escritório. Faz duas semanas que ele começou no trabalho e está amando. Alejandro ajudou ele, sua esposa e filho. Os tirou da rua. O casal foi engando com uma proposta e emprego, mas quando chegaram aqui, foram deixados na rua da amargura. Alejandro e Helena os viram no banco da praça e os ajudaram. Hoje, sua esposa trabalha na mansão e Paolo na empresa. — Quero saber como você está no trabalho e em sua nova casa?—Está uma maravilha ,sei muito bem desempenhar o meu papel na administração, e em casa está uma maravilha, tenho apenas que agradecer.— Disponha! — Sanches respondeu sorrindo — Era só isso, quando sair avisa a Helena que quero fala com ela.Seu novo colaborador anuiu e logo em seguida saiu, mas antes segurou a porta para a futura esposa de seu patrão entrar.Alejandro a fitava com admiração, amor e cumplicidade.— Eu já lhe pedir que, quando estivermos aqui na empresa não deve me olhar assim.— Não consigo res
— Amiga! — Nina falou animada, quando viu Helena se aproximando da sua mesa.— Oi, minha linda!— Eita, eu faço essa saudação calorosa, e você me dá isso! — A morena disse apontando para ela, irritada.— Desculpa, minha dengosa. — Helena respondeu rindo pela primeira vez desde que se chateou com Alejandro.— Sua sorte é, que te amo.— Que bom! Na verdade, eu não fiz por que quis, é que estou um pouco chateada, fora que ainda não me acostumei com aquele armário ali. — Apontou para o segurança que anda com ela vinte e quatro horas por dia.— Intendo, Lena, mas você sabe que ele está aqui com você, pela sua segurança.— É por isso que estou aceitando, mas isso não me impede de surta ocasionalmente. — Fez uma careta engraçada ao concluir sua fala.— Lena pare de enrolação, e me diga por que esta chateada!Muniz bufou antes de dá uma resposta.— Alejandro…— Qual foi a merda que ele fez agora? — Marina questionou cruzando os braços com uma carranca forçada, pois a vontade dela é de rir pela
Todos os presentes levantaram e aplaudiram Helena de pé. Seus colegas de turma se aproximaram e a abraçaram agradecendo pelas belas palavras e os professores não ficaram atrás. Chegou a hora de receberem os diplomas, cada um recebeu o seu com sorrisos, pelas mãos de um familiar. Alcançando a vez de Helena, esperou quem a entregaria. Olhou para a plateia e ninguém da sua família se levantou. Seu sorriso esvaneceu, todavia quando se virou novamente para o palco seus olhos cresceram de tamanho. O padre Thomas estava em sua frente com seu diploma em mãos. A mesma correu para ele e lhe deu um abraço apertado.— Eu… — Tentou falar, contudo não conseguia tamanha a sua emoção. — Entendo, filha. Você conseguiu, estou muito orgulhoso de você. Ela balançou a cabeça ainda chorando. O clérigo se desgrudou dela e lhe entregou em suas mãos a sua conquista. — Parabéns! — Saudou visivelmente emocionado.Helena volveu-se para a plateia e levantou o diploma, fazendo com que todos gritassem aplaudindo. El
O mundo seria um lugar melhor, se as pessoas se perguntassem com mais frequência: E se fosse comigo? Existir já é difícil, imagina viver em um mundo, que se corrompe facilmente. A questão não é a pessoa não querer existir, e sim que todos esses problemas tornam a vontade de viver insustentável, um trabalho penoso.Pensar sobre o amor parece até clichê, contudo não é importante quando se lembra que ele é um dos alicerces da vida. Mas ele não é a base? Bem, na humilde opinião da nossa nova psicóloga, o mesmo não pode ser a base. Um relacionamento não perdura por causa dele. Ele pode sustentar, contudo, não prolonga. Entretanto, ele é o laço que uni as famílias, os amigos e infelizmente existem muitos com carência desse lindo sentimento.Hoje foi o primeiro dia de Helena, em seu estágio no hospital público. E um dos mais difíceis que ela já passou. Fez com que tivesse esses questionamentos dentro dela mesma.O seu trabalho é atender crianças, adolescentes e jovens de baixa renda. O que
Para superar o fim de um relacionamento, é preciso começar uma intensa história de amor com você mesmo.Talvez você não concorde, com essas palavras, porém é a verdade.Para você amar outras pessoas, é necessário amar a si. Para você honrar o outro é necessário que honre a si exclusivamente.Infelizmente amar não é para todos, felizmente só os corajosos podem falar que realmente sentiram esse tal sentimento e puro e genuíno. Muitos fracassaram por que fizeram da forma errada. Um relacionamento precisa de mais de uma pessoa para dá certo.— Amiga! — Nina chamou pela terceira vez. Helena sorriu, porém, não abriu os olhos.— Quero dormir, Nina. — Bufou. — Fora de cogitação, hoje é seu grande, precisa levantar e começar a se arrumar.— Estou com preguiça, mau dormir a noite. — Confessou se apoiando na cabeceira da cama.— Por quê? — Alejandro não estava comigo.— De hoje não passa, dividirão a cama por muito tempo.— É o que me consola. — Dramatizou.— Que idiota, viu. — Se jogou do lad