Meu desejo (II)

- Ou sabia que seu avô não permitiria que se aproximasse dela por uns bons anos. – David sugeriu.

David tossiu e eu e Élida nos afastamos, a fim de deixá-lo mais à vontade. A tosse persistiu e ele parecia com dificuldade para respirar.

Quando finalmente conseguiu se recompor, perguntei, preocupada:

- Como está se sentindo? – Pus a mão em sua testa e não pareceu estar com febre.

- Bem... Estou bem. Só esta tosse chata que aparece vez ou outra. Reclamou.

Olhei para Verbena, que pareceu perceber minha preocupação:

- Se está sem febre é um bom sinal. Talvez seja só um resfriado, já que ele dormiu ao relento por várias noites.

- Fique tranquila, Maria Eduarda... Não vou deixá-la viúva antes que se torne oficialmente a senhora Dulevsky – garantiu – E isso acontecerá... Nem que sej

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