Alice adormeceu já era de manhã e logo seu celular despertou para que levantasse para ir até o hospital. Acordou, tomou um banho rápido e correu para o hospital para ver sua mãe. Logo que entrou viu seu pai de pé olhando-a pelo vidro com lágrimas escorrendo pela bochecha.
- Bom dia, pai! – Disse Alice ao tocar seu ombro. – Ela ficará bem, a cirurgia foi um sucesso. – Ele a abraçou com força, como nunca antes.
- Filha... Eu gostaria de acreditar nisso, mas sei que é temporário. Tudo na vida é temporário... Como me arrependo de muitas coisas que eu fiz. Principalmente com você.
- Pai! – Ela o abraçou com força. – Não é hora de pensar nisso. Precisamos ser fortes para ajudar a mamãe.
- Você tem razão. &nd
Alice estava cansada então preparou um quarto para seu pai e fez a janta, mesmo sendo muito cedo ainda. Quando estava tomando banho a campainha tocou e Eugênio foi atender. Ao ver outro homem que parecia extremamente rico na porta ele desatou a falar:- A Alice não está disponível hoje. Ela já teve muitos homens entrando aqui por hoje e eu serei o último a receber o tratamento especial dela.- Como assim? – Arthur respondeu, sem entender.- Hoje é meu dia de dormir com ela. Boa noite para você. – Dizendo isso ele fechou a porta. Arthur ficou boquiaberto, saiu com muita raiva do prédio.“Como Alice pode fazer isso comigo? Dormir com outros homens na minha ausência. Depois de tudo que passamos juntos ela ousou me trair.”O carro do Arthur voava pelas ruas, at&eac
Ao chegar na empresa as meninas estavam todas trabalhando, até mesmo uma nova assistente, Glória, estava na mesa conferindo alguns tons de tinta.- Bom dia, meninas! Manuella está na sala dela?- Ela perguntou olhando para Carla.- Sim, ela chegou cedo. O senhor Augusto está com ela. – Assim que Carla respondeu Alice foi bater na sala da sócia que logo respondeu, meu ofegante.- Entre. – Ao abrir a porta Alice viu que a amiga estava com o batom borrado e Augusto estava arrumando suas roupas.- Ah, vocês dois poderiam ir para um Motel. Eu achei que estavam em reunião. – Alice disse botando as mãos nos olhos.- Desculpe, mas meu contrato é com você. Eu não sabia que não podia dar uns beijos na sua amiga. – Augusto respondeu sarcasticamente.<
Eugenio acompanhou Alice de volta para casa em silêncio e enquanto ela tomava um banho preparou o jantar. Já que sua filha tinha trabalhado o dia todo e deveria estar cansada. Ela, no entanto, estava preocupada com Arthur, pois não conseguia ligar, então deduziu que ele a tivesse bloqueado e mandou uma mensagem: “Preciso falar contigo, por favor me atenda.”No dia seguinte Alice foi mais cedo ao hospital para falar com a médica da sua mãe, mas as notícias não eram muito boas. Manuella e Augusto foram com ela para dar apoio.- Alice, o que tenho a te dizer não é muito fácil. –Disse a médica.- O câncer da sua mãe está se espalhando rapidamente e não podemos fazer mais cirurgia nela, pelo menos até que se recupere da última. Podemos tentar fazer algumas quimioterapias para que os tumor
Justamente na noite que Dona Helena faleceu Arthur recebeu uma ligação do seu amigo que estava investigando Leonardo que disse que seu trabalho estava concluído e que iria enviar as provas para o e-mail dele.Depois da ligação Arthur tentou ligar várias vezes para Alice, mas o telefone estava desligado então resolveu tentar pela manhã, mas também não conseguiu. Sem muita vontade de vê-la, ele resolveu ir até Decorart para falar com ela. Ao chegar, Carla olhou-o com espanto e ele ficou pensando que tinha alguma coisa no rosto, então foi até um espelho perto para conferir, mas Carla riu de sua reação.- Desculpa, Senhor Arthur. Eu achei que estivesse com Alice.- Eu vim conversar com ela. Ela está na sala dela?- Ela não vem hoje. – Disse Carla, mas era
Os dois saíram de mãos dadas e ela foi puxando a mão de Arthur para um imenso gramado que tinha no final da rua. No final do gramado tinha uma figueira muito antiga e um pequeno penhasco logo ao lado dela. Os dois sentaram-se no escuro e ficaram em silencio por um longo tempo.- Sempre que eu precisava ficar sozinha, ou pensar no que fazer eu vinha pra cá e ficava olhando a lua para ver se ela ia me dar a resposta que eu precisava. Parece que hoje o céu está com uma estrela a mais, por isso está tão claro. – Alice explicou porque gostava de sentar naquele lugar.- Eu gostei daqui. Tudo é tão calmo, não tem movimento na rua. Às vezes tem um cachorro ou um gato caminhando, mas é só.- Mas amanhã as cinco você perceberá a diferença. Todos começam a trabalhar muito cedo.
Leonardo estava parado bem na sua frente, com os mesmos olhos afiados de águia sobre o corpo de Alice.- Alice, que bom ver você! – Ele a cumprimentou bloqueando seu caminho.- Pena que não posso dizer o mesmo. – Ela olhou-o com raiva e tentou passar por ele, mas ele bloqueou seu caminho novamente. – Eu tenho que ir, pode sair do meu caminho?- Não posso! Você quer encontrar aquele seu namoradinho almofadinha?- Isso não diz respeito a você. – Ela já estava com raiva.- Pode ter certeza que sim. Você não vai conseguir ver ele nunca mais. – Alice branqueou quando ouviu isso.- O que você fez com ele?- Com ele? Nada! A pergunta deveria ser: o que farei com você? - Assim que terminou de falar ele assentiu
Nesse momento Arthur lembrou de seu amigo e que também não poderiam contar com a polícia local.- Eu sei quem pode nos ajudar, mas pode levar um tempo para ele chegar e trazer o pessoal. Vou fazer umas ligações e você fique calmo. - Arthur saiu e foi para o quarto de Alice, ligou para seu amigo que imediatamente atendeu e disse que estaria a caminho em breve e levaria consigo a polícia e mais pessoas para ajudar.- Senhor Eugenio, consegui ajuda, mas levará umas quatro horas para que cheguem. Até lá temos que ficar calmos.- Eu não consigo ficar calmo. Não posso esperar sabendo que minha filha está com o próprio diabo.- Se ele quisesse matar ela já tinha feito. Mas ele não quer. Ele quer que ela fique com ele.- Em pensar que eu queria for&c
Alice estava acordando, mas ainda não havia aberto os olhos. Estava sentindo um cheiro de álcool e lembrava vagamente de algumas coisas que haviam acontecido. De repente ela abriu os olhos e viu seu pai sentado em uma cadeira de madeira, nada confortável escorado aos pés de sua cama meio adormecido. Olhou ao redor e viu que estava em um hospital, porém bem debilitado. Ela não quis acordar seu pai e olhou-o dormindo por um tempo, sem saber quanto, até que ele acordou.- Oi, querida! Você está acordada a muito tempo?- Um pouco, mas não quis te acordar.- Você lembra o que aconteceu ontem?- Um pouco. Lembro que fui sequestrada e que você e o Arthur foram me salvar. Mas não lembro como vim parar aqui.- Você não tem nada grave. O médico acha que voc&eci