-- Meu filho -- gritou Amélia em desespero enquanto a levavam pelo palácio o homem à sua frente era quem ela dera seu coração, mas lá estava ele andando com sua amante do lado seguindo com ela toda machucada, sangue saia de boca o corpo doía com tantas batidas em seu corpo, não podia gritar, mal conseguia falar -- Estou grávida.
Dizia em desespero para o homem que um dia pensou amar, mas ele não olhava para trás nem encarava seu rosto, ela não o reconhecia e não compreendia o que estava acontecendo, traída era tudo que passava em sua cabeça, ela tinha sido traída por aquele que um dia ela jurou seu amor eterno.
-- Fique quieta -- disse a amante abrindo a porta, Amelia foi lançada para dentro do pequeno quarto escuro, ela não conseguia ver nada mesmo com a força de um lobo que ela tinha estava cansada demais para conseguir sequer rugir na direção de seu esposo -- este filho que carrega é um bastardo, por isso, está condenada ambos a morte.
-- Ele é seu meu príncipe -- ela colocou suas mãos nas botas de homem que jurou amá-la, mas ele a empurrou para longe rosnando em sua direção, não era um lobo Alfa, mas compartilhava do sangue do herdeiro -- achei que me amava.
-- Não seja tola, devia ter escutado seus pais, seu clã é da nobreza tudo que desejava era que fosse minha e não de meu irmão. Ele riu alto não era a risada que ela lembrava, não era ele, nada fazia sentido, o que ela sabia é que estava cansada, com dor e com muito frio, coloca a mão em sua barriga e se arrastava para trás, arrependida, ela devia ter ouvido seus pais, devia ter negado ao príncipe,mas não tinha mais escolha e agora só restava tentar proteger seu filho no ventre.
-- Era tudo mentira. Repetiu Amélia ainda sem acreditar, ela olhou para ele esperando ver alguma centelha de amor, mas tudo que via nos olhos de seu esposo era puro ódio, ele colocou a mão no pescoço de Amélia e levantou para cima apertando com força fazendo ela arfar de dor e mover os pés procurando pro ar.
-- Você nunca significou nada para mim, Amélia, tudo não passava de um plano, agora, está na hora de terminar com isso de uma vez.
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Alguém meses atrás……..
"Amélia mal conseguia se conter de novo estava radiante, ajeitava o cabelo pela segunda vez naquele dia pensando nele. Ele nunca se atrasava para ir ver-la, penteou mais uma vez o cabelo, mas logo parou sentindo a presença de seu pai atrás dela. Ela não virou em sua direção, mas podia sentir muito bem o rancor que emanava de seu pai. Seu pai era do clã do sul cuidava da pequena aldeia sua influência em outros clãs e no reino era muito importante de uma linhagem poderosa e honrada, ele não sorria como Amália sorria e não gostava de seu pretende mesmo sendo filho de uma família nobre e muito poderosa, ele tinha um pressentimento errado sobre o noivo que Amélia tinha tanta paixão.
-- Amélia sei que gosta do príncipe, mas devo adverti-la que não estou de acordo com este casamento -- Amélia não olhou na direção de seu pai estava determinada a casar-se com ele seu pai não era o único que não desejava o casamento sua mãe também era contra, mas não tinha coragem de dizer uma única palavra ela permanecia de longe com seu olhar melancólico para a filha e para seu noivo -- não tenho confiança nele, acredito que seja melhor desistir do noivado. Amélia levantou-se revoltada encarando seu pai estava perplexa com as palavras que vinham dele, ela balançou a cabeça não acreditando no que estava ouvindo.
-- Ele é um príncipe -- gritou Amélia -- pode ser o futuro Rei se o destino desejar, então não pode negar nossa aliança.
-- Escute Amélia -- seu pai aproximou-se tentando pegar em sua mão, mas ela se recusou cega pela paixão ela andou para trás encolhendo-se repudiando naquele momento toda a sua família -- ele não é um homem honrado a rumores sobre sua reputação escute o conselho de seu pai e desista desse casamento escolha o Rei.
