CAPITULO VIII
O tempo pode ser muito generoso, mas ao mesmo momento, o tempo lhe cobra algo que todo ser vivo tem em comum, a vida.
A vida passa diante de nossos olhos como que em diversas repetições, rotinas e afazeres, muitas vezes nem nos damos conta que o dia passou, que a noite chegou, ou que o sol nasceu no Leste mais uma vez.E por mais generoso que o tempo possa ser, ele jamais deixará de passar, e de cobrar a vida plena que você vive, que nós todos temos.
Um dia nascemos enrugados, e conforme nosso crescimento, a pele estica nos dando aspecto de jovens, corpos cheios de energia, órgãos em pleno vigor, como se esse momento fosse durar para sempre, porém conforme o tempo passa, e nosso crescimento aumenta, envelhecemos sem parar, e nossa energia e vigor, já não é a mesma.
Por alguns anos, sentíamos que poderíamos tocar as estrelas e nada poderia nos parar, mas isso mu
CAPITULO IX Por fim a vida de Richard Kammer nunca tomará o rumo que desejasse, mas a compreensão dos fatos, foi o principal aprendizado para seguir sua vida louca, da melhor maneira possível. Os dias passaram, e o dia de se consultar com a psicóloga Michele chegou, o relógio marcava nove horas da manhã, quando Richard bateste na porta. Gentilmente Michele o atende, com um sorriso no rosto ao ver Richard Kammer. - Como está Richard? Vejo que seu cabelo está molhado, isso é um sinal que voltaste para casa, isso é bom! – Diz Michele se sentando em sua poltrona - Sim, acho que estou melhorando de certa forma, eu entendi muitas coisas desde nossa ultima sessão, voltei a visitar minha mãe, acho que isso é uma coisa boa – Respondeu Richard, se sentando ao divã - Isso é muito bom Richard, fico f
UMA SESSÃO ESTRANHAEscrito por Piter CezepauskiEXCLUSIVO NA BUENOVELA!!!Introdução Um conto de uma sessão de terapia, onde ocorrem diálogos, questionamentos e duvidas, tratando questões estranhas que muitas vezes nos fazem achar que somos diferentes do restante do mundo, quando na verdade, a diferença acaba nos tornando seres únicos. Neste livro em questão, é retratado sessões de terapia, abordando diversos assuntos desconfortantes, reflexões sobre a vida, e quem somos perante a ela, sobre sexualidade, e questionamentos sobre nós mesmo. Acusações sobre a sociedade e o sistema imposto pelo governo, assim como assu
CAPITULO I - Doutora! Precisamos conversar - Disse Richard Kammer - Tudo bem, mas eu não sou doutora, não tenho doutorado, sou psicóloga - Fez o favor de responder a Psicóloga Michele. - Sente se em meu divã - Disse a Psicóloga Michele - Agradeço - Disse Richard Kammer com gesto positivo com a cabeça - Agora são nove horas da manhã, o dia está bonito, não está? - Pergunta a Psicóloga Michele - Sim, está bonito, eu até dei uma volta no quarteirão antes de entrar. - Respondeu Richard Kammer sentado no divã confortável em frente a poltrona de couro da Psicóloga Michele - Por que decidiu caminhar? Ficou em
CAPITULO II - Então estou aqui novamente – Comentou Richard Kammer - Tudo bem Richard, vamos do princípio, me conte novamente o que o trouxe aqui – Solicita a Psicóloga Michele - No princípio tudo era escuro...- Diz Richard, mas é interrompido pela Psicóloga Michele que diz – Richard, vamos do princípio da sua última sessão, em diante, o que fez nesse tempo, desde o momento em que saiu daqui semana passada. – Simpática - Ah, sim, claro! – Diz Richard atrapalhado e continua... – Quando sai daqui aquele dia, eu só conseguia pensar, o quanto eu não consegui me expressar doutora – - Por favor Richard, pode me chamar de Michele, quando eu tirar meu doutorado, farei questão de que me chame de doutora, mas até lá, apenas Michele, está bem?! – Solicita Michele, educada e gentil, com algumas risada
CAPITULO III Muitas pessoas para evitar a real solidão, decidem adotar algum animal de estimação. Richard também havia tentado, mas os seres vivos não pareciam gostar dele. Richard tentou ter um gato, mas o gato se enfurecia toda vez que seu dono se aproximava. Richard tentou ter um cachorro, e acabou levando três injeções por causa da mordida de seu cão. Richard tentou ter um passarinho, mas o mesmo o bicava toda vez que tentava colocar comida e água. Todas as tentativas de Richard de evitar a total solidão, se esgotaram. No fim Richard teve que confrontar e aceitar sua real situação. Vivendo sozinho, Richard limpa, cozinha, lava, ocupando seu dia, e sua mente. Mas as tarefas domesticas, Richard termina no máximo em duas horas, o deixando livre o resto do dia, com a cabeça desocupada, pensando e refletindo. Assim foram passando os di
CAPITULO IV - Bom dia! Michele, estou aqui novamente – Disse Richard, entrando no consultório da psicóloga Michele, um pouco abatido, com olheiras, e o cabelo um pouco bagunçado. - Bom dia! Richard, enfim mais uma semana passou, e você está aqui, eu estava um pouco ansiosa para conversar com você Richard – Saúda Michele, e diz em um tom gentil. - Mesmo? Porque? – Pergunta Richard, um pouco espantado - Gosto de você Richard, você é meu paciente, me parece ser uma boa pessoa, mas me diga como foi sua semana? – Respondeu Michele, naturalmente, se sentando em sua poltrona. Richard já havia sentado, e disse ter sido uma semana igual as outras. Sem prolongar muito. - Estou um pouco nervoso? Mas por que eu estou um pouco nervoso? Eu já á conheço, já estive aqui outras duas vezes, não era
CAPITULO V Chegando no seu consultório, estacionou seu carro, e subiu até o segundo andar, pelas escadas pensava nos seus afazeres ao longo do dia. E para sua surpresa, Richard não estava. - Pois bem, assim terei tempo de dar uma organizada no consultório – Positiva Pensava Michele, porem desapontada. Mas o jeito seria esperar até as oito horas, que bateria em exatos 41 minutos. Michele organizou alguns documentos, papeis para lá, papeis para cá, tirou o pó de alguns objetos, arrumou as almofadas, sacudi-las, afofa-las e as colocaste de volta. Ajeitou a posição da sua poltrona, da sua escrivaninha, e do divã, e então olhou ao seu relógio, e apontava 07:23, havia se passado apenas quatro longos minutos. Michele sentou-se, respirou, levantou e decidiu tomar uma xicara de café, ao adoçar com açúcar, pensou – Não
CAPITULO VI Havia muitas coisas na cabeça de Richard Kammer, tentou dizer, sobre a descoberta que a comida faz ao cérebro humano, sobre o que o sono faz, e dizia não ter dormido. Pois assim despertaria sua esperança, assim como comer. E o atrapalharia hoje, o dificultaria a se expressar. - Eu quero estar no controle Michele, quero ver a realidade como ela é, e gostaria que todos vissem, pois veriam o quão animais irracionais estávamos sendo, agindo como verdadeiros animais irracionais. – Explicou Richard Kammer, em um tom de lamento, mas com toda certeza. Michele ficou em silencio, tentou juntar os pontos, e montar o quebra cabeça que Richard dizia, mas estava muito confuso, e depois de trinta segundos, Michele decidiu. - Richard, você não comeu? Não do