Hassan e Yoon Hee haviam saído da festa em silencio e assim continuaram ate chegar em casa. Eles não falavam nada e em seu intimo Hassan tinha vontade de perguntar sobre Mahir, perguntava-se se ele não tinha feito a proposta a ela e se fez o motivo dela ter recusado.
Yoon Hee pelo contrario sentia-se inquieta ao relembrar as palavras de Lana. Querendo que a sua mãe estivesse com ela para ajudá-la e dar algum conselho, mas daquela fez ela estava sozinha. Não poderia falar a verdade a sua família, não queria que eles se sentissem culpados. Saiu do carro acompanhada pelo seu marido e ao chegar em frente ao seu quarto, Hassan segurou em seu braço a fazendo olhar para ele.
–O que aconteceu? – ele perguntou a encarando.
Yoon Hee acordou animada, seu aniversario tinha chegado, mas ao mesmo tempo sentiu um pequeno desconforto. Ela não sabia o que faria se ninguém se lembrasse. Será que Hassan sabe que hoje é meu aniversario? Se perguntou ao levantar. Olhou para a porta do quarto dele, ficando tentada a ir falar com ele, mas deu de ombros e começou a se arrumar. Ela iria para a universidade e depois sairia para se dar um presente. Após terminar se aprontar escutou umas batidas na porta e logo viu Mary a olhando com um presente em mãos.–Parabéns – Mary falou sorrindo, a abraçando – muitas felicidades.–Obrigada.–Isso é para você – Mary falou ao se afastar, entregando o pequeno embrulho.
Yoon Hee ainda estava surpresa com a atitude de Hassan. Ficou ainda mais estupefata ao ver os pratos serem servidos. Eram todos coreanos. Um sorriso brotou de seus lábios, comeu toda a comida sentindo o gosto de seu país e no meio do jantar olhou para Hassan sem conseguir evitar um sorriso bobo no rosto.–Obrigada por tudo isso – ela agradeceu sincera.–É fácil te deixar feliz – ele disse sério. Colocou a mão no bolso do paletó retirando uma caixa preta de veludo. Colocou em cima da mesa e a deixou em frente à Yoon Hee. Ela abriu curiosa e ao ver a jóia fechou a caixa, colocando-a de volta na mesa. – Não gostou? – ele perguntou sério.–É muito bonito – dis
Samira não conseguia mais manter os seus olhos abertos. O filme encontrava-se no final e a única coisa que se lembrava era de deitar em algo ou seria alguém? Se perguntava ao pegar no sono. Mahir sorriu, ajeitando a cabeça de sua esposa em seu ombro. Por alguma razão estava se sentindo bem com ela daquela forma. Ajeitou o cabelo dela, que teimava em cair sob seu rosto, e voltou a sua atenção para o filme. Ele não conseguia entender como as pessoas gostavam de filmes que lhes fazia chorar. Deu de ombros ao ver as ultimas cenas e sorriu, aliviado, ao ver os créditos finais subindo na tela. Olhou para Samira deitada ao seu lado, viu a sua mão em cima de sua coxa, pousou a sua mão em cima da dela.–Me perdoe pelo o que fiz – apertou a sua mão, delicadamente – e me desculpe por ter que se cas
Yoon Hee sentou-se a contra gosto em uma das poltronas do jato particular de Hassan. Ela já estava ficando irritada e frustrada com o comportamento dele, mas tudo parecia ser impossível de atingi-lo. Fechou os olhos e esperou que o sono viesse para assim esquecer um pouco. Olhou para Mary antes e a viu com o olhar distante e triste. Decidiu que assim que aterrissassem iria descobrir o que houve.Hassan abriu o seu laptop enquanto digitava rapidamente. Ele havia mandado as empregadas arrumarem as coisas de Yoon Hee e assim que ela levantou-se a levou para o jato, sem dar oportunidade de reclamação. Continuou trabalhando, mas sempre parava por alguns instantes para ver olhar para ela. Ele queria ter certeza que tudo estava certo. Sorriu ao vê-la dormir durante todo o percurso. Desde quando fiquei tão cuidadoso com as pessoas? Se perguntou em pensame
Yoon Hee abriu os olhos e a primeira coisa que viu foi Hassan sentado na poltrona que ficava de frente para a cama. O seu olhar encontrava-se distante como se estivesse pensando em tomar alguma decisão importante. Com cuidado ela passou a mão no rosto, para limpar qualquer resquício de lagrimas e levantou-se sentando na cama. Ajeitou a sua roupa, colocou os pés no chão e antes que pudesse sair da cama escutou a voz dele.–Após o coquetel iremos na sua casa.–Quer ter certeza que estive lá?–Não. Apenas vou fazer o que deveria ter feito hoje quando chegamos. Irei ver a sua família. – levantou-se da poltrona e parou em sua frente – mas não estou lhe desculpando.
O voo inteiro Hassan passou no computador e ao telefone, aparentemente uma de suas empresas estavam com problemas. Ele olhou para Yoon Hee e não gostou do que viu. Ela estava com raiva, isso era nítido pelo seu olhar frio e flamejante que ela lançava em sua direção. Mais tarde contornarei isso, por agora é melhor eu me concentrar. Disse decidido ao olhar para os balancetes a sua frente. Não houve turbulência e logo estavam aterrissando em Abu-Dhabi. Dois carros esperavam por eles na pista de pouso. Hassan entrou em um sem despedir-se de sua esposa enquanto ela entrou no outro com Mary.–Muito bem. Se ele queria me mostrar que não senti nada por mim, conseguiu – sussurrou ao ver o carro dele afastar-se rapidamente.–Aconteceu algo para ele sair tão r&a
A universidade de Abu-Dhabi encontrava-se em alvoroço. A época de provas estava se aproximando. Yoon Hee entrou na biblioteca, sentou-se em uma das mesas vazias, abriu o livro e começou a ler, tentando ignorar algumas conversas paralelas. Estava concentrada a ponto de não perceber que já havia duas horas sentada, lendo. Levantou os olhos e só viu poucas pessoas. Fechou o livro, levantou-se sentindo um pouco de dor nas costas e caminhou para a saída. Colocou os fones de ouvido, cantarolando ao ritmo da musica andou pelo pátio a caminho da sala onde teria aula.–Yoon Hee – Jy Myung falou segurando em seu braço.–Oh. Não lhe vi. Desculpe – falou sorrindo tirando os fones – de onde veio?&nd
Ares permaneceu sem expressão durante todo o percurso feito. Ele estava sentado ao lado de Lana. Ela mostrava-se feliz e excitada. O carro seguiu pelas ruas mais desertas da cidade e logo tomou a estrada principal para o seu palácio. Tudo ocorreu tranquilamente e não demoraram em avistar o imponente e discreto palácio. Estacionou em frente a ele, Ares saiu primeiro fazendo sinal para que a mala de Lana fosse levada. Ela o seguiu com altivez.–Sabe o que é interessante neste palácio? – Ares falou ao adentrarem. Olhou para trás e viu a expressão curiosa dela – é que ele foi construído para ser uma prisão, de certa forma, existe alguns calabouços. É incrível. Algumas pessoas utilizam esses locais como adegas, sala de jogos, mas eu – sorriu – uso para algo mais pecu