Amélia balançou a cabeça negando tudo ela não desejava o Rei, não desejava outro homem a não ser Eduardo, ela havia escolhido ele sabia que seu coração pertencia ao dele, assim como o dele pertencia ao dela, almas gêmeas, disso ela tinha total certeza, ela então saiu do quarto correndo pelas escadas sabia que sua mãe estava na cozinha vendo ela correr para fora da casa, mas ela não veio atrás dela, Amélia correu para o jardim prosseguindo para trás da casa onde sabia que ele estaria esperando por ela, é lá estava ele com seu terno escuro seu semblante pensativo, ele virou seu rosto com um sorriso suave, então abriu seus braços, ele a agarrou e ela enterrou seu rosto sobre ele, lágrimas saíram dela em seguida.
-- Eles não desejam o casamento -- disse ela em prantos segurando com força o corpo de seu amado -- o que devemos fazer?
-- Casar o mais rápido possível -- ela só via amor em seus olhos, ela não teve medo quando sorriu na direção dele sem saber o que lhe esperava -- eu lhe amo é não importa o que seu pai diga, seremos eu e você.
Ela sorriu enterrando o rosto mais uma vez em seu peito, se sentia segura e era tudo que precisava naquele instante, ela já tinha o escolhido e ele havia escolhido ela, não havia mais tempo para esperar, Amélia estava pronto para escolher o príncipe para escolher David para sempre. No dia seguinte os preparativos foram feitos apressadamente no palácio, ninguém sabia ao certo sobre o irmão, o Rei, ele ainda estava em guerra com os lobos das colinas, não voltaria para prestigiar o casamento de seu irmão e sua cunhada, mas Amélia não se importava se ele estivesse presente ou não. Nunca havia visto ele, ninguém o conhecia, tudo que sabia eram boatos sobre o Rei, um tirano, medonho era tudo que sabia estava contente que não o veria em seu casamento.
Ela ajeitou mais uma vez o vestido branco mexendo nos cabelos nervosos e a empregada entrou apressada com o rosto angustiado em sua direção. Era uma das empregadas mais próximas do príncipe que deixou exclusivamente aos cuidados de sua futura esposa, Amélia, ela correu na direção da empregada segurando suas mãos e sorrindo esperando pela resposta, mas ela sabia pelo olhar que eles não estavam esperando por ela no salão oval.
-- Seus pais recusaram a comparecer no casamento -- Amélia não pode se aguentar as pernas tremeram e ela caiu ao chão a empregada ajoelhou-se junto dela segurando suas mãos, alisou seu cabelo com as mãos frias -- não chore, este dia é o mais feliz de sua vida, não importa se eles não estão presentes. Ela não sabia, não entendia o motivo da recusa de seu pretendente, ele era o príncipe, assumiria o reinado com a morte de seu irmão, logo ela seria a princesa, jamais imaginava que ele seria recusado pela sua família, agora, ela estava sendo recusada para sempre quando entrasse no salão.
-- Tem razão -- ela se levantou com a ajuda empregada e ajeitou o vestido, ela tinha tomado a sua decisão -- vou me casar com ele.
