LUÍSAQuando chegamos à praia, o sol estava quente e a brisa bastante agradável. O assunto do momento enquanto caminhávamos na areia era o cara quente que Amanda conheceu na boate e o porre de Laura onde ela disse que quase vomitou em cima de Lucy na hora de ir para casa. Nós estávamos gargalhando de algo que Laura falou quando o lindo e muito sexy Ricardo-paquera-gostoso-da-Amanda surgiu na nossa frente e de cara eu já simpatizei com ele! Extremamente educado e encantador, o gostoso de olhos verdes parecia enfeitiçado por Amanda. E ela tão fissurada quanto, por ele.Eu sorria para a cara apaixonada dos dois quando percebi Laura me cutucando disfarçadamente quando viu um dos amigos do Ricardo que também estava na boate na noite anterior, parado no calçadão. Ela pediu a Rick que nos apresentasse ao seu amigo, mas eu não esperava que Lucas, o meu encontro, também estivesse com ele. Despreocupado, Lucas caminhou ao nosso encontro sorrindo abertamente ao me reconhecer. Eu corei. Corei imp
LUCAS“... Saiba que eu nunca tive nada parecido...” As palavras de Luísa ecoaram em meus pensamentos.“Oh princesa, eu sei que não e é isso que está me enlouquecendo completamente...”Fiquei surpreso quando vi Luísa na praia mais cedo. Saí de casa me perguntando como ou onde a encontraria e o destino me deu esse presente menos de uma hora mais tarde. Eu a queria tanto em minha cama outra vez. O problema foi descobrir que ela era amiga da futura, se não já namorada do Ricardo, e isso me balançou porque misturar nossos amigos em um rolo como esse, poderia ser complicado.Eu não tinha a menor intenção de me comprometer ou prometer qualquer coisa a Luísa. Se fosse pra rolar alguma coisa, precisaria ser causalmente, por isso quis me prevenir e fingi que não a conhecia quando
LUÍSAQuando fiz cinco anos meus pais descobriram que eu tinha dom para pinturas. Enquanto outras crianças apenas rabiscavam o papel, eu desenvolvia obras de arte a nível profissional em telas. Não entendia muito bem na época, mas antes que completasse dez anos eu já tinha uma coleção de quadros de todos os tamanhos e de diferentes técnicas que aprendi a usar e explorar depois de passar a frequentar os melhores cursos de artes plásticas. Com tantos quadros, nossa casa já não tinha mais espaço para armazenar tudo, então meu pai construiu um estúdio em cima da garagem e esse lugar se tornou o meu santuário, e eu só não me mudei para lá de mala e cuia ainda porque minha mãe não permitiu ou sem dúvidas, minhas coisas pessoais e principalmente minha cama, já estariam ali. Esse era o meu refúgio, o lugar onde passava todo o meu tempo vago e ficar por ali de vez, era algo que eu sempre desejei.Eu estava tão distraída dando alguns retoques no quadro que comecei a pintar essa tarde que me ass
LUCASSaí às pressas do trabalho pois já passavam das oito horas e marquei com Luísa às nove. Eu não queria me atrasar, não tinha um encontro desse tipo há séculos e além de não fazer ideia de onde levá-la, também estava nervoso. Coloquei na minha cabeça que esse encontro era o meio para um fim porque depois de vê-la hoje, vestindo aquele simples vestido cor-de-rosa e livre daquela maquiagem pesada que usava na boate, eu tive certeza que Luísa não era o tipo de garota que saía com um cara só por sexo, apesar de que se fosse, facilitaria muito a minha vida. Mas se ter um encontro formal era tudo o que precisava fazer para tê-la outra vez, eu faria o sacrifício porque sabia que valeria a pena.“Eu só preciso de mais uma noite. Só mais uma noite...”—
LUÍSAQuando chegamos em sua casa, Lucas praticamente chutou a porta fechada antes de atacar meus lábios em um beijo desesperado que retribuí na mesma urgência, ficando sem fôlego.— Estou toda suada... — Tentei falar, mas Lucas engoliu minhas palavras com outro beijo — Preciso de um banho...— Eu te garanto que vou te fazer suar muito mais do que aquela esteira, princesa. — Ele disse antes de me jogar no sofá e começar a tirar meus tênis. Protestei quando ele puxou as minhas meias, mas ele nem me deu confiança e depois de conseguir se livrar delas, me pega no colo.— Eu te quero nua e rápido!Enlacei minhas pernas em sua cintura quando ele me levou escada acima ainda beijando a minha boca.— Pensei em ter você assim de novo cada maldito segundo desde a primeira vez, Luísa... — Ele sus
LUÍSANão sabia se me envolver com Lucas, mesmo sem compromisso, tenha sido uma boa ideia. Fazia mais de um mês que estávamos saindo e a princípio, o acordo era de nos vermos somente nos finais de semana, mas logo passamos a nos ver todos os dias.Depois de descobrir que frequentávamos a mesma academia, o arranjo ficou quase perfeito quando Lucas decidiu malhar de manhã nos dias de folga e me arrastar para sua casa logo depois, e quando não, me buscar após do plantão para explorarmos diversas delicatessens pelo Rio de Janeiro. Com isso, já conhecemos lugares incríveis e desenvolvemos uma amizade tão boa quanto a nossa química entre quatro paredes. E tudo estava sendo maravilhoso, mas às vezes eu sentia medo do que esse relacionamento podia acarretar, pois estava claro para mim que por mais atencioso e carinhoso que ele estivesse sendo c
LUÍSASentindo-me um tanto ousada porque nunca tinha aparecido sem ser convidada, enviei uma mensagem para Lucas assim que estacionei o meu carro na porta da casa dele.“Pronto para matar a saudade?” Escrevi.Lucas: “Pensei que nunca perguntaria.”Sorri feito uma boba com sua resposta.Cheguei em casa às nove da manhã e sequer desfiz as malas, apenas dormi o dia inteiro para poder me sentir um pouco mais humana antes de vir encontrar o Lucas. Era por volta das seis da tarde e me perguntei se era muito cedo para começar uma maratona de sexo pela qual estava ansiando há dias.“Então abra o portão. Estou aqui fora.” Avisei.Não recebi uma resposta, mas em menos de um minuto Lucas apareceu no portão sem camisa e descalço. Ele
LUÍSAFaltavam apenas duas semanas para o início das aulas na faculdade quando recebi a notícia de que não haviam alunos suficientes para formar turma no curso de licenciatura na universidade em que prestei vestibular. Meu pai usou toda a sua influência e seu conhecimento para tentar me colocar em outra universidade com o meu curso, mas não teve jeito.— Você pode aproveitar e reavaliar a sua ida com Laura para a Londres. — Disse minha mãe.— Eu não quero isso, já disse...Meu pai olhou para minha mãe e ambos ficaram calados enquanto eu despejava na tela, a minha frustração em uma mistura de cores eletrizantes.— E o que você pretende fazer? Perder o ano? — Minha mãe insistiu.— Rosane... Ela não estará perdendo o ano. — Meu pai falou — Ela pode esperar até