— Mandou me chamar, senhor Sanches? — Paolo indagou entrando no escritório. Faz duas semanas que ele começou no trabalho e está amando. Alejandro ajudou ele, sua esposa e filho. Os tirou da rua. O casal foi engando com uma proposta e emprego, mas quando chegaram aqui, foram deixados na rua da amargura. Alejandro e Helena os viram no banco da praça e os ajudaram. Hoje, sua esposa trabalha na mansão e Paolo na empresa. — Quero saber como você está no trabalho e em sua nova casa?—Está uma maravilha ,sei muito bem desempenhar o meu papel na administração, e em casa está uma maravilha, tenho apenas que agradecer.— Disponha! — Sanches respondeu sorrindo — Era só isso, quando sair avisa a Helena que quero fala com ela.Seu novo colaborador anuiu e logo em seguida saiu, mas antes segurou a porta para a futura esposa de seu patrão entrar.Alejandro a fitava com admiração, amor e cumplicidade.— Eu já lhe pedir que, quando estivermos aqui na empresa não deve me olhar assim.— Não consigo res
— Amiga! — Nina falou animada, quando viu Helena se aproximando da sua mesa.— Oi, minha linda!— Eita, eu faço essa saudação calorosa, e você me dá isso! — A morena disse apontando para ela, irritada.— Desculpa, minha dengosa. — Helena respondeu rindo pela primeira vez desde que se chateou com Alejandro.— Sua sorte é, que te amo.— Que bom! Na verdade, eu não fiz por que quis, é que estou um pouco chateada, fora que ainda não me acostumei com aquele armário ali. — Apontou para o segurança que anda com ela vinte e quatro horas por dia.— Intendo, Lena, mas você sabe que ele está aqui com você, pela sua segurança.— É por isso que estou aceitando, mas isso não me impede de surta ocasionalmente. — Fez uma careta engraçada ao concluir sua fala.— Lena pare de enrolação, e me diga por que esta chateada!Muniz bufou antes de dá uma resposta.— Alejandro…— Qual foi a merda que ele fez agora? — Marina questionou cruzando os braços com uma carranca forçada, pois a vontade dela é de rir pela
Todos os presentes levantaram e aplaudiram Helena de pé. Seus colegas de turma se aproximaram e a abraçaram agradecendo pelas belas palavras e os professores não ficaram atrás. Chegou a hora de receberem os diplomas, cada um recebeu o seu com sorrisos, pelas mãos de um familiar. Alcançando a vez de Helena, esperou quem a entregaria. Olhou para a plateia e ninguém da sua família se levantou. Seu sorriso esvaneceu, todavia quando se virou novamente para o palco seus olhos cresceram de tamanho. O padre Thomas estava em sua frente com seu diploma em mãos. A mesma correu para ele e lhe deu um abraço apertado.— Eu… — Tentou falar, contudo não conseguia tamanha a sua emoção. — Entendo, filha. Você conseguiu, estou muito orgulhoso de você. Ela balançou a cabeça ainda chorando. O clérigo se desgrudou dela e lhe entregou em suas mãos a sua conquista. — Parabéns! — Saudou visivelmente emocionado.Helena volveu-se para a plateia e levantou o diploma, fazendo com que todos gritassem aplaudindo. El
O mundo seria um lugar melhor, se as pessoas se perguntassem com mais frequência: E se fosse comigo? Existir já é difícil, imagina viver em um mundo, que se corrompe facilmente. A questão não é a pessoa não querer existir, e sim que todos esses problemas tornam a vontade de viver insustentável, um trabalho penoso.Pensar sobre o amor parece até clichê, contudo não é importante quando se lembra que ele é um dos alicerces da vida. Mas ele não é a base? Bem, na humilde opinião da nossa nova psicóloga, o mesmo não pode ser a base. Um relacionamento não perdura por causa dele. Ele pode sustentar, contudo, não prolonga. Entretanto, ele é o laço que uni as famílias, os amigos e infelizmente existem muitos com carência desse lindo sentimento.Hoje foi o primeiro dia de Helena, em seu estágio no hospital público. E um dos mais difíceis que ela já passou. Fez com que tivesse esses questionamentos dentro dela mesma.O seu trabalho é atender crianças, adolescentes e jovens de baixa renda. O que
