- Por que você veio, Rob? Não estava morto? – Não demonstrou nenhum tipo de sentimento.Senti as lágrimas escorrerem mornas pelas minhas bochechas, não conseguindo contê-las:- Sou a filha de Rob, vô. Duda... Sua neta. Eu sofri um acidente e estive em coma por muito tempo. Mas estou aqui agora...Verbena pegou minha mão e fez levantar:- Não adianta você lhe dizer qualquer coisa. Ele a olha mas vê o tal Rob.- Rob... É o meu pai... Que eu sequer conheci. – Limpei as lágrimas.- Não chore, Rob... Deixe de ser fraco, seu imbecil! – Alterou a voz.Dei um passo para trás, assustada. Nunca vi meu vô falar aquelas coisas para ninguém. O Alexis Hauser que eu conhecia não faria mal nem à uma mosca.- O que... Fizeram com ele? – Olhei para Verbena, preocupada.Ela apertou minha mão de forma carinhosa:- Certamente seu avô está com Alzheimer. A pessoa portadora da doença pode ter dificuldades em lembrar-se de coisas ou pessoas. Problemas com a linguagem e com a fala também podem se desenvolver
Olhei-me no espelho pela milésima vez. Eu tinha aquele vestido vermelho vivo há anos e nunca havia usado. Era de uma marca conceituada, porém muito simples para um grande evento e chamativo demais para uso no dia a dia. Era tomara que caia com o busto liso e justo e a parte da saia era com grande quantidade de tecido igual a parte superior, porém com um belo caimento e fazendo volume, mesmo que longa. Optei por sandálias douradas de salto fino e sem acessórios, já que achei que o modelo expunha demais a parte dos meus seios.Amarrei meus cabelos num rabo de cavalo baixo, de forma a acentuar meu pescoço longo. Sempre que me perguntavam a parte do meu corpo que mais gostava eu dizia ser os olhos porque tinha vergonha de assumir que amava meu pescoço.Quem em são consciência gostava do próprio pescoço? Eu!Toquei o colo, sentindo falta do meu cordão com dois coraç
- Vlady vai achar que você é uma mulher linda, prevenida e que não quer ganhar uma DST. – Piscou.Balancei a cabeça e ri, fechando a porta. Desci de elevador e peguei um táxi até o Hotel Imperatriz, que ostentava cinco estrelas e para o qual me dirigi ao bar interno quando cheguei.O tal doutor Vlady estava hospedado no Hotel porque a casa estava em reforma. Segundo Verbena ele tinha posses e nenhum interesse em relacionamento sério ou casamento. Quarenta anos, solteiro, sem filhos.POV DAVIDEu não esperava ficar tanto tempo em Noriah Norte sem conseguir voltar à Noriah Sul ou mesmo à Itália. Com a morte recente de meu pai eu não confiava em ninguém para assumir a filial na Itália nem para me auxiliar na matriz.Élida me ligava todos os dias querendo que eu a trouxesse. Mas era praticamente impossível deixar uma menina
- Foi ele que a deixou! Aposto nisto porque parece magoada. – Fui sincero – E este assunto a deixa desconfortável e pensativa.- Não achei que Verbena fosse lhe contar sobre isto. – Ficou séria.- E realmente não contou nada.Peguei a taça dela que estava sobre a mesa e observei a marca de seu batom na borda, bebendo exatamente onde seus lábios haviam tocado, sentindo o gosto do uísque misturado com o doce do suco de cereja, imaginando beijar seus lábios enquanto meus olhos não conseguiam sair dos dela.De forma séria bebeu um gole do uísque e depois o segundo. Trocamos os copos novamente e a mulher bebeu o restante da sua bebida de uma vez, exatamente no mesmo lugar que eu havia tocado meus lábios. Teria sido um beijo, porém na borda da taça?Foda-se que ela estava interessada no meu dinheiro. Eu não casaria com ela nem nada d
