Capítulo 31 Rosa Rubro Selvagem

Ravena

- Sim. – respondi baixinho.

Meu coração galopava em admitir o que para mim eram sentimentos desconhecidos e quase surreais.

- Você não precisava acelerar o processo para ficar ao meu lado. – Cyrus me virou de frente para ele. – O tempo se encarrega de mostrar sua verdadeira forma.

Seu braço me prendeu contra a parede de seus músculos. Com a outra mão, o rei desenhou os traços de meu rosto, delimitando meus lábios com as pontas dos dedos.

- O castelo conta com uma grande variedade de vegetação nativa, mas existe um flor única que cresce em abundância, se enveredando pelas paredes do lado norte, ao lado do rio. – o polegar dele entreabriu meus lábios suavemente. Seus olhos dourados fixos naquele ponto do meu rosto. – De beleza incomparável e perfume alucinante, a rosa rubro selvagem resiste ao inverno rigoroso mudando a coloração de suas folhas. Quando a primavera retorna, ela ressurge com grandes botões negros que vão mudando de cor para o rubro a medida que recebem luz s
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