Rebecca estava prestes a ganhar seu filho amado. Ela não tinha certeza que nome colocaria, mas sabia que era um menino. Sentia-se angustiada com medo que pudesse acontecer alguma coisa longe da sua família, mas só sentia falta de sua mãe e de David sem saber como ele ia reagir quando soubesse que seria pai do seu filho, mas estava cercada de carinho e cuidados de suas primas e sua tia Tereza.
Que estava sendo uma mãe e algumas amigas que ela conquistou. Ajudava sua tia com trabalhos diários que fazia, e mais o dinheiro que recebia de sua mãe que escondido enviava. Cecília a contragosto fazia questão de ajudar desde que Rebecca nunca mais voltasse a perturbar seu filho. Esse foi o trato.
A bolsa estourou e foram diretamente para um hospital público. Todas ansiosas com a chegada do bebê. E foi intenso o preparo do nascimento levando mais de dez horas de parto. E tudo parecia correr bem com nascimento de parto normal. Mas um problema surgiu de última hora. E tiveram sérios problemas. O bebê ficou atravessado e tiveram que levar para uma sala cirúrgica urgente fazer cesariana antes que bebê e a mãe morressem. Depois do susto felizmente tudo correu bem para alívio das primas e da tia.
E nasceu um lindo menino com Três. 500 kg 53 centímetros de comprimento. Grande para os padrões de um bebê recém nascido. Rebecca ainda tivera que ficar uma semana até os médicos darem alta. Para isso tivera que fazer muitos exames nela e no bebê para saber se estava tudo bem.
Uma semana depois estava de volta a casa da sua tia Tereza. Que tinha como filha, e não se importava em poder ajudar em tudo que fosse preciso. Rebecca estava guardando tudo na memória das pessoas que estavam ajudando.
Ou quanto ela estava sendo amada pela sua tia e suas duas primas. Uma que se chamava Luiza mais velha. E a mais nova dois anos se chamava Ana, que tinha 21 anos. As duas estavam noivas, e pretendiam se casar logo. O namorado de Luiza se chamava Pedro, bom sujeito digno e honesto batalhador que amava Luiza.
O noivo de Ana se chamava Valmir também de boa família. Apaixonados, os dois eram muito amigos que conheceram as duas irmãs numa festa numa igreja católica.
Rebecca tinha decidido que os quatros seriam padrinhos do seu filho Cristiano Eduardo. Como ela era fã de um jogador famoso que se chamava Cristiano Ronaldo, então colocou o nome de Cristiano Eduardo para não ficar tão evidente da escolha que fizera, mas todos gostaram do nome que ela escolheu.
Quem ficou satisfeita com a escolha foi Tereza por reconhecer que sua sobrinha não era ingrata e que tinha muita gratidão por elas terem ajudado em tudo. E isso deixava orgulhosa a sobrinha predileta e afilhada também.
Só lamentava que sua irmã Jussara não estivesse presente nesse momento importante da vida da filha, mas também sabia que ela não podia deixar seu marido João e seus dois filhos Adalberto e Joaquim. Mas recebia cartas de sua irmã Tereza que contava tudo o que estava acontecendo, sem ninguém saber que ela escrevia cartas e recebia as escondidas, não queria que sua patroa Cecília e muito menos seu marido soubesse.
Oito meses depois estava sendo batizado na igreja católica com poucos convidados. Nada de badalação. Rebecca não queria se iludir com fama e sucesso e queria acostumar seu filho a caminhar com os pés no chão. Sabia que nada seria fácil por ser mãe solteira, e tinha que correr contra o tempo perdido. E agradecia a Deus todos os dias por tudo ter corrido bem.
Seu filho nasceu lindo e saudável sem nenhum problema de saúde. Um presente perfeito de Deus, mesmo sendo naquelas circunstância do destino sem o pai do seu filho estar presente. E nem sabia notícias dele. E pelo que ficou sabendo ainda nem tinha voltado para a fazenda. E sendo assim, nem ele sabia que o filho fruto de um grande amor nasceu.
Mas não tinha tempo para lamentar. Precisava conseguir um emprego e sustentar seu filho e dar o melhor que podia, e não ficar dependendo do dinheiro que sua mãe mandava e ajuda de sua tia Tereza e muito menos de suas primas que estavam prestes a se casar, e também teriam sua família.
Rebecca tinha fé e esperança que um dia ia sair vitoriosa, só não sabia como, mas ia dar a volta por cima. E enquanto não conseguisse atingir seus objetivos de ser uma mulher bem sucedida e depois com a vida realizada. Sim pensava em voltar para sua terra natal, enquanto isso não acontecer talvez nunca mais voltasse.
