Comentem o que estão achando, galera. Quero saber o que pensam.
— Eu quero… — Eve queria. Ela queria mais dele. — Mas não… íamos jantar? Archer soltou o ar numa risada. — Sim. — Ele beijou o ombro de Eve. — Apesar de que, o que eu mais quero comer, tá bem aqui. Eles se olharam e Eve mordeu o lábio. Aquela seria a primeira vez deles e parecia errado que fosse algo “rapidinho”. Archer compartilhava do mesmo pensamento, afinal, ele queria poder aproveitar o tempo dele com Eve, ainda mais nesse primeiro momento. Ele a colocou no chão, beijando-a e deu um passo para trás. — Vamos tomar esse banho, jantarmos e, depois, vamos passar uma noite maravilhosa. — Archer olhou para o box. — Quer tomar banho sozinha ou…?Eles dois estavam praticamente nus, e quando o olhar de Eve recaiu sobre a cueca de Archer, a boca dela se abriu. Ele percebeu a reação dela e sorriu de lado. — Quer ajuda? — Ele voltou a perguntar e Eve assentiu de leve, sem tirar os olhos da roupa íntima dele. Ela não era tão conhecedora sobre aqueles assuntos, mas Archer parecia grande.
CONTEÚDO PARA MAIORES DE 18 ANOSEla sorriu, os olhos cheios de água. — Sim! O anel deslizou pelo dedo anelar da mão direita de Eve e ela não estava conseguindo aguentar tamanha felicidade. Archer gostava dela, ele era paciente, brincalhão e, uma coisa muito importante, um bom pai. Sim, porque se ele não tivesse mudado nesse aspecto e continuasse a ignorar a pequena, Eve não conseguia se envolver com ele. Ele se levantou e beijou os lábios de Eve, de maneira suave, afinal, mesmo numa mesa afastada, eles ainda estavam em um restaurante e ele não iria querer chamar esse tipo de atenção. Eles jantaram e a volta para casa foi excelente. Archer tinha chamado o motorista para levá-los de volta, afinal, ele bebeu e Eve não dirigia — ainda. O apartamento estava silencioso. Archer pegou Eve de surpresa, ao passar o braço por trás dos joelhos dela e suspendê-la, estilo noiva. Sem dizer uma só palavra, ele apenas olhou para Eve, sorriu e começou a subir as escadas. Dentro do quarto, Archer
CONTEÚDO PARA MAIORES DE 18 ANOS — Ah! — Os dois soltaram. Ela apoiou as mãos no peito dele e remexeu os quadris, tentando acomodá-lo melhor. Ele não entrou todo, porém, ela o que ela conseguia, no momento. — O quê…? O que eu faço? A boca de Archer estava ressecada e ele tentava manter o controle. — Você pode se mexer para cima e para baixo… Como… como te der prazer. — Ele passou a língua pelos lábios. — Puta merda, Eve, você é gostosa pra caralho! Ela começou a se mover e fechou os olhos. Archer segurou as mãos dela e eles entrelaçaram os dedos. Eve jogou o tronco para trás, completamente absorta. “Eu acho que eu amo essa mulher!” Archer queria rolar os dois e ficar por cima, porém, ele sabia que Eve precisava se sentir no controle, que ela estava fazendo o que queria e que aquela experiência com ele fosse diferente de seja lá o que tivessem feito com ela. — Archer…? — Eve mordeu os lábios e revirou os olhos. Ele podia sentir que ela estava quase lá. — Vem cá… — Ele a abraço
— O que houve? — Archer perguntou, o cenho franzido. — Eve? Ele teve medo que ela estivesse com dor, que ele tivesse sido bruto. Archer tinha notado como, mesmo muito molhada, Eve era super apertada. — Archer… eu não tomo anticoncepcionais! — Eve levantou os olhos para ele e engoliu em seco. Incrivelmente, Archer não tinha sentido que era algo alarmante. Ele tinha pedido ela em namoro, porém, eles estavam casados. Tirando a vez que ele bebeu demais e fez Rose, aquela foi a primeira vez de Archer sem usar camisinha. Nem tinha passado pela cabeça dele. — Podemos pedir uma pílula do dia seguinte, amanhã pela manhã. — Ele falou. — Se você não quer crianças agora, claro. E… vamos marcar uma consulta com a ginecologista, sim? Eve concordou. No banho, Archer pensou que ele foi realmente maluco. Não que ele não confiasse em Eve, porém, ele tinha feito sexo sem proteção. Os dois desceram, ela vestindo a camisa dele e ele apenas de boxers, para a cozinha. Maryah havia deixado suco pronto
