Dentro do táxi, o sorriso espalhado pelo rosto de Mel era grandioso, nem sabia o que sentia de verdade, mas ali dentro do peito, seu coração batia com tanta força que não conseguia conter o riso, e até os fortes suspiros que deu todo o trajeto até o hospital. Ao sair do carro, encontrou-se com Becca novamente que ajeitou a bolsa no ombro e cruzou os braços.— Eu não sei o que você está sentindo, mas eu quero ter essa mesma emoção um dia. – começou e Mel pela primeira vez, durante o caminho a encarou de verdade. — Acho que vocês se resolveram.— Não, não nos resolvemos, ele disse que quando voltar, nós vamos conversar, isso não quer dizer muita coisa, porque eu não vejo o que pode mudar entre a gente. – começou a andar para o hospital e Becca foi logo atrás.— Eu acho que a palavra, namoro, pode ser incluída nessa conversa – Mel deu um sorriso bobo, mas continuou a caminhar. — Ele não usa você apenas para o sexo e no tempo livre te enche de jóias, vocês tem uma conexão, isso é o que el
Durante o trajeto de sua casa até o aeroporto, Levi foi em silêncio. Pensativo, perturbado pelo que aconteceu na porta de sua casa com aquela mulher.Desde muito novo, logo que Victoria sumiu de suas vistas, ele nunca achou que uma cena como aquela fosse acontecer de novo. Nenhuma das mulheres que passou por sua cama teve aquela coragem, aquela atitude espontânea. Era uma coisa que só Mel Albuquerque tinha. Ela era perfeita.— Sr. Santiago – Levi piscou algumas vezes olhando ao redor e viu Felipe ao seu lado, a porta estava aberta e o homem esperava pacientemente o outro sair do carro. Saiu notando já estar no destino. Aquela mulher o tirava da terra — está tudo bem? – perguntou, mas ele sabia bem o porquê de Levi agir daquela forma.— Sim – pegou sua mala e encarou o homem com um curto sorriso — procure por Mel, faça tudo que ela mandar, se ela precisar de algo, me liga, faça tudo que puder por ela – disse e desviou o olhar.— Posso falar a respeito do beijo em frente ao carro? – Lev
— O Sr. Santiago chegou. — Ah, muito bem, muito bem. Pode vir Santiago, pode vir. – o homem do outro lado da sala anunciou. Enquanto caminhava até ele, viu aquelas mulheres sair uma a uma, com olhos atentos aos seus passos. O lugar era mais bonito por dentro, luzes escuras, mesas redondas, alguns sofás com tecidos ocultando lugares para certamente fazer… outras coisas que não fossem beber. — Depois de tanto falar com Giah e Marlon, finalmente um deles manda alguém para representar a empresa, e não é qualquer pessoa, é Levi Santiago. – levantou para apertar a mão do moreno. — Aceita alguma coisa? Uma bebida forte? Cerveja, vinho, uísque? – tocou no ponto fraco de Levi, mas no momento, ele precisava trabalhar. — Talvez depois – Claudio assentiu e voltou a sentar para se concentrar melhor. — O que conversei com seu pai são as mais negociações do meu império. Sei da sua rixa com a ex-esposa, sua mãe era muito bonita – Levi assentiu. — Eu não tenho porque dar o marketing para sua empres
— Chamou? – Martin apareceu na sala com seu sorriso nervoso, Levi havia passado por ela com um sorriso de cair à calcinha. O homem exalava sexo, era impossível continuar no mesmo lugar que ele e não agarrá-lo. — Sim – ela voltou para a secretaria — você tinha razão quando ligou avisando que ele era bonito. Na verdade, é bonito até demais. — Passei quatro minutos dentro do elevador com ele, - ela se aproximou apoiando suas mãos na mesa — eu queria tirar a roupa. — Meu pai já confirmou, usaremos a empresa dele para o marketing, mas ele não sabe exatamente disso. – Martin cruzou os braços revirando os olhos – eu quero saber exatamente o que ele pode fazer – riu de canto — E eu não estou falando do trabalho. — Você vai transar com ele? – Questionou, mesmo sabendo a resposta. — Eu tenho vinte e oito anos, e preciso me casar. Preciso construir uma família, não acha que já estou passando da idade? – A mulher não abriu a boca, se confirmasse poderia perder o emprego, se não, seria dita c
