CAPÍTULO 24 Maria Luíza Duarte Marco deu um passo para frente, o rosto impassível, mas o olhar faiscando de fúria, Nazar o segurou. — Está mentindo — disse ele com voz controlada. — Não falei nada disso. Não passe sua fraqueza para os outros. Irina soltou uma risada amarga, quase histérica. — Você me usou, Marco! Me fez acreditar que estava me ajudando! Disse que Maria Luíza era um problema e que, se eu afastasse ela, tudo se resolveria. Você só queria o poder ao lado do Don italiano — gargalhei. — Don Antony jamais te aceitaria. E se tentasse me usar pra isso, morreria, seu idiota! — rosnei. — Eu não vou falar nada, só na presença do Don Antony... — ele ousou, lhe dei uma bofetada. — Quer morrer, Marco? — Ele é um maldito, miserável, mentiroso! — Irina disse. Eu olhei para Marco, depois para Alexei. Meu coração batia acelerado, mas mantive a postura. Então, dei um passo à frente, ficando de frente para Irina. — E acha que culpar o Marco v
Capítulo 25 Don Alexei Kim Eu observei por um longo momento, essa mulher que usou trair a confiança que um dia lhe foi dada, tentando desestabilizar meu casamento e meu nome. A figura de Irina estava quebrada era quase patético. — Você sabe o que significa lealdade? —Perguntei aproximando-me dela. — Não, isso é uma coisa que pelo visto você nunca vai saber. Ela ergueu os olhos para mim talvez em busca de piedade, mas tudo o que encontrou foi indiferença. Dei um passo à frente, até que a distância entre nós, não existisse. Meu olhar perfurou o dela, deixando claro que cada mentira, cada traição, teria um preço. — Eu te ofereci várias coisas, estava disposto a te manter. Agora diga-me, foi Marco quem colocou essa ideia na sua cabeça? Ou essa falha de caráter é completamente sua? Ela balbuciou, mas não queria ouvir mais desculpas. Fiz um leve sinal e Nazar se aproximou segurando-a firmemente. Ele entregou uma faca, um presente pontiagudo para uma causa jus
Capítulo 26 Don Alexei Kim Já no quarto, fechei a porta com força, o som ecoando pelo silêncio. O olhar de Malu estava fixo no chão, evitando o meu, mas isso não mudava nada. Aquela fraqueza que demonstrou na sala… desviando o rosto quando Marco começou a gritar. Se minha mulher era forte o suficiente para lidar com a pressão de estar ao meu lado, precisava aprender a enfrentar cada sombra, cada dor, sem titubear. Ou era o que eu estava pensando? “Ela teve pena dele?“ Aproximei-me devagar, cruzando o espaço entre nós até que estivesse a poucos centímetros dela, respirando de maneira controlada, mas firme. Ela ainda evitava meu olhar, e eu não suportava essa postura. Prefiro a mulher chata que me enfrenta. — Vai continuar me evitando? — perguntei, mantendo o tom baixo, mas cada palavra carregada de irritação contida. — Ou vai me explicar o que foi aquilo na sala? O ama tanto que sofreu por ele? Ela finalmente levantou os olhos, hesitante, e suspirou, como se
Capítulo 27 Don Alexei Kim Não conseguia mais segurar o que sentia. Carregava um desejo insuportável por ela, e cada toque, cada olhar fazia minha necessidade crescer ainda mais. Sem perder tempo, levei-a até a cama, deitando-a sob mim. O brilho nos olhos dela oscilava entre o receio e a entrega, mas seus lábios não recuavam; havia um misto de submissão e força que me enlouquecia. — Me beije, Malu... — dessa vez não foi uma ordem, mas um pedido. Ela estava nua sobre mim. Seus seios pequenos, parecia o corpo de uma menina, mas tinha um quadril de mulher. Subi as mãos nos pequenos bicos, não sei o que ela faz que me deixa sem conseguir me conter. Malu me beijou sem exitar, que caralho de mulher gostosa! Segurei sua cintura, desci as mãos pelas coxas abertas no meu abdômen. Ela ignorou meu pau, não sei se não sabia o que fazia, mas segurou meu rosto de forma tão delicada e me beijou tão segura que me confundiu. — Blyat! Boca gostosa da porra! — me expressei