Archer tomou banho, colocou o terno ainda no trabalho. Ele normalmente não trabalhava aos sábados, ´porém, alguns problemas surgiram e ele não teve escapatória. — Boa noite, Maryah! Eve já está pronta?— Sim, senhor! Ela já deve estar descendo! — Obrigado, Maryah! — Archer olhou para as escadas. — Rose está com ela? — A pequena cochilou. Ela aprontou tanto! Tomou banho, comeu e dormiu. Ele sorriu. Rose balbuciava algumas palavras e já andava o suficiente para derrubar e quebrar coisas. — Por sinal, senhor, a moça que vai ajudar chegará na segunda. — Certo. Se ela puder chegar antes de eu ir para o trabalho, muito bem. Se não, eu vou conhecê-la depois do expediente. — Ele suspirou. — Ela é confiável mesmo, não é, Maryah? — Sim, senhor. É uma boa moça. A mãe faleceu e ela acabou sendo criada pela tia. Mas é calma, tem bom temperamento, além de ser fiel. Trabalha muito bem. Isso aliviou Archer. A última coisa que ele queria era uma pessoa estranha em casa, afinal, ele tinha uma c
Não só a sobrinha dela, Deborah, como Gabriel, caminhavam junto com Yvonne, um de casa lado. Deborah fixou os olhos em Archer, Eve notou, fechando os punhos. Ela nunca foi uma pessoa muito ciumenta, mas também, nunca tinha namorado. Quando lia nos livros ou mesmo em noticiários, ou via pessoas brigando e criando cenas públicas por conta de ciúmes, pensava que elas não deviam estar bem do juízo, porém, agora que ela se dava conta de uma mulher olhando descaradamente para o marido dela, o sangue de Eve ferveu. “Eu preciso me controlar. Não posso causar confusão. Não aqui, não agora!”— Eve, querida! — Yvonne cumprimentou a pupila, dando-lhe dois beijos, um em cada bochecha. — Você está belíssima! — Obrigada, senhora LaRue! Este é o meu marido, Archer Galloway. — Eve se sentiu um pouquinho ridícula, enfatizando a palavra “meu”, porém, muito justa também. Yvonne estendeu a mão. — Muito prazer, senhor Galloway! Sua esposa é um amor, e muito talentosa. O senhor tem uma joia dentro de c
Todos se voltaram para uma mulher rechonchuda, de cabelos muito bem arrumados no topo da cabeça. Ela era Nia Gardner, uma das maiores competidoras de Yvonne. Na juventude, elas eram as duas maiores estrelas. — Senhora Gardner? — Louie Cox olhou para a mulher. — Esse modelo é o vencedor e pertence à senhora Galloway. Eve, que até então estava chocada demais para falar, finalmente se levantou, junto com Yvonne. — Que mentira é essa? Está tentando difamar a minha pupila? — Senhora Gardner, eu não peguei modelo algum, seu. Esse modelo eu mesma criei! — Eve se defendeu e Archer se colocou ao lado dela. — Vi minha esposa trabalhando duro nisso. — Duro! Duro foi ela invadir o meu sistema, isso, sim! — Nia apontou o dedo para Eve. — Uma mulher dessa não deveria ser aceita nesse tipo de competição. Ela não tem estudo, não tem nada! E, claramente, o único talento dela é roubar o que não lhe pertence! Yvonne saiu de trás da própria mesa, mesmo com Deborah tentando segurá-la pela mão. — C
Archer estava prestes a dizer que podia chamar, afinal, eles não tinham nada a esconder. No entanto, Eve se sentiu zonza na hora. Ela puxou a manga de Archer, que olhou para ela. — Amor, você tá bem? — Ele a segurou, preocupado. — Eu só… — Eve respirou fundo. — Quero que isso acabe e que possamos ir embora. Archer levantou o olhar, cheio de fúria. — A senhora estragou o evento com as suas acusações, e fez a minha esposa passar mal! — Archer ficou mais frio. — Espere pelo processo que vai receber! Ele olhou para o assistente e fez sinal com a cabeça. O mesmo foi falar com Louie Cox. Nia Gardner estava arfando de raiva e olhou para alguém ali no meio, que balançou a cabeça. Ela era poderosa, mas jamais arranjaria confusão com aquela pessoa. Não, ela ainda tinha algum amor à vida! — Ah, senhores, como o mal entendido foi esclarecido, — Louie limpou a garganta, — vamos prosseguir, sim? A senhora Galloway está indisposta, e com razão. Por favor, senhora, suba. Eve olhou para