Capítulo 33

Ana

Acordei com o sol invadindo as cortinas finas da casa da piscina, mas não foi a luz que me tirou o sono. Foi ele. Léo. O gosto dele ainda estava na minha boca, o calor dos seus dedos ainda queimava na minha pele, como se na noite passada tivesse deixado uma marca que eu não consegui apagar. Fechei os olhos com força, evitando afastar as lembranças daquele jantar, daquele carro, daquele momento em que eu quase me perdi completamente.

Eu não poderia me permitir isso. Não de novo.

Mas meu corpo parecia discordar da minha mente. Meu coração batia descompassado só de pensar no jeito que ele me olhava, na forma como sua voz rouca sussurrava contra meu pescoço. "Amanhã vá de saia sem calcinha se quiser ser fodido no meu escritório." As palavras dele ecoavam em mim como uma provocação que eu não sabia se queria aceitar ou ignorar. Ele sempre teve esse poder sobre mim — eu queria fazer coisas que eu sabia que eram perigosas.

Levantei da cama, o chão frio sob meus pés me trazendo de volta à
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