Capítulo 28 Maria Luíza Duarte Alexei fingiu que não me ouviu, pegou o celular e começou a mexer, então fez uma ligação. — Nazar, o médico da família veio ver o meu pai? — olhou pra mim, estava incrédula que ele estava me ignorando — Peça para que venha até o meu quarto, examinar Maria Luíza — Não Nazar, está tudo bem — desligou. — Eu quero saber, Alexei... não vou vestir essa merda se não me contar. — Eu comprei quando estava noivo da sua irmã. Eram pra Maria Eduarda — fiquei pasma. — Quê? — Eu comprei muitas coisas para sua irmã, planejei casar com ela, queria que desse certo, mas quando você armou pra mim para que eu não casasse com ela e ligou para Selena... — Espera aí! Do quê está falando? Que Selena? Que ligação? Eu não... — A Selena, Malu. A mãe da minha filha, a mulher que você pagou para se deitar comigo — olhei irritada, Alexei só pode estar louco. — Você ficou louco? Eu nem te conheço, não conheci nenhuma russa, ainda mais com nom
Capítulo 29 Maria Luíza Duarte Quando eu entendi o que estava acontecendo, mais que depressa tentei levantar e parar. Alexei me olhou de maneira furiosa e começou a reclamar: — Blyat! O que foi agora? — eu fiquei assustada. Ele tem um pênis enorme, acabou comigo ontem e agora estava tentando acabar com a minha garganta? — Alexei, você precisa ir com calma. Eu nem sei o que você está fazendo — sentei na cama. — Porra, eu estou de pau duro! Preciso da minha mulher, e não pretendo procurar outra, então colabora. — E não tem outra forma de fazer isso? — ele parecia suar frio, passando as mãos no rosto e aquele negócio dele pendurado, me assombrando. — Olha esquece! O médico pediu repouso, trate de se recuperar, porque de amanhã não passa. As coisas saíram todas erradas, você nem faz ideia do prazer que posso proporcionar. Vi que ele estava incomodado, pegou uma cueca que estava sobre a mesa com um calção, mal enxergava as coisas à sua frente. —
Capítulo 30 Don Alexei Kim Saí do quarto com Sofia nos braços, sentindo o calor dela acalmar minha própria irritação. Ela tinha finalmente relaxado, aninhada em meu peito, mas acordou, e seus pequenos olhos curiosos me observavam enquanto eu descia o corredor em direção ao quarto de Zaia. Mesmo com toda minha impaciência, Sofia tinha algo que me trazia paz, uma espécie de simplicidade que quase fazia o resto da vida parecer um pouco menos intensa. Bati na porta e Zaia apareceu rapidamente, com um sorriso gentil. Ela pegou Sofia e começou a embalá-la de imediato, como se soubesse exatamente o que fazer. Observei-as por um instante, notando como Sofia se ajeitava de forma natural no colo dela. — Se precisar de alguma coisa, me avise — disse para Zaia, com o tom frio que me era habitual. Ela assentiu, sorrindo de leve, enquanto eu me afastava em direção ao escritório. Fechei a porta atrás de mim e me recostei na cadeira, finalmente respirando fundo. Aparentemente,
Capítulo 31 Maria Luíza Duarte Acordei com Alexei de cara fechada, me olhando. Parecia querer me fuzilar, mas foda-se, eu não vou virar boneca dele. — Vai trabalhar? Acho que vou dar uma volta na casa, ainda não conheci tudo — comentei, empurrando a coberta. — Vou trabalhar. Mas quero que fique no quarto hoje — olhei pra ele respirando forte, esse homem está procurando briga, ou é impressão minha? — Por quê? O sangramento já parou ontem, posso caminhar, ver a Sofia, quero conhecer a... — de repente me cortou. — Você não ouviu? Eu disse que vai ficar aqui. — ele estava irritado, e agora também fiquei. Me virei completamente para aquele demônio que hoje não iria me fazer se encantar. — Qual é? Eu não estou entendendo... — Quero que leia os termos do que assinou na cerimônia. Tem coisas que precisa saber, e de hoje não passa — estava frio como uma pedra. — Eu não vou ler. Já fiquei o dia todo no quarto ontem, hoje quero sair — levantei da cama, ele veio atrás de