Carregava muita mágoa de todos da família menos a sua mãe. A única que esteve do seu lado enfrentando a todos, e ela nunca esqueceu. E quando surgisse uma oportunidade retribuiria em dobro. O tempo foi passando, e o bebê crescia saudavelmente para alegria de todos. Principalmente os padrinhos e sua tia Tereza que se considerava avó do menino que adorava.
Passado um ano, Rebecca conseguiu um emprego numa casa de família como doméstica, já que não tinha experiência de carteira assinada para trabalhar em alguma loja, ou fábrica. Mas como ela queria ser independente e não ficar só dependendo da sua tia. Não era de sua personalidade ser uma encostada, aceitava de coração ajuda da sua tia que cuidava de seu menino. Tereza estava aposentada e sentia o prazer de cuidar do sobrinho neto.
O dinheiro que Rebecca ganhava metade era para as despesas da casa e a outra metade abriu uma caderneta de poupança para seu filho, junto com que sua mãe enviava pelo correio. Sua tia morava sozinha depois que suas filhas se casaram e estavam felizes e progredindo, e visitavam a mãe todos os fins de semana quando sempre havia churrasco.
E Rebecca fazia questão de assar e fazer a maionese. E adorava cozinhar. Seus patrões um casal de idosos adoravam o trabalho dela e a comida caseira que ela aprendeu com sua mãe quando morava no interior ainda. Um dia desses, Rebecca convidou seus patrões para almoçar na casa de sua tia Tereza que adorou a presença deles.
E sentiu que eram pessoas de bem que estavam ajudando muito Rebecca no momento mais difícil da vida dela. E já estava familiarizada com eles. Ele se chamava Rodolfo, e ela Cleuza. Estavam casados a mais de 40 anos, ambos tinham 65 anos e tinham filhos que já estavam casados e um deles morava nos Estados Unidos.
Então eram só os dois para fazer os serviços domésticos e cozinhar. Estavam sendo igual uma família para Rebecca que rezava todas as noites agradecendo a Deus por ele nunca ter abandonado ela nos momentos mais difíceis da sua vida colocando pessoas de bem em seu caminho.
Embora muito magoada com a sua família, mas que não a odiava ninguém, nem mesmo seu pai e dona Cecília. Acreditava que ia dar a volta por cima, mesmo sabendo que não ia ser fácil.
David estranhava a forma como sua mãe dava as notícias a ele a respeito da sua amada Rebecca. Alguma coisa estava errada nessa história? Pensava ele. Toda vez que ligava para sua mãe ela não deixava as coisas claras como ele gostaria. Ela sempre inventava uma desculpa de que Rebecca não estava em casa e tinha saído com outro rapaz que estava apaixonado por ela, e que tinha esquecido dele. Mas para David ela estava mentindo, porque ele melhor do que ninguém sabia que sua mãe era contra o namoro deles dois, mas também sabia que Rebecca era linda, que por onde passava despertava interesse nos rapazes da região. E muitas vezes despertava ciúmes. Embora para Rebecca ele era o único homem que amou e amaria para sempre, muitas vezes passou pela cabeça de David largar tudo. Seus estudos, trabalho, e voltar para o Brasil e ver de perto o que estava acontecendo, não estava sendo fácil para conciliar estudo e trabalho
Cristiano Eduardo surpreendia cada dia que passava na escolinha em que estudava. Era inteligente nas matérias e muito disciplinado. Embora tímido, não gostava muito de conversar e brincar com outras crianças que gostava de bagunça. Tinha cabelo liso escuro que caia no rosto, pele clara, olhos verdes igual ao da mãe para o orgulho de Rebecca que cada dia que passava mais feliz estava com seu filho. E sua tia Tereza que se tornou mais que amiga na vida de Rebecca. A única coisa que deixava contrariada, era quando a sua tia queria que ela saísse para se divertir, e arrumasse um namorado, já que Rebecca era linda e despertava paixões nos homens por onde passava. Mas para Rebecca seu único homem que interessava era David que ela não tinha esquecido-se dele. Embora não tenha certeza se ele estava sabendo que era o pai. E sua vid
— E desde quando te dei satisfação do que eu faço ou deixo de fazer se você é um banana que nunca fez nada nessa vida, eu sempre tive que tomar as rédeas de tudo! — Domingos estava estarrecido com o que acabou de ouvir. E se perguntava: “Será que eu conheço minha mulher?”. Seu sangue ferveu de raiva e de arrependimento de ter deixado as coisas chegarem ao ponto em que chegou, mas antes de tomar qualquer atitude queria saber o que a família fizera de tão grave a ponto de querer expulsar da fazenda. — Ainda quero saber o que essa família fez de tão grave assim? — É um problema meu que não te diz respeito! — Domingos chegou ao seu limite, não era de gritar com ninguém muito menos com a sua família, mas ouvindo sua esposa
