- Foi ele que a deixou! Aposto nisto porque parece magoada. – Fui sincero – E este assunto a deixa desconfortável e pensativa.
- Não achei que Verbena fosse lhe contar sobre isto. – Ficou séria.
- E realmente não contou nada.
Peguei a taça dela que estava sobre a mesa e observei a marca de seu batom na borda, bebendo exatamente onde seus lábios haviam tocado, sentindo o gosto do uísque misturado com o doce do suco de cereja, imaginando beijar seus lábios enquanto meus olhos não conseguiam sair dos dela.
De forma séria bebeu um gole do uísque e depois o segundo. Trocamos os copos novamente e a mulher bebeu o restante da sua bebida de uma vez, exatamente no mesmo lugar que eu havia tocado meus lábios. Teria sido um beijo, porém na borda da taça?
Foda-se que ela estava interessada no meu dinheiro. Eu não casaria com ela nem nada d
- Deseja outra dose? – Ouvi o barman perguntando a ela e olhei para os lados, observando se alguém estava filmando ou fotografando nós dois. Ela poderia ter sido enviada por minha noiva desvairada.- Não, ela não deseja outra dose. – Peguei sua mão apressadamente, antes que o tal Vlady aparecesse.- Senhor Du... – ele me olhou, certamente preocupado com a aliança.- Eu já disse que estamos satisfeitos... Sem mais bebidas... – Fui ríspido.- A aliança! – Ele ficou confuso.- Jogue fora... Ela dá azar! – Maria Eduarda disse, piscando para ele, enquanto eu praticamente a arrastava para fora do bar em direção ao elevador.Encaminhei-a para o elevador VIP. Eu não gostava de dividir espaços pequenos com pessoas estranhas, independentemente de onde fosse. Observei-a olhando atentamente para a porta do elevador, as m&
Maria Eduarda ficou me observando atentamente, parecendo em transe. Estaria lembrando do ex-marido? Que porra eu estava pensando? Deveria me importava com o que passava pela sua cabeça?- Você é... Grande! – ela disse e fiquei em dúvida se ruborizou-se novamente ou ainda não havia se recuperado da outra vez que corou.- Ah, eu sei! – Me gabei, levantando um pouco a cabeça e observando meu pau ainda sob a cueca.- Falo do seu... Peito. – Foi séria, tocando-me na região do tórax, com seus dedos finos e mornos percorrendo sem pressa minha pele.Estreitei os olhos, confuso. Qual mulher com um pau do tamanho do meu na frente se preocupava em elogiar o meu tórax?Os dedos deslizaram pelo meu abdômen, fazendo eu ter uma sensação estranha, como se cada parte que ela tocasse acendesse um fogo incessante dentro de mim.- É tudo tonificado... – ela sorriu, apertando-me os quadris e depois a cintura, como se nunca tivesse visto um corpo de homem na frente.- Use a abuse... Da forma que quiser. –
Levantei e a observei em êxtase, a respiração ofegante, o peito com os belos seios indo e vindo com rapidez, a pele alva ainda me implorando para continuar a tocá-la.- Sabe que não acabou, não é mesmo? – Falei.Ela me olhou, com os lábios entreabertos. Puxei-a para a beirada da cama, pegando suas pernas e colocando-as em cima de meus ombros.- Se eu sentir isso novamente, vou morrer... – Ela disse com a voz fraca.- E desde quando alguém morre por sentir prazer? – Comecei a rir.Querendo senti-la ainda mais, passei a glande do meu pau ao longo de sua boceta molhada, espalhando seu gozo o máximo que consegui. Depois enfiei-me nela, enquanto de cima observa todo seu corpo mover-se ao comando do meu, e os olhos implorarem por mais e mais.Movia-me com lentidão, sabendo o quanto ela devia me desejar com força e profundamente.- Preparada para morrer, Maria Eduarda? – Minha voz saiu fraca, parecendo demonstrar todo meu desejo.- Eu... Queria ter morrido antes... Ter morrido mil vezes ante