— Tudo bem – levantou rapidamente se despedindo de Claudio que só ria com suas mulheres e seguiu Martin pelo salão lotado, pelas dançarinas, bebidas, mais homens, até chegar a um corredor estreito e mal iluminado, as pequenas tochas de luz refletiam um brilho diferente, despertando no intimo qualquer segunda, quarta, quinta intenção com uma mulher por aquelas inúmeras portas que seguiam até a curva. Subiu uma pequena escada até dar-se de cara com uma porta de cor creme, e nela o nome de Miranda escrito. — Fique a vontade, e o caminho de volta não é complicado. Até mais – se despediu Martin e logo voltou por onde tinha vindo. Levi bateu duas vezes na porta antes de ouvir a voz de Miranda o deixando entrar. O camarim de Miranda era revertido de uma das coisas que Levi mais gostava em toda sua vida: luxo. Com vidros em espelhos, além de um bar do lado esquerdo e um teto com pedras brilhosas e bonitas enfeitando a pedaço o deixando mais bonito do que nunca. Levi fechou a porta sentind
Quando o sol nasceu naquele domingo, a chuva que queria cair sobre a cidade foi se dissipando pouco a pouco até não restar qualquer vestígio que indicasse esse grande feito. Era conhecida pela quentura e as grandes praias que rodeavam a mesma. Uma gota de água vinda do céu seria um conto histórico, um que Levi quase perde ao pular da cama sentindo o corpo pesado demais pela bebida da noite passada. Sentou sobre o colchão passando ambas as mãos sobre o rosto e procurou pelo lençol pra se cobrir e buscar pelo celular deixado em cima de uma mesa qualquer.Desde que saiu do quarto de Miranda, sua mente ainda não era a mesma, e cair na bebida com Claudio e as inúmeras mulheres ao seu redor foi uma sabia escolha, uma das melhores de sua vida. Já passava das dez da manhã e isso queria dizer que o fim da estadia naquele hotel estava próximo. Não havia ligações de sua casa, mas sim do escritório do seu pai que não conseguia ficar calmo com seus dois filhos pequenos e uma esposa tão nova para b
Quando o avião particular da família Santiago pousou no aeroporto recomendado, Marlon estava sentado em uma das melhores poltronas esperando que Levi chegasse de viagem. Os Santiago sabiam o quão importante àquela mulher seria em suas vidas e naquela semana em que passaria ali, afinal, Miranda Soares já havia saído em todas as revistas de negócios, além de ser a única filha herdeiras de um homem tão rico que se pudesse, compraria o mundo com seu carisma e influencia. E era dessa influência que Marlon iria usar.— Sr. Santiago, eles chegaram. – o mordomo se prontificou em avisar, embora o mais velho já soubesse. Marlon levantou-se e se preparou para recebê-los ao vim do túnel que levava para fora do avião. E foram questões de poucos minutos até ver o filho aparecer com uma mala pequena de uma mulher esbelta logo atrás. O sorriso que a senhora trazia no rosto era elegante, de forma gentil. — Levi, seja bem-vindo – Marlon cumprimentou o filho com um aperto de mão seguido de um abraço. El
— Não é a Mel. É outra mulher e eu acho melhor você respirar fundo – Becca estreitou os olhos, completamente chocada e então virou em direção à sala. Levi iria escutar várias broncas do mundo.— Liguem para Mel vir pra cá agora. Ela dormiu em casa e disse que viria cedo, mas eu acho que ela deve tá dormindo. Ela estava cansada. Juro! – virou outra vez e caminhou em direção à sala já ouvindo uma voz fina da mulher dizer que alguma coisa era bonita, mas escura e teve quase certeza de que ela estava vendo a alma do moreno. — Lev- quer dizer, Sr. Santiago, seja bem-vindo – chamou a atenção de ambos parados no meio de sala — Senhora.— Senhorita. Não sou casada. Pelo menos, não ainda. – Andou um pouco ao redor da sala e parou perto de Becca — e você deve ser a empregada, pelo menos eu acho, eu não deixaria uma empregada minha usar uma roupa tão curta, a menos que ela faça alguma coisa.— Eu arrumo os quartos e espanto todas às loucas que caem em cima como umas cachorrinhas. Suponho que voc