CharlotteEu estava me sentindo atordoada, sem saber o que pensar ou como agir diante da declaração do Brian, algo que me pegou completamente de surpresa e que eu realmente não acreditava ser possível de acontecer.Mas, o que eu poderia dizer agora?A verdade é que eu estava escondendo algo importante dele e eu não podia chegar agora e dizer que a escolhida para gerar o seu futuro herdeiro, como ele fazia questão de dizer, era eu. Contudo, conseguir pensar de maneira racional enquanto o Brian segurava meu queixo e me olhava com genuína emoção, era uma difícil missão e eu realmente não me sentia tão capacitada a esse ponto.— E então, Charlotte? — Brian insistiu. — Você quer me dar a oportunidade de cuidar de você, Charlotte? — Eu não sei, Brian — falei, me sentindo uma boba. — É tudo tão confuso e… — E inesperado, eu sei — ele completou o que eu pretendia dizer. — Mas eu também sei que devemos sempre dar uma oportunidade para que as coisas possam acontecer em nossas vidas, pequena.
BrianO meu desejo era de me enterrar todo dentro do corpo da Charlotte, mas eu não poderia fazer isso dessa forma, por mais que ela não fosse a garota inexperiente que eu acreditava que ela era.Ainda assim, a Charlotte parecia ser completamente inexperiente e isso estava me deixando confuso e atordoado. Ao mesmo tempo que eu queria saciar meu desejo por ela logo de uma vez, eu a sentia também como se não soubesse nem mesmo como beijar um homem, não por parecer desagradável o seu beijo e sim por parecer o beijo de uma garota que nunca havia beijado antes, cheio de ânsia, mas sem perícia.Claro que aquele era um pensamento realmente idiota, tendo em vista que a Charlotte estava grávida… de outro.Aquele pensamento inoportuno me fez interromper o beijo e olhar para o seu rosto bonito e que parecia estar ardente, de tão vermelha que ela estava neste momento.— Você quer ir agora ou prefere fazer isso amanhã pela manhã? — eu perguntei, interrompendo o pensamento desagradável.Ela parec
OliverEu não suportava mais.Depois de dois anos convivendo com a Nicole e a amando em silêncio, eu precisava abrir o meu coração e declarar todo o meu sentimento por ela.Estaria em suas mãos, se ela iria enfrentar todos os obstáculos que teríamos pela frente, ou se ela não considerava o seu amor forte o suficiente para enfrentar tantas dificuldades apenas para estar ao meu lado.Deixei o Brian na boate e fui para o meu apartamento tal qual um maluco, após dias fugindo de todas as maneiras do meu próprio lar.Na verdade, eu sabia que não seria fácil e por esse mesmo motivo, jamais tentei me aproximar da Nicole com essa intenção, mas ainda assim, passei por cima do meu bom senso e levei a Nicole e sua família para os Hamptons. Não imaginaria que a Martina, ao saber que eu estava na casa de praia, iria até lá sem avisar, buscando uma reconciliação entre nós.Eu só estava fugindo da Nicole para preservá-la, mas ao que parece, eu não consegui, porque a Matina estava me cercando de to
CharlotteA conversa com a Melanie foi algo emocionante, pois ela ficou muito feliz ao saber que nós estávamos juntos agora e que eu ficaria no apartamento deles, e eu tentei não chorar ao receber o seu abraço repleto de carinho e acolhimento.Quando estávamos sentados à mesa do café, fazia apenas poucos minutos, ouvi a campainha tocar, e logo estava chegando a sala de café da manhã o Oliver trazendo uma Eloá bastante sorridente pela mão.Ao ver apenas pai e filha, imaginei que a Nicole já tivesse ido embora para casa naquela manhã cedo e me senti imediatamente preocupada por não ter avisado que não estaria lá. Pensei em pegar o meu celular e enviar uma mensagem imediatamente, mas lembrei que havia deixado o aparelho na mesa de cabeceira do quarto de hóspedes.— Charlote! — Eloá gritou, correndo até onde eu estava e me abraçando. Eu a segurei com cuidado, temendo que ela, em sua alegria, acabasse tocando de modo desajeitado a minha barriga, que apesar de ser quase inexistente, estav
BrianJá faz mais de um mês que a Charlotte está morando em meu apartamento e até o momento, nós ainda estávamos dormindo em quartos separados. Aquilo era algo que estava me deixando inquieto e um pouco insatisfeito com o rumo que as coisas tinham tomado entre nós. Eu estava apaixonado pela Charlotte e era algo normal que eu a quisesse em minha cama, mas o fato de ela estar grávida e não se sentir bem na maior parte do tempo me fazia trancar dentro de mim todo o desejo que eu sentia por ela.Mas aquilo estava se tornando uma verdadeira tortura, ainda mais quando ela, de modo nitidamente inocente, buscava os meus carinhos e me beijava com extrema doçura e inexperiência. Eu não conseguia ainda entender como a Charlotte poderia parecer tão inocente sobretudo relacionado a sexo, quando ela estava grávida.Era algo simplesmente incompreensível para mim, mas eu não a pressionava sobre esse assunto e nem mesmo procurava falar sobre nada relacionado a sua experiência com o namoradinho do
Charlotte A Emily fez questão de que tivéssemos alguns dias apenas para nós, meninas. Ela considerava que a nossa vida não deveria se limitar aos nossos namorados e que às vezes deveríamos sair apenas nós, ou fazer algum programa nosso, sem a presença deles.Como a experiência da Nicole, assim como a minha, antes de ela ter se envolvido com o Oliver e eu com o Brian, era totalmente nula, consideramos que a Emily estava certa e levamos aquela sua orientação de forma literal.E resolvemos que seria interessante fazer uma noite do pijama, só entre nós e as crianças. Também convidamos a Melanie, que aceitou prontamente e nos fez companhia na casa da Emily. Os homens também elaboraram a sua própria programação e tinham se reunido na casa do Douglas para tomar alguns drinques e jogar cartas.Nós nos divertimos bastante, foram muitas conversas e risadas, e eu tinha gostado de verdade daquela ideia da minha amiga.Mas depois que a Emily juntamente com as crianças e a Melanie tinham se rec
BrianDepois que cheguei da casa da Emily após buscar a Charlotte, me tranquei na biblioteca, a qual me servia como escritório, e lá estava desde então.Achei melhor me manter afastado da minha garota, justamente por esse motivo: ela era uma garota.Não era a idade que definia uma pessoa e a prova disso era a Charlotte. Ela tinha dezenove anos e ainda parecia uma garotinha acuada, sem preparo algum para a vida adulta e as coisas que esta demandava.Charlotte era doce demais para entender como a cabeça de um homem funcionava e ela nem mesmo se dava conta de que, após um mês de beijinhos delicados e abraços apertados, eu precisava de mais que isso.Quand
CharlotteQuando sugeri ao Brian que deveríamos dormir juntos, eu pensava em dar o passo decisivo para que nós pudéssemos ter mais intimidade e dessa forma eu poder confessar que o filho que estava esperando era na verdade, o seu tão esperado herdeiro.Mas ele não pareceu nem um pouco animado com a possibilidade de a gente dividir a mesma cama e aquilo me deixou bastante insegura.As dúvidas me assolaram e vários questionamentos atormentaram a minha cabeça naquele mesmo instante.Decidi colocar o Brian contra a parede, pois não queria adiar mais ainda aquela revelação tão importante.— Então, vamos — conco