- Claro que sim – ela revirou os olhos.
- Onde fica isto?
- Entre a Grécia e a Turquia, mas pertence à oficialmente à Grécia.
- Ah... Uma ilha grega! Interessante. Já escolheu um Hotel?
- Não há muitos hotéis na região.
- Não? Pousadas então? Como nunca ouvi falar deste lugar?
- Tem uma floresta bem grande lá. E pouco explorada.
Eu ri:
- Mas você não quer ir à floresta, não é mesmo?
- Sim, eu quero fazer uma expedição pela floresta.
Franzi a testa, incerto:
- Você quer de aniversário ir a uma expedição numa floresta? Tipo escoteira?
- Bem... Se preferir, pode pensar assim. – Ela sorriu e jogou-se para trás na cadeira, de forma tranquila.
- Preciso estudar sobre este lugar antes. Se é seguro... Se tem um bom hote
- Ophiophagus Hannah é uma cobra agressiva que ataca mesmo quando não se sente ameaçada e não só quando atacada. É extremamente venenosa e conhecida também como Cobra-real.- Você... Apelidou minha noiva de Cobra-real? – Franzi a testa, confuso.- Sim.- Existe esta... Ophiophagus na floresta?Élida gargalhou:- Ophiophagus Hannah é uma espécie que ainda não foi vista na floresta da Ilha do Portal.Eu não consegui evitar o riso:- Ok, minha noiva realmente é uma cobra-real. Mas meu maior objetivo e tirá-la da minha vida e me livrar deste compromisso o mais rápido possível. E você sabe disto. Jamais passaria pela minha cabeça defendê-la, já que ambos sabemos o que existe por trás do “amor” que ela sente por mim.- Papai só podia estar louco quando fez este
- Não! Como já disse, quero distância de relacionamentos. Principalmente com homens mentirosos como aquele Vlady que não era o Vlady.- Foi só uma boa foda. Por que não dar outra?- Eu não quero, Verbena.- Sexo é só corpo, Duda.- Amor é corpo e alma. – Repliquei.Verbena suspirou:- Qual seu plano?- Ir na festa. E avisar o senhor Dulevsky que Andress Montez Deocca é um péssimo empresário, que faliu a empresa do pai. E se não bastasse, está produzindo um perfume que foi praticamente roubado. Resumindo: direi ao CEO da Dulevsky que fechar com a Montez Deocca Cosméticos é uma furada. E ainda poderá levar um processo de graça... Porque é o que farei contra Ashley e Andress.- E acha que conseguirá entrar sem convite?- Posso ao menos tentar, não é mesmo? E us
- Pelo visto só tem certeza de que se chama “Maria Eduarda”. – Uma das mulheres sorriu de forma irônica.A outra passou os olhos rapidamente pela lista no tablet e disse de forma autoritária:- Não há nenhuma Maria Eduarda na lista. Ou seja, independente do sobrenome, a senhora não é convidada para esta recepção.Suspirei, não me dando por vencida:- Meu avô é Alexis Hauser. Eu posso apostar que o nome dele consta na lista. A D.D não faria em evento sem convidá-lo.- Só entrará quem estiver com o nome na lista, senhora. Por favor, afaste-se que estão chegando convidados.Dei um passo para trás, nervosamente, e desequilibrei-me, sendo amparada por...- Andress? – Minha voz quase não saiu.Nossos olhos se encontraram e por um momento senti como se o meu Andress ainda estivesse
- Nunca os achei perfeitos um para o outro, Duda.- Não?- Andress sempre fez pouco caso de você.- Não... Ele... Não era assim...- Sinceramente, se eu fosse o seu namorado, noivo ou marido, jamais a deixaria sozinha. Estaria sempre ao seu lado.- Acha... Que ele e Ashley tinham alguma coisa antes do meu acidente?Kayde riu, balançando a cabeça enquanto misturava os líquidos da bebida que preparava:- Você é tão inocente assim, Duda?- Andress me garantiu que não ficou com ela antes.- E você ainda acredita nele? – riu – Eles estavam nos traindo o tempo todo, Duda!Não sei se eu realmente era inocente ou não queria acreditar que Andress foi tão filho de um puto comigo, depois que lhe dei tudo que tinha: meu primeiro beijo, minha virgindade, todo o meu amor.Eu sabia que ninguém era obrig
