CharlotteA conversa com a Melanie foi algo emocionante, pois ela ficou muito feliz ao saber que nós estávamos juntos agora e que eu ficaria no apartamento deles, e eu tentei não chorar ao receber o seu abraço repleto de carinho e acolhimento.Quando estávamos sentados à mesa do café, fazia apenas poucos minutos, ouvi a campainha tocar, e logo estava chegando a sala de café da manhã o Oliver trazendo uma Eloá bastante sorridente pela mão.Ao ver apenas pai e filha, imaginei que a Nicole já tivesse ido embora para casa naquela manhã cedo e me senti imediatamente preocupada por não ter avisado que não estaria lá. Pensei em pegar o meu celular e enviar uma mensagem imediatamente, mas lembrei que havia deixado o aparelho na mesa de cabeceira do quarto de hóspedes.— Charlote! — Eloá gritou, correndo até onde eu estava e me abraçando. Eu a segurei com cuidado, temendo que ela, em sua alegria, acabasse tocando de modo desajeitado a minha barriga, que apesar de ser quase inexistente, estav
BrianJá faz mais de um mês que a Charlotte está morando em meu apartamento e até o momento, nós ainda estávamos dormindo em quartos separados. Aquilo era algo que estava me deixando inquieto e um pouco insatisfeito com o rumo que as coisas tinham tomado entre nós. Eu estava apaixonado pela Charlotte e era algo normal que eu a quisesse em minha cama, mas o fato de ela estar grávida e não se sentir bem na maior parte do tempo me fazia trancar dentro de mim todo o desejo que eu sentia por ela.Mas aquilo estava se tornando uma verdadeira tortura, ainda mais quando ela, de modo nitidamente inocente, buscava os meus carinhos e me beijava com extrema doçura e inexperiência. Eu não conseguia ainda entender como a Charlotte poderia parecer tão inocente sobretudo relacionado a sexo, quando ela estava grávida.Era algo simplesmente incompreensível para mim, mas eu não a pressionava sobre esse assunto e nem mesmo procurava falar sobre nada relacionado a sua experiência com o namoradinho do
Charlotte A Emily fez questão de que tivéssemos alguns dias apenas para nós, meninas. Ela considerava que a nossa vida não deveria se limitar aos nossos namorados e que às vezes deveríamos sair apenas nós, ou fazer algum programa nosso, sem a presença deles.Como a experiência da Nicole, assim como a minha, antes de ela ter se envolvido com o Oliver e eu com o Brian, era totalmente nula, consideramos que a Emily estava certa e levamos aquela sua orientação de forma literal.E resolvemos que seria interessante fazer uma noite do pijama, só entre nós e as crianças. Também convidamos a Melanie, que aceitou prontamente e nos fez companhia na casa da Emily. Os homens também elaboraram a sua própria programação e tinham se reunido na casa do Douglas para tomar alguns drinques e jogar cartas.Nós nos divertimos bastante, foram muitas conversas e risadas, e eu tinha gostado de verdade daquela ideia da minha amiga.Mas depois que a Emily juntamente com as crianças e a Melanie tinham se rec
BrianDepois que cheguei da casa da Emily após buscar a Charlotte, me tranquei na biblioteca, a qual me servia como escritório, e lá estava desde então.Achei melhor me manter afastado da minha garota, justamente por esse motivo: ela era uma garota.Não era a idade que definia uma pessoa e a prova disso era a Charlotte. Ela tinha dezenove anos e ainda parecia uma garotinha acuada, sem preparo algum para a vida adulta e as coisas que esta demandava.Charlotte era doce demais para entender como a cabeça de um homem funcionava e ela nem mesmo se dava conta de que, após um mês de beijinhos delicados e abraços apertados, eu precisava de mais que isso.Quand
CharlotteQuando sugeri ao Brian que deveríamos dormir juntos, eu pensava em dar o passo decisivo para que nós pudéssemos ter mais intimidade e dessa forma eu poder confessar que o filho que estava esperando era na verdade, o seu tão esperado herdeiro.Mas ele não pareceu nem um pouco animado com a possibilidade de a gente dividir a mesma cama e aquilo me deixou bastante insegura.As dúvidas me assolaram e vários questionamentos atormentaram a minha cabeça naquele mesmo instante.Decidi colocar o Brian contra a parede, pois não queria adiar mais ainda aquela revelação tão importante.— Então, vamos — conco
BrianAcredito que a minha abstinência deveria estar em um grau tão elevado, que eu estava até imaginando coisas malucas e completamente fora da realidade.— Eu não estou me sentindo bem, amor — falei para a Charlotte, sentando rapidamente na cama e me encostando em seu espaldar.— Está sentindo alguma dor, Brian? — Charlotte perguntou, preocupada.Ela seguiu o meu exemplo e se sentou também, me encarando com legítima apreensão, o que era totalmente compreensível, tendo em vista que eu realmente não estava nada bem.— Dor ainda não, mas acredito que estou ouvindo coisas — eu admiti, mesmo me sentindo envergonhad
Charlotte— Sim, Brian — confirmei, em resposta a sua pergunta. — E se ainda assim eu fui em frente, é porque eu não considerei que isso pudesse ser um problema.Eu sabia que tinha feito a coisa certa ao contar ao Brian sobre o fato de ter sido eu a escolhida para ser a genitora do seu tão desejado herdeiro.Mesmo antes de contar a verdade, eu já imaginava que fazer a coisa certa não seria nada fácil e me preparei para o melhor, mas também para o pior cenário.Considerando-se que eu tinha agora a minha frente um Brian extremamente chateado, aquele não poderia ser considerado como um bom cenário e eu achei melhor deixar ele desabafar sobre o que estava sentindo. 
BrianAquela brincadeira da Charlotte só comprova que realmente estava tudo bem entre nós agora e o quanto ela é compreensiva e altruísta, ao me perdoar, sem que para isso eu tivesse que implorar de joelhos.— E esse bonitão aqui quer te beijar — falei, tentando ganhar bem mais que um beijo da minha garota.O meu corpo estava em chamas, apenas por estarmos deitados naquela cama, a luz difusa do quarto e a sensação de que apenas alguns milímetros me separavam do que eu mais desejava naquele momento: a Charlotte.— Não sei se esse bonitão merece um beijo meu — ela fez charme, me deixando ainda mais cheio de desejo.&