— Você disse hoje? – Levi perguntou olhando diretamente para a papelada em cima da mesa do seu quarto. — Sim eu tinha outros planos. – murmurou deitando seu corpo na cadeira olhou para baixo, pensou em tudo que tinha acontecido minutos atrás e poderia ter continuado se não fosse à droga de uma ligação, interrompendo a segunda sessão. — Claro, eu posso dar um jeito.Desligou o telefone jogando pra um lado passou as mãos no cabelo mostrando o quanto estava nervoso e descansou os braços na cadeira bem a tempo de ver Mel sair do banheiro do seu quarto. Ele começou a olhar pelas pernas e foi subindo por ali até encontrar o rosto corado dela querendo a todo custo desviar o olhar para não encontrar com o dele. Aquela timidez dela o deixava fascinado.— Como foi o banho? – perguntou ela balançou a cabeça sussurrando um “muito bom” e desviou o olhar de novo. — Acho que não deu tempo pra você conhecer a casa né? Nem o seu quarto?— Eu tenho um quarto aqui? – Perguntou estática segurando o nó qu
— Como se sente irmão? - Perguntou alisando os ralos cabelos ruivos do irmão. — Bem melhor. - Falou o menor fechando os olhos esverdeados para sentir os carinhos da irmã mais velha. — Não quero que fique com medo. O que você vai fazer lá te ajudará para sempre entendeu? Coisas boas à gente não teve ter medo. – Falava calma. — Eu sei que tudo ficará bem depois disso. — Você vai está do meu lado? — Claro que vou. — Eu me sinto feliz quando está comigo – ela abraçou o irmão e lagrimou quando sentiu os braços dele ao redor do seu pescoço. Não tinha como não chorar naquele momento, seu irmão estava entrando para uma operação de risco, qualquer algo fora do lugar, ou mal feito, levaria a morte de Maurício. — Quem é você? – ele perguntou e Mel parou o abraço se virando pra porta. Seu sangue gelou ao ver Levi fechar a porta e olhar para seu irmão um pouco curioso. Levi vestia uma blusa azul com mangas até o cotovelo, uma calça preta meio apertada que destacava um pouco sua bunda que ela
Chegaram à lanchonete do hospital e logo foram levados para uma mesa. Depois de o garçom anotar os pedidos Levi olhou pra ela agora mais sério.— Pode pensar o que quiser com o que vou perguntar – ela não entendeu. — Pelo menos na SUA primeira vez eu quero que seja como você quer. – Mel, estava incrédula, mas permaneceu olhando pra ele. — Eu não sei o que fazer, mas você vai dizer.— Eu... – ela não queria falar daquilo e não era porque Maurício estava na sala de operação e sim porque não queria falar daquilo com Levi, sentada em uma mesa com dezenas de pessoas ao redor. — Não sei o que falar.— Alguma coisa você tem que falar.— Eu tenho que falar? - Apontou para si — Achei que você fosse me ensinar alguma coisa. Em todo caso, já será difícil, não dificulta ainda mais a minha vida.— Pode não parecer, mas estou tentando ser gentil - Mel o encarou, mais séria. Era verdade, será que agora ela era o problema? — Se eu quisesse fazer do meu jeito, você não seria mais virgem. - Ela sorriu
Do outro lado da cidade de Seant, Levi bateu na porta da casa de Marlon, com estresse e um mau humor sem igual. Embora fosse sua primeira vez naquela sala de hospital, estava feliz e se acostumando a dar apoio a Mel. Será que era errado? Claro que não. Ajudar uma pessoa é um ato de bondade.Né isso?— Espero que seja uma coisa muito importante por ter me chamando aqui. – Praguejou logo que entrou na casa do seu pai. — Eu estava ocupado.— Estava com alguma mulher? – perguntou em tom divertido e Levi suspirou. — Tudo bem, isso não é da minha conta, venha ao meu escritório – falou e saiu andando, Levi o acompanhou atravessando toda a casa e entrou no lugar. Lembrava-se muito bem de tudo aquilo, fechou as portas e sentou na cadeira de frente pra Marlon uma vez dentro da sala. — Tenho duas coisas importantes para falar.— Então diga. - Se acomodou ali.— A primeira é que vamos fazer o que você disse. Mas quero que você mesmo ordene e acompanhe esse trabalho. Eu quero destruir aquele homem
