CristineUm mês depois.Um mês se passou desde que tudo aquilo aconteceu comigo.Voltei à faculdade e ao meu trabalho como secretária do RH da empresa do senhor Miguel.Nos primeiros dias fiquei mal, mas com a ajuda da minha prima, da dona Inês e do Dylan melhorei muito. Estou me consultando com uma psicóloga duas vezes na semana para conseguir lidar com meus traumas e meus pesadelos já não acontecem todos os dias.Algumas vezes, Dylan veio dormir comigo após eu ligar para ele e pedir que viesse. Quando eu tinha os pesadelos, não conseguia voltar a dormir e apenas a voz dele ou sua presença faziam tal feito.Era estranha a nossa relação, pois éramos dois estranhos e eu uma pessoa cheia de traumas, mas nossa conexão era surreal. Ele me transmite paz e segurança. Fazia-me rir e me deixava leve e, quando eu estava com ele, quase não me lembrava das coisas que me aconteceram no passado.Todos os finais de semana, ele me levava para algum lugar. Fosse parque, cinema ou até a casa dos seus
CristineSento-me na minha mesa e pego meu tablet para conferir as atividades do dia do Dylan.Aceitei ser sua assistente após pernoitar pensando e chegar à conclusão de que seria muito bom para minha carreira como advogada estar em uma empresa que vive em contato com grandes empresários e pessoas famosas. Eu estou me adaptando muito bem ao trabalho.Ele é um chefe bem gentil e me auxilia em todas as minhas dúvidas.Ele é bem rígido com relação ao trabalho e como conduz a empresa, sempre prezando pelo bem de sua família e funcionários. Já o vi brigar algumas vezes com Adrian por ser mulherengo e ficar dando em cima das funcionárias. A empresa tem regras bem rígidas sobre o envolvimento entre os funcionários e julgo que isso aconteça por seu irmão ser um cafajeste que não pode ver um rabo de saia que já quer tê-la em sua cama.Todos da família do Dylan me tratam muito bem e o senhor Bernardo e a senhora Caroline me acolheram em suas vidas. Vanessa, irmã de Dylan, tem se tornado uma gra
Dylan.Estar com Cristine nos meus braços é o mesmo que tocar o céu. A imagem dela se entregando a mim e gozando nos meus dedos nunca sairá da minha mente.Estava tentando levar as coisas com calma e não forçar nada desde que ela veio trabalhar comigo há um mês. O que era bem difícil de fazer, pois a todo momento que eu a tinha perto de mim, a vontade e o desejo de tomá-la em meus braços e fazê-la minha surgiam fortes em meu ser.Mas Cristine passou por muita coisa e está começando a se erguer agora, eu não quero ser a pessoa que vai afugentá-la. Eu quero vê-la bem e sorrindo e faço de tudo para que isso aconteça.E é o que estava me incomodando depois que ela gozou, estremecendo em meus braços e caindo no choro logo em seguida. Angústia me tomou ao vê-la assim e saber que eu era o culpado me fez querer socar minha própria cara.Então, ela me olhou com seus olhos castanhos com pequenos pontinhos dourados e disse que seu choro era de felicidade por eu tê-la feito sentir prazer. Ela tev
CristineParo diante da vitrine e encaro o vestido que vi de longe. Ele é muito lindo e meu desejo de comprá-lo só aumentou ao vê-lo de perto.Mas sei que o preço é alto e não sei se devo me dar o luxo de comprá-lo.— Vejo que já escolheu. — Vanessa diz, parando ao meu lado.— Eu gostei desse.— Ele é realmente muito bonito e ficará incrível em você. — diz, sorrindo ao ver a beleza da peça.Estamos em um shopping, eu, ela e minha prima Vanessa. Ela nos convidou para ajudá-la a comprar o vestido para a festa de casamento de seus pais e eu aproveitei para escolher o meu.Dylan vai me apresentar como sua namorada a todos de sua família e amigos. Estou muito nervosa e com medo do que irão falar de mim. Afinal, sou pobre e órfã, enquanto ele é um multimilionário do setor da moda e muito famoso.— Sim, mas o vestido deve custar uma fortuna e não posso me dar ao luxo de comprar algo tão caro assim.— Pois peça para prová-lo. Se ele ficar bem em você, o que eu aposto que sim, ele será seu. É
