Paolo olhou para Bryan e com resistência foi embora. Bryan voltou para o apartamento e quando abriu a porta deu de cara com Giulia. - Onde você estava? Ela perguntou, pois quando acordou não o encontrou. - Bom, vou dizer a verdade! Estava lá embaixo com Paolo. -O quê? O que Paolo estava fazendo aqui? Giulia perguntou, vendo Bryan passar direto por ela. -Me perguntei a mesma coisa. Ele disse abrindo o freezer e tirando um pacote de batata congelada e a colocando sobre a mão direita. Giulia foi até ele, pegou sua mão e olhou, assustada, suas falanges estavam vermelhas. -Vocês brigaram? Bryan meio irônico respondeu. - Não foi bem uma briga, gostaria que tivesse sido. Ele disse, tirando a mão da mão dela e completou. - Não se preocupe! Não foi nada. -Não acredito nisso! Vocês dois estão agindo como duas crianças birrentas. Giulia disse impaciente. - Esqueça isso! Vamos sair para jantar. Ele disse, abraçando e roubando-lhe um beijo rápido. - Está bem, mas que
Todos jantaram, Giulia perdeu o apetite, se sentindo um pouco acanhada, queria ir embora, mas Bryan e a família pareciam ter muita coisa para conversar. Por fim quando resolveram deixar o restaurante, Laura ao se despedir, abraçou Bryan, que ficou um pouco constrangido, mas disfarçou bem, tanto que Giulia achou que ele havia deliberadamente gostado do abraço de Laura. Quando ficou só os dois, em frente ao restaurante, a espera do carro que o manobrista foi buscar, Giulia o olhou, queria falar com ele, mas não sabia o que dizer. Bryan não disse nada, ainda estava chateado com ela. Assim que o carro chegou ele abriu a porta para ela, que sentiu a mão dele em sua cabeça quando ela foi entrar no carro. Em silêncio ele entrou, colocou o cinto e deu partida no carro. Giulia o olhava de canto de olho, ele estava sério, sua mandíbula contraída. - Laura é muito bonita. Giulia disse. Bryan continuou olhando para o trânsito sem dizer nada. - Você a conhecê há muito tem
Giulia se afastou.- Eu preciso ir, não estou bem, será que posso pegar um atestado ou alguns dias de folga? Ela perguntou a Paolo.- Claro! Vou avisar o colegiado, você quer conversar?- Não! Só preciso de um tempo,respirar um pouco. Ela disse se virando para pegar sua bolsa.Paolo ficou imóvel, enquanto ela saía da sala, apressada e com os olhos molhados pelas lágrimas.Ele não sabia o que se passava em seu coração.Giulia passou apressada pelo corredor, uma de suas colegas de classe a chamou, ela, relutante, parou.- Como você está? Ficamos sabendo, não te vi mais, fiquei preocupada.- Eu estou bem, na verdade não muito, pode avisar os professores e me mandar os conteúdos?- Claro que sim! Te envio tudo por e-mail, pode ficar tranquila eu os aviso também.- Obrigada. Giulia a agradeceu, secando os olhos com as mãos.Ela se despediu e assim que se afastou, um pouco, da colega ligou para o segurança.- Pode vir me buscar?O segurança estava parado em frente ao hospital, ele tinha o
Giulia abriu um sorriso quando o viu vindo em sua direção. Um misto de alegria e alívio. Ela desligou o telefone, Bryan fez o mesmo. Giulia caminhou apressada e quando se aproximou dele pulou em seu pescoço. Bryan a abraçou forte, a tirando do chão por causa de sua altura. - Me desculpe, eu te amo... Ela disse. - Está tudo bem. Ele a colocou de volta no chão enquanto segurava seu rosto entre as mãos e tomava seus lábios com paixão. Giulia, apesar da chuva fria, sentiu seu corpo esquentar, aquela sensação de leveza a acometeu novamente, fazendo-a agarrar a jaqueta de Bryan. Bryan esqueceu-se que naquele mesmo dia havia se arrependido de ter dormido com ela, mas agora já nem se lembrava mais, só queria tomá-la em seus braços, suas diferenças acabavam quando seus corpos se encontravam. Sob a chuva os dois se abraçaram e se beijaram, como se não se vissem há muito tempo. - Venha! Bryan pegou sua mão, queria tira-la da chuva, que estava ficando mais forte. Os dois caminhara
