Capítulo 110 Don Alexei Kim Minha mão desceu pela cintura dela com firmeza, reclamando aquilo que era meu. Eu não precisava de palavras, meu toque deixava claro: ela pertencia a mim. Malu suspirou, seu corpo respondendo ao meu de um jeito que me deixava ainda mais sedento. — Você sabe o quanto te desejo, não é, Malu? — murmurei contra o pescoço dela, com a voz baixa, um tom possessivo. — Você é minha. Sempre foi. Ela arqueou uma sobrancelha, aquele sorriso atrevido que eu conhecia tão bem brincando nos lábios. Mas não tentou responder, porque sabia que eu não precisava de uma confirmação verbal. Meu toque, minha presença, diziam tudo. Acariciei a lateral do corpo dela, minha mão firme traçando o caminho por suas curvas até alcançar seu quadril. Apertei de leve, puxando-a para mim. E ela, tão teimosa e cheia de atitude em outros momentos, cedia sem resistir. — Você também adora isso, não é? — perguntei, com um sorriso de canto. Inclinei-me para beijá-la, mas
Capítulo 111Don Alexei KimHoje fiz questão que ela me sentisse, que ela relaxasse, e que sentisse muito prazer. Escorreguei as mãos por seu pescoço e enfiei os dedos na sua nuca, puxando os fios de cabelo curtos que eu tanto amo. Passei a língua pela pele do pescoço dela e subi até a orelha. Beijei ali fazendo com que ela se arrepiasse, amei ver como ficou. Ela chegou a fechar os olhos e abrir a boca como se precisasse de ar, mas eu não parei... fui deslizando os lábios pela pele do seu peito, e passei por entre os seios, descendo até a barriga.Beijei o seu umbigo e deslizei as mãos pelo seu quadril, ela ergueu levemente a cintura, demonstrando como estava gostando dos toques.Também senti as mãos dela sobre mim. Ela me apertava com mais força do que o habitual e não parecia ter muito controle do que fazia, pois estava focada no seu orgasmo.Virei Malu de bruços com agilidade e terminei de arrancar a minha cueca com o shorts que eu usava. Com os joelhos flexionados sobre a cama eu
Capítulo 112 Maria Luíza Duarte Acordei com o cheiro de café fresco invadindo o quarto, e minha primeira visão foi Alexei, encostado na porta, com uma bandeja na mão e aquele sorriso que me desmonta. O sol da Grécia entrava pelas cortinas e fazia tudo parecer ainda mais bonito — até ele, se é que isso é possível, com aqueles olhos mais azuis que o mar. — Bom dia, dorminhoca. Temos uma cidade para explorar — ele disse, enquanto se aproximava. — Bom dia... — respondi, ainda com a voz preguiçosa, tentando me espreguiçar. — Desde quando você virou um guia turístico? Ele riu, me puxando da cama com uma gentileza que contrastava com seu jeito dominante de sempre. — Desde que você decidiu bagunçar minha vida. Agora, levante. Temos um dia cheio. Mal tive tempo de perguntar o que ele estava planejando, porque, como sempre, Alexei já tinha tudo calculado. Depois de um café da manhã perfeito com pães quentinhos e frutas frescas, ele me levou até um pequeno porto, onde
Capítulo 113 Don Alexei kim Eu nunca soube o que era pânico até conhecê-la. Malu sempre foi minha fraqueza, minha maior fortaleza e agora estava ali, frágil, com o rosto pálido enquanto eu tentava entender o que diabos estava acontecendo. Quando ela correu para o banheiro, meu corpo reagiu antes mesmo que eu processasse. A cena dela vomitando, agarrada à pia, foi o suficiente para fazer o gelo que costumo carregar no peito derreter em um calor avassalador de medo e raiva. — Chamem um médico! — gritei, a voz mais alta do que pretendia. — Um laboratório! Qualquer um que possa avaliá-la agora! O dono do restaurante veio correndo, alarmado, mas eu já havia puxado meu telefone, ordenando que meus homens enviassem reforços. — Ninguém entra ou sai desta vila sem a minha permissão! Quero esta área isolada e todos os meus soldados de prontidão! Quando Malu tentou balbuciar alguma coisa, parecendo querer me acalmar, eu a interrompi, minha voz mais suave, mas firme: —