Para superar o fim de um relacionamento, é preciso começar uma intensa história de amor com você mesmo.Talvez você não concorde, com essas palavras, porém é a verdade.Para você amar outras pessoas, é necessário amar a si. Para você honrar o outro é necessário que honre a si exclusivamente.Infelizmente amar não é para todos, felizmente só os corajosos podem falar que realmente sentiram esse tal sentimento e puro e genuíno. Muitos fracassaram por que fizeram da forma errada. Um relacionamento precisa de mais de uma pessoa para dá certo.— Amiga! — Nina chamou pela terceira vez. Helena sorriu, porém, não abriu os olhos.— Quero dormir, Nina. — Bufou. — Fora de cogitação, hoje é seu grande, precisa levantar e começar a se arrumar.— Estou com preguiça, mau dormir a noite. — Confessou se apoiando na cabeceira da cama.— Por quê? — Alejandro não estava comigo.— De hoje não passa, dividirão a cama por muito tempo.— É o que me consola. — Dramatizou.— Que idiota, viu. — Se jogou do lad
— Acalma-se, Javier e nos conte o que aconteceu. — Alejandro falou nervoso para o homem, que não parava de chorar.— Quando eu estava indo buscar Helena, um homem me interceptou, fingiu estar desmaiado, quando fui ajudar alguém me bateu por trás, acordei na beira da estrada e o carro não estava no local. Me perdoe Alejandro, perdoe-me… — Pediu triste. Sanches abraçou o homem confortando-o.— Alguém ligou no SPA? É preciso avisar a Helena. — Alejandro questionou sério. Nina se aproximou, com uma cara nada boa, ele percebeu que algo havia acontecido.— Alejandro. — Chamou com os olhos transbordando.— Fala Nina! — Falou nervoso. Logo pediu desculpas pela grosseria.— A dona do SPA disse, que Helena já foi há muito tempo, o motorista foi buscá-la.— Porra! Alguém sequestrou minha pequena, é isso? — Se jogou na primeira cadeira que viu em choque. Seus pensamentos beiravam a culpa, pensava como havia falhado com ela.— Calma, filho, vamos encontrá-la. — Inês declarou chorando. Ela não tinha
— Já levou a bolsa dele para o carro Javi?—Helena perguntou rindo pelas palhaçadas que o motorista e sua mulher faziam para fazer seu filho rir.Já se passaram um ano desde o casamento, o filho dela já está com sete meses, está cada vez maior.No dia do nascimento foi uma correria. Alejandro ficou doido, queria entrar na sala do parto, só que Helena lhe pediu que não o fizesse. Mesmo a contragosto, aceitou.A maior felicidade que ela experimentou em sua vida, foi quando carregou seu filho Eduardo pela primeira vez no colo. O garotinho saiu a mesma cor do pai, um negro lindo. Mas seus traços eram muito idênticos ao dela, e quando Alejandro viu não escondeu sua emoção a ninguém.Nesse dia houve uma grande festa em comemoração.— Já está no carro Lena! — O motorista informou sem desviar a atenção do pequeno.— Nina ligou?— Sim, ela disse que a viagem está uma maravilha e lhe mandou um beijo. — Ela sorriu pela notícia. Sua melhor amiga foi pedida em casamento e para comemorar ambos viajar
Sinopse:Pablo Moretti nasceu na Espanha, porém foi adotado por pais italianos. Ele cresceu sendo amado por todos.Devido a uma desilusão amorosa, ele mudou totalmente. Passou a ser frio, amargurado, desacreditado no amor. No entanto, após conhecer a Jovem Nina, todo o passado triste, em meio a traições foram esquecidos, pelo menos foi o que ele pensava.Nina Soares, mesmo com tão pouca idade, sofreu muito ao perder seus pais tão cedo. Com medo ela nunca se ligou a alguém emocionalmente, até conhecer Pablo foi amor a primeira vista.São dois corações magoados, tendo a segunda chance de viverem pela primeira vez.Serão eles capazes de aproveitar essa Segunda Chance?Lamentar uma dor passada, no presente, é criar outra dor e sofrer novamente._ William ShakespearePerder alguém para a morte, nunca foi fácil, ainda mais se você ama essa pessoa.Nina aprendeu desde cedo, como a morte vem sem avisar, ela perdeu sua mãe com apenas 7 anos, para a pequena menina que começava a entender das coi