Observei atentamente o homem elegante e de presença marcante:- Por que faria isto?- Sou digamos... “Amigo” do homem que está dando a festa.- Entraremos pulando o muro dos fundos? – Ri, já sentindo minha cabeça ficar mais leve por conta da bebida.- Se você pulasse o muro dos fundos, o senhor Dulevsky me mataria. – Falou de forma séria.Eu ri:- Imagino que ele deva ser bem chato mesmo.- Depende do ponto de vista. – Pareceu sincero.- Eu sou Maria Eduarda. – Ofereci a mão a ele, que apertou-a sorrindo.- Eu já sabia.Arqueei a sobrancelha, confusa:- Como assim?- Eu acho... Que o senhor Dulevsky conseguirá lhe explicar melhor sobre isto – Olhou no relógio – Podemos ir? A esta hora ele já deve estar arranjando um pretexto para deixar a festa.- Quer dizer que me levará ao senhor Dulevsky? – Impressionei-me.- Sim, com toda certeza.Levantei do banco:- Talvez eu não seja tão azarada.- A senhora pode ser tudo, menos azarada. – Ele me ofereceu o braço, que aceitei.- Kayde, foi um p
- O que quer aqui, Duda? – A voz de Andress foi mordaz.- O que eu quero aqui? – ri, com escárnio, tentando ser forte – Vim aqui para dizer ao tal senhor Dulevsky que você está falido, Andress. E que roubou o meu dinheiro para patrocinar o perfume que eu criei, sem me dar os devidos créditos. Quanto a você... – olhei para Ashley – Deixarei bem claro que roubou o meu caderno de anotações e que sua fragrância é baseada numa cópia do meu trabalho de anos.Todos ficaram me olhando, sem dizer uma palavra. Finalmente tive coragem de encarar o estranho, que sorriu de forma sexy, deixando minhas pernas bambas:- Tem algo para falar a mim? – A voz dele me fez lembrar o sussurro na minha orelha quando chupou o lóbulo.- Você é um mentiroso descarado, “Vlady”!Ele cruzou os braços e continuou rindo, sem desviar os olhos de mim. Orlando chegou e disse:- Senhor Dulevsky, eis a senhora Maria Eduarda, que acabo de encontrar no bar do Hotel. Senhora Maria Eduarda, este o senhor David Dulevsky, CEO d
Andress me olhou, como que implorando para que eu o ajudasse de alguma forma. Sorri e peguei minha bebida que chegara, sorvendo um Batom de cereja pela segunda vez na noite. Só que aquele gole tinha um gosto completamente diferente... Gosto de vingança.Dei um meio sorriso irônico até que Andress finalmente respondeu ao CEO da Dulevsky:- Se Duda aceitar representar a Montez Deocca... É de meu interesse a sociedade... Crendo que a Dulevsky injetará uma boa quantia na minha empresa.- Negócio fechado! – David não titubeou.Andress lhe estendeu a mão, ao passo que David olhou-a e falou de forma tranquila:- Não aperto mãos, nem selando acordos. Para isso usamos uma caneta e assinamos um papel. Mandarei meu assessor procurá-lo com o contrato pronto.- Senhor... Está na hora da coletiva para imprensa. Confesso que tentei não o interromper, sabendo que era um momento importante, mas já estamos atrasados no cumprimento do cronograma da noite.David olhou no relógio e retirou a mão do meu om
- O perfume não estava pronto e você sabe muito bem disto, Duda. Ashley trabalhou nele e concluiu a fragrância.- Você sempre soube o quanto eu cuidava do meu espaço, das minhas anotações, das minhas coisas. Chegou a brincar um dia dizendo que achava que o caderno que me acompanhava desde a faculdade era mais importante do que você...- E você disse que nada no mundo era mais importante do que eu.- Sim... Eu não menti... Você era tudo para mim, Andress... Era o meu mundo. E saiba que nunca alguém o amará como eu amei.- Amei? Significa que é passado?- Você brincou com os meus sentimentos. E sabe o que é mais louco nisto tudo? Tenho certeza de que nunca será amado tão intensamente como foi por mim... No entanto eu sou capaz de amar outra pessoa novamente. Da mesma forma... Ou talvez até mais do que o amei.- Por que acha que Ashley não me ama?- Porque quem faz o que ela fez comigo não é capaz de ter sentimentos reais. Ela quer o seu dinheiro.- Ela sabe que estou falido.- Você inve