Verbena pegou o telefone:- Vlady? Me diga que você dormiu com uma garota loira de vestido vermelho!Conforme ela ouvia a explicação do amigo do outro lado da linha, seus olhos se arregalavam. Por fim, ela sequer se despediu dele, jogando o telefone no sofá:- Definitivamente, você não dormiu com Vlady. Ele se atrasou e quando chegou não a encontrou... E o devasso passou a noite com outra mulher que encontrou. E sequer teve a dignidade de me avisar!Eu já havia cometido a loucura de ir para um encontro intencionando dormir com um homem, sendo que tudo já estava planejado de antemão. E ainda por cima dormi com o homem errado?Pus a mão na cabeça e comecei a sentir uma dor instantânea.- Está tudo bem? – Verbena se preocupou.- Eu dormi com um estranho!- Vlady teoricamente também era um estranho para você.- M
- Foi... Incrível! – Não consegui negar.Verbena gargalhou e me puxou até o sofá, fazendo-me sentar ao lado dela enquanto bebia café:- Me conte tudo... Porque pelo visto Vlady destruiu você. – Observou-me de forma debochada.- Eu não consigo acreditar que dormi com um homem que não era Andress... – abaixei a cabeça e tapei meu rosto com as mãos, envergonhada.Verbena retirou as minhas mãos do rosto e me fez encará-la:- E não deve se envergonhar disto. Eu só queria que você tivesse alguns orgasmos. E pelo visto consegui.- Eu gozei... Cinco vezes. – Senti minhas bochechas pegando fogo enquanto falava sobre aquilo com uma mulher que havia conhecido há pouco tempo.Ela bateu palmas:- Estou orgulhosa de você, Duda! Depois de um ano em coma e tudo que passou depois de acordar, era o mí
Ashley levantou-se da cadeira assim que me viu, atônita com minha presença.- Este é o meu lugar... A minha mesa de pesquisas. – Falei, confusa.- Já faz um ano que você não senta aqui.- Mas... Você tinha o seu lugar e a sua sala. Por que... Está na minha?- Não sabia que você voltaria a trabalhar aqui... Andress não me avisou.- Mas ele deve ter lhe dito que pegou toda a minha herança, não é mesmo? E investiu na Montez Deocca. Então, creio que juridicamente, tenho direitos na empresa.- Não quando assinou um documento dando direitos a ele sobre tudo que era seu.- Ashley, você sabia que ele tinha o intuito de me roubar? Isso foi planejado por vocês dois? É isso? – Fiquei devastada.- Andress não roubou você, Duda. Ele investiu na empresa.- E por que está falindo? O que ele fez com o dinheiro, afinal?- Eu acho... Que este assunto não me diz respeito. – Ela abaixou o olhar.Aproximei-me da minha mesa e questionei:- Se eu lhe fizer uma pergunta... Me responderia de forma sincera...
- Duda? – Empalideceu quando me viu.Pus a essência e o meu caderno de anotações sobre a mesa dele e sentei-me na cadeira à sua frente, tentando manter a calma:- Como pôde fazer isto comigo, Andress?Andress encerrou a ligação e pôs o celular sobre a mesa, me olhando seriamente:- Não sei do que está falando.- Sobre a fragrância da flor da lua.Andress respirou fundo e fez movimentos circulares nas têmporas, parecendo pensar no que me dizer:- Duda, eu sei que você começou o estudo desta fragrância a fim de transformá-la num perfume. Mas não concluiu...- Eu não tive pressa, porque você nunca se importou em produzir os meus perfumes.- O Lebam foi um fracasso.- Não foi um fracasso. A minha médica o usa até hoje.- Ela deve ser a única.- Talvez não seja a melhor fragrância do mundo. Mas você o vende em redes de farmácias e drogarias e até mesmo em lojas de departamentos... Como queria que se transformasse num perfume sofisticado?- O Lebam é ruim e você sabe disto.- Eu discordo. S
Infelizmente Verbena teve uma cirurgia de emergência e não pôde me acompanhar na visita à Mabel na Clínica onde ela estava internada.Cheguei no local de táxi, pela manhã. Por sorte, Andress não se recusou a me dar o endereço de onde havia deixado a mãe.O local, assim como a casa de repouso que meu avô Alexis estava internado, parecia bom. Era uma clínica térrea, grande e de alto nível. Por pior que Andress tivesse se tornado nos últimos tempos, felizmente não jogou a mãe num lugar qualquer ao querer se livrar dela.Me apresentei na recepção e embora tivesse horário pré-estabelecido de visitas, como eu não sabia e não morava próximo, me abriram uma exceção.Assim que cheguei no quarto onde Mabel estava, a encontrei sentada em sua cadeira de rodas, observando a paisagem pela port