Capítulo 114 Don Alexei Kim O primeiro pensamento que cruzou minha mente ao abrir os olhos naquela manhã foi Malu. Ela ainda dormia profundamente ao meu lado, sua expressão serena e tranquila. O sol da Grécia filtrava-se pelas cortinas, iluminando seus traços delicados. Por um instante, apenas fiquei ali, observando-a, enquanto meu peito se enchia de uma emoção que eu raramente sentia. Malu estava grávida. Eu ainda estava tentando me acostumar com isso. Era uma realidade tão nova quanto assustadora. Um filho significava vulnerabilidade, sim, mas também um motivo maior para viver e proteger. Levantei-me devagar, sem fazer barulho, e caminhei até a sacada do quarto, respirando fundo o ar fresco. Meu dia já estava planejado, mas nada mais importava. Qualquer roteiro anterior havia sido descartado. O que quer que eu tivesse que fazer, ficaria para depois. A prioridade era ela e nosso bebê. Tirei o telefone do bolso e fiz uma série de chamadas. Reorganizei as coisas, canc
Capítulo 115 Don Alexei Kim (Dois dias depois) Os últimos dois dias na Grécia foram um respiro que eu não sabia que precisava. Depois de ajustar todos os planos para priorizar Malu e o bebê, nossos momentos foram preenchidos com tranquilidade e cumplicidade. Caminhamos sem pressa, exploramos pequenas vilas cheias de história e charme, e comemos em restaurantes que conseguiam equilibrar privacidade com vistas espetaculares, e isso sem fazer Malu vomitar. Na segunda manhã, aluguei um pequeno carrinho para nos levar até um campo de oliveiras nos arredores da cidade. Não havia turistas, só nós dois e o som das folhas ao vento. Malu estava encantada, e seu riso ecoava como uma música que eu nunca me cansava de ouvir. — Como você encontrou esse lugar? — perguntou ela, deslizando os dedos por um galho de oliveira. — Eu sempre tenho meus métodos, meu amor — respondi, segurando sua cintura. Mas a verdade era que cada detalhe tinha sido planejado. Eu queria que ela se s
Capítulo 116 Maria Luíza Duarte Eu não consegui ficar no carro, precisava saber o que estava acontecendo. Alexei fechou a cara e me ignorou. Assim que me viu caminhando em sua direção, a expressão dele mudou. Sua testa se franziu, e os olhos faiscaram de irritação. Mesmo assim, ele não gritou ou tentou me deter, apenas segurou meu braço com firmeza quando cheguei perto. — O que eu disse sobre ficar no carro, Malu? — perguntou em um tom baixo, mas carregado de tensão. — E o que eu disse sobre não ser tratada como uma criança? — rebati, encarando-o de frente. Alexei respirou fundo, claramente lutando contra a vontade de discutir ali mesmo. — Qual parte você não entendeu, que eu sou o Don da máfia Russa? Você precisa me obedecer. Se eu disse que era pra ficar no carro, era pra ficar, porra! — Eu não consegui ficar, lá... — Não interessa se não conseguiria. Se eu dei uma ordem é pra ser cumprida, entendeu? — me calei. — Vá ver minha mãe. Quero que você conf
Capítulo 117 Maria Luíza Duarte — EU PRECISAVA ENTREGAR UM CELULAR, SÓ ISSO! NINGUÉM PODERIA SABER, MAIS EU NEM CHEGUEU A SUBIR. ESSE LOUCO ME DEU NA CARA E ME DERRUBOU DA ESCADA! — sorri ao perceber que Yuri era esse louco. Percebi que Anastasia estava num canto e parecia com medo de tudo. "Será que ele se tornou agressivo pra ela?" — CADÊ A PORRA DO CELULAR? — Chutou o cara, e homens começaram a revistar, mas Yuri entregou algo. — Aqui Don. Eu já tirei dele, e pelo que Fred disse não tem nada. Ele disse que provavelmente alguém entraria em contato com a sua mãe através de mensagem ou algo do tipo. — Don segurou o celular e entregou a Nazar. — Leva para o Fred, analisem novamente. Agora me digam uma coisa... Esse idiota invadiu a casa sozinho? É sério isso? — Don, ele entrou para fazer uma entrega, não estava armado nem nada. Não sei como subiu, mas Yuri o encontrou e... — Então... Yuri foi rápido? — Alexei perguntou, parecendo satisfeito. — Não