Gianni Lafaiete Quatorze, quinze , dezesseis, dezessete, dezoito, dezenove e vinte. Finalizo a contagem mental dos apoios de frente, sentindo os pequenos pedregulhos da cela cortando as palmas das mãos. Diferentemente do que aconteceu com Bruno quando ficou preso nessas celas, nenhum dos soldados teve coragem suficiente para torturar-me. Os idiotas sabem que caso a minha situação seja resolvida serão os primeiros a irem para a vala. Sento no canto sujo, puxando o ar com força, o peso dentro do peito sendo causado não pelo esforço físico, mas pela dor de ter sido traído. Fecho os punhos, com raiva, Bruno não poderia ter feito isso comigo. Nem mesmo a dor da fome consegue apaziguar o meu coração. A duas noites estou trancado nessa porra de cela, sem comer, recebendo apenas um copo de água. Estou recebendo o mesmo tratamento para um traidor, por amar uma mulher proibida. Gostaria de não compreender os meus erros para poder nutrir uma magoa ainda maior em relação ao Bruno. O grande p
Gianni LafaieteViro em direção ao Afonso esperando que diga alguma coisa para resolver isso, mas na realidade ele está sorrindo como o maniaco que é."Você e essa sua mente pequena nunca deveria ter assumido o poder da Ndrangreta.""Pequena?" Questiono dando passos em sua direção. "Eu unifiquei a Italia.""MACULOU E MANCHOU NOSSO SANGUE." Grita de volta tremendo com raiva.O burburinho entre os homens aumenta, quando em um olhar dou a ordem para Antonio tirar as mulheres daqui, meu irmão não espera por nada antes de saltar sobre a mesa vindo em minha direção, o deixo desferir o primeiro soco antes de começar a revidar acertando seu corpo com os punhos fechados e o ódio de ter sido traido pelo meu próprio sangue.As coisas poderiam terminar com a morte de Magnolia e só de pensar nisso sinto o coração frenético com a raiva é impossível não depositar cada medo, preocupação e chateações que tive nos ultimos meses no punho fazendo seu nariz quebrar e sangrar. Nos olhos de Afonso consigo v
MagnóliaSou jogada sob os ombros de Antônio e levada para fora do prédio como um saco de batatas, chorando, esperneando feito criança, Anne não parece tão abalada como se já estivesse acostumada em viver no meio do caos entre homens buscando se matar."Tire ele de lá!" Grito ao ser colocada no chão tentando empurrar Antoni de volta para lá."Minha ordem é manter as duas vivas." Responde com calma evidenciando o vazio em seus olhos verdes"Você precisa proteger ele , nós já estamos seguras" Digo em meio ao choro.Antônio segura os meus ombros com força fazendo seus dedos machucarem a pele."Magnólia recupere a calma e reze para ele voltar vivo"Não consigo fazer nada além de ficar paralisada no meio de uma rua estranha qual alguns homens formam um circulo de proteção em volta de mim e Anne, o meu coração bate tão rapido que sinto como se estivesse no meio de uma crise de pânico. O tempo não passa, nem quando um tiroteio se inicia ao nosso redor, quando meu corpo é arremessado contra o
MagnoliaO tempo todo as minhas mãos ficaram tremulas e suadas, quando mais uma vez me despedi das minhas crianças do orfanato, das mulheres que confiaram suas vidas em mim durante anos como Madre, os momentos ao lado de pessoas que amei como se fossem do meu próprio sangue. Dessa vez buscando acreditar nas palavras de Antonio, ajeitei as malas entrei no carro e em menos de algumas horas estavamos em um jatinho durante dez horas com uma parada para reabastecer já no país tropical.Olhando a paisagem de dentro do carro que Antonio dirige, pastos verdes entre colinas num lugar que ele disse se chamar Serra da Mantiqueira. Já fui tomada pelo enjoo varias e varias vezes perdendo até a vontade de comer, o homem que jamais demonstrou gostar de mim nada foi além de um cavalheiro, buscando água se oferecendo para parar e até mesmo indo atrás de um café quando senti o cheiro e passei a desejar."Por que ele veio para tão longe?" Indago pela primeira vez.Desde o momento que soube sobre a possi
