Eliza

Tentei a todo custo compreender em que encrenca Sophie havia se metido desta vez. Se já não fosse o suficiente ter criado uma dívida eterna com esse maldito, ainda inventou outro problema pelo visto muitíssimo maior, para como sempre eu ter que resolver.

Sentei ao seu lado e segurei seu rosto com minhas mãos fazendo com que ela me encarasse, mas foi difícil, porque tudo indicava que ela tinha feito uma bobagem gigantesca, pois ela não parava de chorar e sequer conseguia me olhar nos olhos.

— O que você aprontou dessa vez, Sophie? Pelo visto é algo muito grave, porque você nem ao menos consegue me encarar. — falo impaciente

— É que tentei fugir e pra isso precisei pegar dinheiro do cofre. Mas quando fui fazer isso, a maldita da Marina me surpreendeu com o cofre aberto, e com o dinheiro nas mãos. Vendo isso foi imediatamente contar para o Hyago. O desgraçado me jogou naquele quartinho imundo e me obrigou a me prostituir na rua durante dois dias seguidos. Se não bastasse essa humi