-- Nosso filho -- Amélia segurou na barriga mais uma vez encarando o rosto de seu amado esperando por alguma centelha de seu amor para ela, mas tudo que via em seus olhos era uma fúria sem fim, ele andou até ela, ela arrastou-se até ele segurando em sua calça, ele a chutou sem nenhuma dor ou piedade o corpo de Amélia foi jogado para trás, o rosto contra o chão as mãos trêmulas, ela não conseguia entender estava grávida era um filho dele, ela não podia matar sua própria prole -- estou grávida é seu filho, por Deus, não faça isso. Ela virou para a amante para a sua empregada estava atrás dele com, ela sentia a presença dela que um dia havia chamado de amiga a sua risada era cruel a porta havia sido fechada minutos depois, escuridão era tudo que conseguia ver, eles já não estavam mais ali, estava sozinha. Ela dormia e acordava constantemente em seu sonho tudo voltava ao normal, ela acordava em sua cama a empregada corria em sua direção com seu sorriso angelical a ajudava a vestir-se a e
Amelia gritou, esperneou e tentou correr para longe, ela via mais a frente na frente do palácio o que lhe esperava. O príncipe cortaria sua cabeça na frente do palácio, a sua empregada estava parada sorrindo em sua direção enquanto ela era levada para um palco, ela serviria de atração para todos os empregos. Ninguém se importava com ela, ela era aquela que um dia andou pelos corredores com todos sorrindo e a servindo, mas agora estavam todos de cabeça baixa esperando que sua morte acontecesse.--Por favor -- ela ainda continuava sendo arrastada pelos degraus sendo posicionada com a cabeça na madeira a cesta a sua frente fez com que seu corpo reagisse as mãos em sua barriga, ela gritou para qualquer um que estivesse à sua frente com esperança que alguém ouvisse sua voz -- estou gravida, por favor.Tudo que pensava era em seu filho no ventre, mas já era tarde havia feito a escolha errada sua família sempre esteve certa. Se tivesse ouvido seu pai, se tivesse seguido o plano de seu pai, t
Amélia encarava a porta à sua frente estava sozinha, Abigail já havia se retirado, ela entraria dentro do salão andando até o seu amado. Não havia um sorriso em seu rosto, os cabelos longos estavam soltos, o rosto uma mistura de ódio e braveza, ela esticou o pescoço quando lentamente os portões se abriam. Ele estava parado olhando para ela com um sorriso angelical em sua direção, mas Amélia não compartilhava de sua alegria, ela o encarava com severidade os conselheiros esperavam em pé.Todos, todos os rostos estavam na noiva do príncipe, todos os mesmo rostos que haviam olhado para ela quando estava caminhando para a sua morte. Ela andou pelo salão encarando cada um deles, lembrando a si mesma o que devia fazer, ela parou de frente para o príncipe como a cerimônia exigia. Um dos conselheiros o mesmo que havia a condenado parou ao lado de ambos, ela fechou suas mãos em um punho, ódio invadiu seu rosto, mas fingiu um sorriso na direção de seu amado. -- Que a cerimônia comece -- exclamo
Amélia não conseguia se mover ao mesmo tempo que sentia todo seu corpo calmo e sereno com a presença do Rei, também sentia um medo. Igor tremia com a voz de seu irmão, ele olhava entre Amélia e ele sem entender o que estava acontecendo, os conselheiros ficaram em silêncio sem ousar dizer nenhuma palavra, ninguém ia contra a autoridade do Rei. Todos se ajoelharam logo em seguida quando o seu rugido ecoou pelo local, Amélia com as pernas bambas e com o coração na boca só podia se ajoelhar, Igor fez o mesmo ainda sem compreender o que estava acontecendo.Ela sabia que ele andava em sua direção, ela sentia sua presença vindo, ela só podia manter a cabeça baixa. Tudo que pensava era que estava acontecendo de novo seria morta seu destino não havia mudado, mas agora era o Rei que teria a sua cabeça em uma bandeja, ela só pode colocar a mão em sua barriga, não havia conseguido vingar seu filho. -- Levante-se. Ela não conseguia dizer não o Rei era um puro alfa um homem que ela não podia nega
Amélia não se importava com as palavras do Rei, mas elas ainda estavam sobre a sua cabeça, ajeitava o vestido, enquanto tremia um pouco. Ajeitava o cabelo, o vestido de noiva estava sobre a sua cama, mal conseguia acreditar no que havia acabado de acontecer, mas ela continuava repetindo a si mesma, vingança, ela tinha que continuar a sua vingança. Ela levantou-se, encarou o vestido e as memórias de seu casamento colocou a mão sobre a sua barriga lembrando a si mesma que já não tinha mais nada ali, ele estava morto. Quando a porta bateu, um sorriso malicioso tocou os lábios de Amélia.-- Entre. Abigail entrou rapidamente fechando a porta em seguida seu rosto ainda estava transtornado pelo que havia acabado de presenciar, mas tinha que manter as aparências em frente de Amélia, ela abaixou a cabeça em silêncio.-- Mandou me chamar Senhora -- sua voz vacilou um pouco, Amélia havia notado, o vestido ainda estava sobre a sua cama, ela o tocava enquanto sorria -- senhora, o príncipe está mui