Brian
Depois que cheguei da casa da Emily após buscar a Charlotte, me tranquei na biblioteca, a qual me servia como escritório, e lá estava desde então.
Achei melhor me manter afastado da minha garota, justamente por esse motivo: ela era uma garota.
Não era a idade que definia uma pessoa e a prova disso era a Charlotte. Ela tinha dezenove anos e ainda parecia uma garotinha acuada, sem preparo algum para a vida adulta e as coisas que esta demandava.
Charlotte era doce demais para entender como a cabeça de um homem funcionava e ela nem mesmo se dava conta de que, após um mês de beijinhos delicados e abraços apertados, eu precisava de mais que isso.
Quand
CharlotteQuando sugeri ao Brian que deveríamos dormir juntos, eu pensava em dar o passo decisivo para que nós pudéssemos ter mais intimidade e dessa forma eu poder confessar que o filho que estava esperando era na verdade, o seu tão esperado herdeiro.Mas ele não pareceu nem um pouco animado com a possibilidade de a gente dividir a mesma cama e aquilo me deixou bastante insegura.As dúvidas me assolaram e vários questionamentos atormentaram a minha cabeça naquele mesmo instante.Decidi colocar o Brian contra a parede, pois não queria adiar mais ainda aquela revelação tão importante.— Então, vamos — conco
BrianAcredito que a minha abstinência deveria estar em um grau tão elevado, que eu estava até imaginando coisas malucas e completamente fora da realidade.— Eu não estou me sentindo bem, amor — falei para a Charlotte, sentando rapidamente na cama e me encostando em seu espaldar.— Está sentindo alguma dor, Brian? — Charlotte perguntou, preocupada.Ela seguiu o meu exemplo e se sentou também, me encarando com legítima apreensão, o que era totalmente compreensível, tendo em vista que eu realmente não estava nada bem.— Dor ainda não, mas acredito que estou ouvindo coisas — eu admiti, mesmo me sentindo envergonhad
Charlotte— Sim, Brian — confirmei, em resposta a sua pergunta. — E se ainda assim eu fui em frente, é porque eu não considerei que isso pudesse ser um problema.Eu sabia que tinha feito a coisa certa ao contar ao Brian sobre o fato de ter sido eu a escolhida para ser a genitora do seu tão desejado herdeiro.Mesmo antes de contar a verdade, eu já imaginava que fazer a coisa certa não seria nada fácil e me preparei para o melhor, mas também para o pior cenário.Considerando-se que eu tinha agora a minha frente um Brian extremamente chateado, aquele não poderia ser considerado como um bom cenário e eu achei melhor deixar ele desabafar sobre o que estava sentindo. 
BrianAquela brincadeira da Charlotte só comprova que realmente estava tudo bem entre nós agora e o quanto ela é compreensiva e altruísta, ao me perdoar, sem que para isso eu tivesse que implorar de joelhos.— E esse bonitão aqui quer te beijar — falei, tentando ganhar bem mais que um beijo da minha garota.O meu corpo estava em chamas, apenas por estarmos deitados naquela cama, a luz difusa do quarto e a sensação de que apenas alguns milímetros me separavam do que eu mais desejava naquele momento: a Charlotte.— Não sei se esse bonitão merece um beijo meu — ela fez charme, me deixando ainda mais cheio de desejo.&
CharlotteEu estava agora deitada na cama do quarto de hóspedes, usando nada mais que a minha calcinha, enquanto o Brian me beijava de modo ardente e cheio de paixão.Tentei conter a ansiedade, mas depois de sentir a boca do Brian sobre os meus seios, agora bastante sensíveis, eu precisava de mais e mais.Queria sentir novamente aquela sensação de formigamento por meu corpo, as pernas parecendo sem controle, assim como o desejo louco de passar a mão por todas as partes do corpo do Brian, algo que eu não tinha sentido antes, com tamanha intensidade.Enlacei o seu pescoço com os braços e quando ele afastou a sua boca da minha, olhando para mim com adoração, eu soube que aquela seria a
BrianDepois que tudo se esclareceu entre a Charlotte e eu, e tivemos a nossa primeira noite de amor, tudo pareceu se transformar na nossa vida.Na segunda-feira pela manhã, levei a Charlotte para escolher o seu anel de noivado e um par de alianças combinando, e a sua felicidade refletia a minha, o que só comprova que estamos na mesma sintonia e que o nosso amor é algo real e sincero.A Charlotte não desejava um casamento suntuoso ou qualquer coisa do tipo, mesmo que todos dissessem que ela deveria querer algo bastante grandioso, tendo em vista o meu poder econômico e as infinitas possibilidades à sua disposição, ela se manteve firme ao que ela mesma queria.Como tudo o que eu queria era vê
CharlotteO médico tinha acabado de nos deixar em polvorosa ao dizer que estava vendo "algo mais", contudo, sem explicar o que seria aquele “algo”. Eu senti as minhas mãos tremerem de pavor, apenas em imaginar todas as possibilidades que aquela fala dele poderia estar se referindo.— Surpresa, papais! — ele falou, sorrindo para nós e apontando para o monitor.Eu estava segurando a mão do Brian com toda a força, pelo pavor que sentia, mas quando o médico falou em um tom de alegria, eu soltei imediatamente e cheguei a tentar levantar o torso da cama para tentar ver o que ele estava querendo dizer.— Não vejo nada — falei, olhando para o monitor. BrianEu estava completamente atordoado, e não era porque a Charlotte estava esperando trigêmeos, e sim pela sua suposição totalmente descabida de que os nossos filhos não eram desejados, como se isso pudesse ser possível.E agora eu estava tentando entender de onde saiu tal suposição, já que eu não tinha a menor ideia do que eu fiz para que ela chegasse a tal conclusão, pois eu não me sentia em condições de chegar a tal resposta sozinho.— Você ficou irritado quando o doutor Gonzales disse que eram trigêmeos, Brian — ela fez a delicadeza de se explicar. — Não adianta dizer que você não ficou chateado com a notícia, porque ficou bastante claro que você n&atiEquívoco