Cristine— Tem muita gente e fotógrafos. — Jessica comentou ao meu lado.— Dylan é um homem muito importante.— Não precisam ficar nervosas. Ficaremos com minha família e vocês já os conhecem.Confirmei com a cabeça e seguimos para dentro da mansão dos pais dele.— Dylan, quem são essas belas mulheres ao seu lado? — Um dos repórteres perguntou e vários flashes pipocaram em nossos olhos.— Essa bela moça ao meu lado — ele me beijou no rosto — É minha namorada e essa ao lado dela é sua prima. Cristine e Jessica.— Belas mulheres. Vocês estão juntos há muito tempo?— Na verdade, nos conhecemos há alguns meses, mas só começamos a namorar recentemente.— Formam um belo casal.— Obrigado!Permaneci calada e apenas sorrindo para as fotos que eram tiradas de nós dois. Dylan respondeu algumas perguntas sobre o próximo desfile e depois se despediu dos fotógrafos e entramos na mansão.— Que bom que já chegaram. — Caroline, mãe de Dylan, vem até nós e me puxa para um abraço. — Está linda, minha q
CristineChegamos próximo a um casal e percebi que eram eles quem Dylan queria me apresentar. O homem era negro e bem alto, com músculos bem marcados e a cabeça quase raspada. Ele era bonito. Já a mulher ao lado dele era branca, magra, com o cabelo tão negro quanto à noite, sua expressão era de puro deboche e superioridade. Ela me olhou com nojo quando nos aproximamos e quis dar na cara dela na mesma hora.— Marcos. Quero te apresentar minha namorada.— Olá, muito prazer. — Ele pegou minha mão e a beijou. — Essa é minha namorada, Safira.— Prazer. — disse gentilmente, mas ela me ignorou.Dylan apertou os punhos e Marcos a olhou com raiva.— Não seja mal-educada, Safira. — reclamou Marcos.— Não se preocupe, Marcos. Não podemos exigir educação de quem não tem. — Falei, olhando para ela.— Quem pensa que é para falar comigo assim? Não passa de uma garota pobre que está tentando dar o golpe no amigo do meu namorado.— Safira! — exclamou Marcos.— Assim como você? Ou acha que não percebo
Cristine Dylan fitou o triângulo entre minhas pernas e soltou um suspiro pesado, rouco, excitado.Ele me desejava e todo seu corpo, seus olhos, demonstravam isso. — O azul lhe cai muito bem. — falou, sorrindo de lado.Minha calcinha era de renda e da mesma cor do vestido. Ele tomou distância, passou a se despir também. Ofeguei a cada paca que ele tirava do corpo, mostrando-a para mim.Seu corpo era lindo, forte, másculo. Sua pele era branca e lisa, seu abdômen definido com os gominhos marcados e os braços fortes com veias saltadas. Quis me jogar em seus braços, beijar e lamber todo o seu peito. Quando ele ficou só de cueca na minha frente, mordi o lábio inferior sem conseguir me conter e um gemido baixo me escapou.— Seu olhar me faz pensar coisas. — falou ele, sorrindo.— Que coisas? — fiz-me de inocente.— Que quer me devorar. Que deseja que eu te tome nos meus braços e te foda agora mesmo.— Oh, céus... Você é intenso. — Sussurrei, apertando as pernas.— Quero muito fazer isso.
CristineDespertei com o sol alto, a claridade entrando pelas cortinas e tocando minha pele desnuda. — Bom dia! — exclamou, me olhando com carinho.— Bom dia! Há quanto tempo está acordado?— Alguns minutos. Mas você estava dormindo tão lindamente que não quis acordá-la.— Não estou nada linda. — Resmunguei. — Mulher nunca acorda bonita.— Você acorda. Ou eu só seja um bobo apaixonado que vê beleza até na sua cara amassada.— Dylan! — Bati em seu peito e ele gargalhou.Ele se inclinou e tentou me beijar. Virei o rosto e ele fez uma careta engraçada.— Bafo matinal, nem pensar. — disse, tampando a boca.— Não ligo. — Deu de ombros, sorrindo.— Mas eu ligo. — disse e me enrolei no lençol, saindo da cama.— Tem escova nova no armário perto da pia e pasta também. — gritou, rindo.— Certo. Obrigada!Olhei-me no espelho e fiz uma careta ao ver meu cabelo bagunçado. Nós dormimos após tomarmos um banho de verdade ao finalizarmos nossa transa.Coloquei pasta na escova e escovei os dentes.Já