Gianni LafaietePodar, cortar, regar, adubar uma sequência que para alguns parece ser boba, mas para fazer essas flores ganharem vida, precisei comprar vários jarros diferentes, mudas, sementes, flores e estudar cada detalhe da estação do ano, do clima, dos nutrientes que precisavam para fazer as flores de Magnolia florescerem dentro dessa estufa. Ficar em coma durante um mês, foi como viver preso dentro da minha mente com aflições das quais buscava todo dia amenizar em meio ao caos da máfia. A traição de Bruno foi a primeira facada que levei no coração, depois a de Afonso que quase ceifou a minha vida, perder a oportunidade de ver o meu filho, Pietro, crescendo foi um sacrificio que precisei fazer para manter sua segurança. No hospital descobri que Bruno realmente é meu filho, primogênito, ele herdou a cadeira de Don por mérito e foi ainda mais apoiado com o teste de Dna dando positivo, estava tão transtornado e perdido quando acordei que deixei que tomasse a decisão sobre o que fa
Gianni LafaieteTer os lábios de Magnolia contra os meus é como subir ao paraíso dos meus sonhos, sinto a maciez com calma, aproveitando para chupar sua lingua fazendo seu corpo se jogar para frente em busca de contato enquanto aproveito cada detalhe, estava com tanta saudade e tão necessitado que posso gozar só de beija-la como um adolescente.Seguro suas bochechas com delicadeza afastando os nossos lábios, encontrando seu olhar perdido de luxuria, a boca vermelha implorando para ser beijada.Magnolia suspira com prazer, fazendo o meu membro pulsar contra a cueca, deslizo os dedos na pele macia percorrendo o pescoço fino admirando a forma como se contorce em busca de contato, minha mulher está tão necessitada quanto eu, isso me deixa cheio de tesão.As pontas dos dedos finalmente alcança o decote, seus seios fartos estão ainda maiores, fazendo a pele alva exibir algumas veias azuladas, noto a vergonha no olhar de Magnolia, mordendo os lábios. Ela está passando por mudanças, seu corpo
Magnólia WilliamsGianni me penetra com força, mas faz um vai e vem num ritmo que me deixa enlouquecendo de tesão. Com as mudanças do corpo pela gravidez fiquei envergonhada, mas o meu amor sabe como acordar a safada que existe dentro de mim.Reviro os olhos com tesão sentindo como entra e sai, o gozo dele ainda está escorrendo pela minha bunda , Gianni abocanha outra vez meu seio, me fazendo ver estrelas, sinto a boceta se contraindo o que deixa nosso encaixe ainda mais delicioso."Me fode com força Gianni." Imploro."Quero aproveitar sua boceta o máximo." O safado sorri contra o meu seio voltando a sugar.Em cada sucção sinto que posso morrer de excitação.Enfio os dedos em seus cabelos puxando sem saber se quero afastar ou o manter grudado. Aperto as coxas em volta dos quadris largos, contraindo a boceta ao redor do membro grosso , ele geme no meu peito e eu grito perto do orgasmo.Sentindo o vai e vem forte apertando cada vez mais a minha intimidade, escuto o som distante de algo
Gianni LafaieteAbro um sorriso vitorioso com a maneira como Magnolia cai em um sono exausto e profundo assim que a abraço, sorrio como um idiota apaixonado porque é isso que sou. A seguro com cuidado buscando ajustar suas roupas, sou capaz de fazer uma matança se alguém a vir com os seios de fora.É completamente surreal a sensação de ter Magnólia outra vez em meus braços, sinto o prazer de ser completo mesmo com o coração pela metade em estar vivendo longe dos meus filhos.Juntos poderemos construir um futuro para o bebê que está esperando , não tenho a menor noção de como ser um pai, mas quero consertar todos os erros do passado.Estou completamente enfeitiçado pela sensação dela nos braços que nem noto quando entro em casa na direção da escada, até perceber o movimento leve.Antônio está em uma das poltronas da sala de espera, é automático a maneira como seu olhar cai em cima dela, crescemos como irmãos e dessa vez sinto a mesma dor de meses atrás.Travo a mandíbula fechado mais o