- Deseja outra dose? – Ouvi o barman perguntando a ela e olhei para os lados, observando se alguém estava filmando ou fotografando nós dois. Ela poderia ter sido enviada por minha noiva desvairada.- Não, ela não deseja outra dose. – Peguei sua mão apressadamente, antes que o tal Vlady aparecesse.- Senhor Du... – ele me olhou, certamente preocupado com a aliança.- Eu já disse que estamos satisfeitos... Sem mais bebidas... – Fui ríspido.- A aliança! – Ele ficou confuso.- Jogue fora... Ela dá azar! – Maria Eduarda disse, piscando para ele, enquanto eu praticamente a arrastava para fora do bar em direção ao elevador.Encaminhei-a para o elevador VIP. Eu não gostava de dividir espaços pequenos com pessoas estranhas, independentemente de onde fosse. Observei-a olhando atentamente para a porta do elevador, as m&
Maria Eduarda ficou me observando atentamente, parecendo em transe. Estaria lembrando do ex-marido? Que porra eu estava pensando? Deveria me importava com o que passava pela sua cabeça?- Você é... Grande! – ela disse e fiquei em dúvida se ruborizou-se novamente ou ainda não havia se recuperado da outra vez que corou.- Ah, eu sei! – Me gabei, levantando um pouco a cabeça e observando meu pau ainda sob a cueca.- Falo do seu... Peito. – Foi séria, tocando-me na região do tórax, com seus dedos finos e mornos percorrendo sem pressa minha pele.Estreitei os olhos, confuso. Qual mulher com um pau do tamanho do meu na frente se preocupava em elogiar o meu tórax?Os dedos deslizaram pelo meu abdômen, fazendo eu ter uma sensação estranha, como se cada parte que ela tocasse acendesse um fogo incessante dentro de mim.- É tudo tonificado... – ela sorriu, apertando-me os quadris e depois a cintura, como se nunca tivesse visto um corpo de homem na frente.- Use a abuse... Da forma que quiser. –
Levantei e a observei em êxtase, a respiração ofegante, o peito com os belos seios indo e vindo com rapidez, a pele alva ainda me implorando para continuar a tocá-la.- Sabe que não acabou, não é mesmo? – Falei.Ela me olhou, com os lábios entreabertos. Puxei-a para a beirada da cama, pegando suas pernas e colocando-as em cima de meus ombros.- Se eu sentir isso novamente, vou morrer... – Ela disse com a voz fraca.- E desde quando alguém morre por sentir prazer? – Comecei a rir.Querendo senti-la ainda mais, passei a glande do meu pau ao longo de sua boceta molhada, espalhando seu gozo o máximo que consegui. Depois enfiei-me nela, enquanto de cima observa todo seu corpo mover-se ao comando do meu, e os olhos implorarem por mais e mais.Movia-me com lentidão, sabendo o quanto ela devia me desejar com força e profundamente.- Preparada para morrer, Maria Eduarda? – Minha voz saiu fraca, parecendo demonstrar todo meu desejo.- Eu... Queria ter morrido antes... Ter morrido mil vezes ante
Verbena pegou o telefone:- Vlady? Me diga que você dormiu com uma garota loira de vestido vermelho!Conforme ela ouvia a explicação do amigo do outro lado da linha, seus olhos se arregalavam. Por fim, ela sequer se despediu dele, jogando o telefone no sofá:- Definitivamente, você não dormiu com Vlady. Ele se atrasou e quando chegou não a encontrou... E o devasso passou a noite com outra mulher que encontrou. E sequer teve a dignidade de me avisar!Eu já havia cometido a loucura de ir para um encontro intencionando dormir com um homem, sendo que tudo já estava planejado de antemão. E ainda por cima dormi com o homem errado?Pus a mão na cabeça e comecei a sentir uma dor instantânea.- Está tudo bem? – Verbena se preocupou.- Eu dormi com um estranho!- Vlady teoricamente também era um estranho para você.- M