Até que Cecília protestou não aceitando a ideia da separação. Ela subestimou seu marido quando falou firme a respeito. E ela a ignorou. E agora estava vendo que ele estava decidido e nada faria mudar de idéia. Aguentou até onde pode. E vendo que não havia saída teve que se calar, o que seu marido tinha a dizer a respeito da separação. E ela com ar da sua arrogância acreditava que sem ela não saberia viver, e deixou ir em frente. — Então meu marido vai em frente com essa loucura. O que tem a falar? Nossos filhos estão curiosos pra saber porque está terminando um casamento de 25 anos? — Vou direto ao assunto. E não vamos ficar aqui perdendo tempo batendo boca. Eu tenho aqui a minha proposta, como eu disse: você fica com as lavouras e plantações. E e
— Silêncio! E deixam ela falar, e você Cecília cale a sua boca que você não manda mais nada aqui, e você João, por favor, não quero perder a minha amizade e a confiança que tenho em você, deixa sua esposa falar. Pode continuar dona Jussara! — Obrigado senhor Domingos. Minha filha foi expulsa covardemente sem poder se defender de um erro que ela cometeu, mas não matou, e não roubou. E simplesmente ela se apaixonou pelo seu filho David! — Como assim? — Perguntou Domingos espantado. — Mas prossiga! — Nem eu sabia, até que um dia ela confessou que estava grávida. Na hora entrei em pânico, não sabia o que fazer. Eles estavam juntos há muito tempo. Namoravam às escondidas, porque David sabia que a mãe dele ia ser contra o namoro!
Uma semana depois David estava no Brasil para o espanto de todos nas redondezas. Sentiu saudades dos tempos que vivia ali, muita coisa mudou desde a sua partida quando era jovem. Tivera que fazer muito esforço para não chorar, não queria que sua filha Victória de Cinco anos e sua esposa soubessem do passado dele. O envolvimento com Rebecca, pelo menos por enquanto. Queria tirar aquela história a limpo. Só não sabia onde começar? A primeira coisa era tirar satisfação com a sua mãe, e conversar com a dona Jussara e seu João, e seu pai primeiro. Pensou bem e foi até a casa do seu pai matar a saudade e saber o que levou a se separar de sua mãe. Quando foi se aproximando percebeu que ele estava velho com marcas de sofrimento e pele queimada pelo sol trabalhando de sol a sol. E pelo que percebeu seu pai es
Ela foi expulsa pelo meu amigo João que nunca me falou os motivos. Cobrei essa atitude feia contra a própria filha, eu desaprovei a atitude dele. Tirei satisfação. Então, ele me relatou que a sua mãe o ameaçou. Ou ele expulsava a filha ou toda a família seria expulsa. Desesperado fez o que sua mãe mandou. Eu não sabia de nada até que naquela reunião em família que coloquei sua mãe na parede que me contasse a verdade, mas ela se negou a falar então dona Jussara contou tudo, e parece que Rebecca não se casou até hoje, e pelo que sei acredito que ela ainda está te esperando ou talvez acredite que você nunca quis assumir o filho que teve com ela. — David ficou pálido sem saber se gritava ou chorava de raiva ódio mágoa ao descobri o mau caráter de sua mãe. E se perguntava a si mesmo: “Ela não é minha mãe? É um monstro. Como ela pôde agir assim friamente m
Ficou insegura em perder seu amado, mas como ela tinha caráter e forte personalidade entendeu as razões. E pediu para que ele contasse com ela para tudo mesmo com o coração partido. Era inteligente e sempre soube desde o começo quando a conheceu num bar de música ao vivo. Ele estava na mesa bebendo triste, que chegou a cair. E foi expulso pelo dono do bar na época, e ela se compadeceu e ofereceu ajuda, e levou até seu apartamento e lá tomou um banho e bebeu um café forte. E quando o porre passou contou toda a história. Comovida ela ficou com pena e resolveu ajudar, e assim foram se tornando amigos. E até que um dia ela acabou se apaixonando por ele. Mesmo sabendo dos riscos de que um dia ele viesse saber notícias de Rebecca. E esse dia chegou. Como sempre foi uma mulher madura e independente, sabia como lidar com essas situações mesmo não