Bryan deu a Giulia uma toalha de banho e mostrou o banheiro para ela. - Tome banho! Vou colocar o jantar no forno. - Você está me acostumando mal. Ela disse brincando enquanto roubava-lhe um beijo. - Mais tarde, penso em um jeito de te cobrar. Ele disse sorrindo, enquanto voltava para a cozinha, estava faminto. Giulia tomou um banho quente e quando saiu do quarto sentiu o cheirinho de comida caseira que se espalhava pela casa. - Huum... parece estar ótimo. Ela disse ao chegar na cozinha. - Dona Marieta cozinha muito bem, ela vem uma vez por semana para limpar o apartamento e sempre deixa a comida pronta, pois eu nunca sei quando e nem a que horas vou chegar. Bryan disse, dando uma olhada no forno. - Não deixe nosso jantar queimar, vou tomar um banho e tirar esta roupa molhada. Bryan disse a caminho do quarto. - Pode deixar depois vou colocar as roupas na máquina para serem lavadas. Ela disse. Ao ver Bryan sumir no corredor ela se tocou que os dois pareciam cas
Alana desamparada.- Onde você está? Alana estava desesperada na porta da Igreja.- Tive um imprevisto.- O quê? O que aconteceu? Você está bem?- Estou bem! Chego em breve!- O que aconteceu? Estou a quase uma hora do lado de fora da igreja, todos estão lá dentro, esperando-nos.- Eu sei, vou demorar um pouco aqui podíamos deixar para outro dia. Rodrigo disse, olhando Michele pelo vidro da porta do quarto do hospital.- Como assim? Tudo foi montado os convidados estão lá! Um relacionamento de cinco anos e você quer deixar o casamento para outro dia? Onde você está?- Estou no hospital, Michele passou mal e eu a trouxe, seja compreensiva podemos casar outro dia, não precisamos de cerimônia....Alana não acreditava no que estava ouvindo, o chão abriu sob seus pés, ela só ouviu Michele e todo o resto tornou-se um zumbido, sem sentido, em seus ouvidos.As lágrimas brotaram, uma dor atingiu seu peito como uma facada.Era para ser o dia mais feliz de sua vida, o casamento com o homem que e
No fim, ele aparecia dois ou três dias depois com um pedido de desculpas, quando o fazia. A história, sempre a mesma, estava muito ocupado, trabalhando.Alana sabia que, em algumas vezes, isso não era verdade. Uma vez haviam combinado que ele a pegaria em casa as sete para irem juntos a uma festa, mas ele não apareceu. Cansada de esperar, ela foi sozinha, geralmente ela desistia e não ia, mas naquele dia decidiu ir só.Para sua surpresa, ele estava lá, acompanhado de Michele, que de uns tempos para cá a estava evitando.Michele era amiga de Alana desde a infância.Michele e Rodrigo pareciam muito à vontade um com o outro, mais do que o normal para amigos.Um nó se formou na garganta de Alana a impedindo de respirar, ela se virou para sair, mas teve seu braço segurado por alguém. - Onde você vai? Viu algum fantasma? Sua irmã mais nova, Letícia, disse. Ela já havia percebido a aproximação entre Rodrigo e Michele.- Apenas tomar um ar, está muito abafado. Alana disse soltando o braço d
Seu assistente estava inconformado, o tinha como amigo, queria que fosse feliz.- Mas ela não é do tipo que serve para esposa. Luigi disse, sem entender o que seu chefe pretendia.- Bingo! É exatamente isso! As mulheres são todas iguais, assim qualquer uma serve e além do mais esta família nos deve muito dinheiro. - Mas ...- Não tem mais, faça o que estou mandando, traga Dário até mim.Na casa dos Panini.-Não! Jamais! Sou herdeira do grupo Panini, cobiçada por onde passo, como vou passar a vida ao lado de um aleijado? Papai não pode fazer isso comigo!- Se eu tirar dinheiro da empresa para pagar o que devo aos Curioni, iremos à falência. Disse Dário.- Venda alguma propriedade! Sofia disse, desesperada. - Se eu vender tudo que temos, inclusive suas jóias, não pagariam nem a metade. É nossa oportunidade. - Meu irmão pode encontrar uma mulher rica. Ela sugeriu.- Seu irmão está noivo da filha mais velha do Veronese.- Eu tenho visto ele arrastando asa para Michele, da família Tozz