Mel estava começando a ficar nervosa, a noite tinha entrado e nada de Maurício sair daquela sala nem ao menos um médico para tranquilizar seu coração. Não conseguia comer nada e já ficando cansada de ficar sozinha, as pessoas entravam e saiam da sala de espera porque seus casos já estavam acabando, ninguém ficava ali muito tempo, só ela. E sozinha ela começava a imaginar várias coisas de ruim, e se alguma coisa na cirurgia desse errado? E se seu irmão morresse?O que seria dela própria? Sua vida estava concluída e feita somente com Maurício ao seu lado, sem ele, não era uma vida.— Mel? - Ela não virou de imediato. Limpou os pequenos filetes de lágrimas que rolaram por seu rosto e então virou para encontrar aquele homem novamente, dentro de suas roupas caras e o olhar matad0r. Corria ou ficava? Aproximou-se a passos pequenos, não a abraçou ou começou com suas piadas idiotas, apenas sorriu lhe entregando uma pequena mala. Mel estranhou. — Ainda não vieram dar a noticia do seu irmão?—
— Sejam bem-vindos. – o homem falou com um tom de voz gentil, estendeu a mão para Levi e Mel passar em sua frente de forma que pudesse guiá-lo até a mesa havia reservado. — Fique a vontade, Sr Santiago, senhorita... – deixou o vago e se foi fazendo Mel sorrir para ele depois para Levi.— Esse lugar é muito bonito – falou e Levi concordou abrindo o cardápio. — Eu não sei lê em espanhol também.— Pelo menos sabe reconhecer a língua – disse pra ela dando um sorriso de lado. — Muitas outras ficariam perdidas.— Você disse que só teve três submissas. – ela o lembrou de fazendo Levi levantar a cabeça pra olhar pra ela — Era mentira?— Eu não minto Mel. – olhou para o cardápio de novo, mas percebeu que Mel não tirava os olhos de cima. — Eu tive sim apenas três submissas para chamar minha, mas nenhuma delas veio comigo a um restaurante, ou em qualquer outro lugar, tá bom assim? – Mel ficou calada. Se ele não levava nenhuma das outras, porque ela estava ali? — E respondendo sua pergunta, eu nã
Na manhã seguinte Mel acordou mais feliz, abriu seus lindos olhos verdes e sentou na cama rapidamente, queria está pronta para ver Levi Santiago com seus próprios olhos e fazer de tudo pra tudo ao seu redor da certo, pra ele gostar dela e nunca a demitir, ainda tinha um futuro que queria dar a seu irmão e mesmo que seu “trabalho” fosse um pouco indecente, não deixava de ser um trabalho que ia beneficiar tanto ela, quanto ele. Porque além de bonito, ele era sexy e deixava ela maluca.Não que já não tivesse sentido essas coisas antes, mas ao lado ficava com mais frequência, sabia que ficava excitada e corava por causa disso, tinha que controlar, não ia mais ficar tão corada assim.Quando terminou de tomar seu banho, ela olhou pro seu guarda-roupa lembrando que todas as roupas que Levi comprou ficaram em sua mansão, no quarto que ele deu a ela. Eram tão bonitas, e foi todas escolhas de Levi, ela não escolheu se quer a calcinha dentro de todas as gavetas, ele escolheu tudo.Procurou por a
Mel ficou olhando para o bilhete e depois para o pingente e depois para o bilhete, foi andando para o closet e parou na porta quando viu o tamanho do presente.— Uau. – foi o que conseguiu dizer soltando o colar e o bilhete no chão sem querer, abaixou pra pegar, mas não tirou olhos do vestido... — Levi...Ela andou até o vestido pendurado e parou na frente dele, começou a olhar de cima. A parte de cima onde tinha alças era corte em U, as “mangas” ficariam em seus braços caídas e perfeitas, deixando seu pescoço livre pra usar o pingente. Respirou.A parte dos seios era toda decorada com pedrinhas que brilhavam muito com tiras retas até a cintura modelando os seios deixando tudo perfeito. Da cintura pra baixo, as pedrinhas ainda faziam sua parte até o final do vestido, ele não tinha anágua e parecia tão leve. Era todo rodado como qualquer outro vestido de princesa, isso deixou Mel mais encantada. O que será que Levi estava tentando fazer? Será que ele queria mesmo se tornar um príncipe