— Estou na rua da agência. — Emmy respondeu ainda em meio a todos os sons estranhos de fuga. — Estou indo agora! — exclamou Silas, ouvindo o barulho de seu celular sendo abafado, como se fosse jogado em algum lugar. Se conhecia Emmy, ele sabia que ela o teria posto na bolsa ligado, por precaução.Ela era inteligente e mesmo a conhecendo há pouco tempo ele tinha conhecimento, desde o momento em que a viu naquele palco aquele dia, havia notado todo seu charme, inteligência e esperteza. Ela poderia ser perigosa se quisesse, pois ele cairia fácil em seu charme. — Para agência Uni, Agora! — ordenou, pondo os papéis que estava revisando dentro da sua bolsa de couro, tão rápido que se não fosse pela experiência e costume, eles teriam sidos amassados facilmente.O seu motorista atendeu prontamente suas ordens, acelerou o carro o máximo que podia ser considerado seguro, para o quer que fosse, enquanto Silas deixava o celular no ouvido ainda na ligação com sua esposa.Silas abriu a bolsa nova
O seu agressor a soltou automaticamente, a fazendo se desequilibrar por conta do último puxão que ele havia dado antes de soltar.Os olhos de Silas pareciam sair chamas, duros o suficiente para intimidar qualquer um. De repente um soco rápido e forte acertou o desconhecido, o derrubando no segundo seguinte.Emmy tentou se recolher como quem recolhe cacos de vidro, devagar e com muito cuidado, conseguiu se colocar de pé, pegando sua bolsa que havia caído perto dela. Mas parecia agir inconsciente, ainda em choque.O homem no chão tentava entender o que havia acontecido, enquanto Silas o deixava a contra gosto estirado ali, para ajudar sua esposa, ela era mais importante que a morte daquele de****çado.Sem dizer uma palavra ele a abraçou apertado, quase girando ambos. Os corações se encontravam abaixo de suas roupas completando o lado vazio um do outro. Ela estava gelada, assustada e prestes a entrar em colapso. O príncipe estava muito preocupado com ela, não fez perguntas naquele moment
Silas deu a volta no carro junto de Emmy, abrindo a porta do passageiro para ela. Assim que a acomodou ali, tomou o lugar do motorista. Em uma velocidade razoável, eles retornaram para casa. Não conversaram por que o príncipe pediu que ela descansasse, era visível seu estado de ânimo, ele faria de tudo para vê-la bem. Parando no estacionamento, a assistiu dormir por alguns minutos, agora ela estava calma, linda como sempre, mesmo com os cabelos bagunçados por conta de um indivíduo asqueroso. Silas apertou o maxilar lembrando que ele puxava seus cabelos enquanto passava suas mãos sujas em seu corpo, o corpo dele, mais que nem ele mesmo podia querer controlar, pois não tinha posse sobre o corpo de alguém.Suspirando, apertou os olhos tentando esquecer aquilo, Emmy se remexeu e abriu os olhos em alerta. — Sinto muito! Te acordei. — ele soou triste e arrependido. — Tudo bem. Já chegamos? — ela perguntou confusa, parecia ter acabado de fechar os olhos, pois sentia um grande cansaço domi
Silas encheu a banheira e preparou o banho, agora o banheiro cheirava a pêssego. Ele verificou a água, entrou primeiro já se sentando, sem se importar se estava molhando sua c**ca, logo estendeu a mão novamente em direção a Emmy.— Venha! — pediu a vendo segurar sua mão levemente, entrando na água, ele a põe de costas para si, a sentando em sua frente.De alguma forma aquilo a passava mais confiança, parecia até especial, apesar do que os tivesse levado aquilo não fosse. A tirando de seus devaneios ele desatou seu rabo de cavalo assanhado. O toque de suas mãos mesmo sendo apenas em seus cabelos diante daquele gesto a fez se sentir muito íntima, especial, gostar da sensação dele fazendo aquilo, era inédito.Ela fechou os olhos apreciando o momento, Silas agora amarrava seus fios novamente e não se atrapalhou com o ato, pareceu simples demais para uma primeira vez, aquilo a incomodou. Como ele poderia fazer um coque perfeito de primeira? Quem foi a primeira?Para não morder a língua ela
Silas quase grunhiu, fazendo Emmy sorrir entre seus lábios. Como punição ele apertou-a contra ele, colando seus lábios novamente, um beijo necessitado, ansioso. Suas mãos a apertaram enquanto desciam uma de cada vez pelas costas, até a dobra de seu joelho, eles pareciam fogo mesmo na água, ela não tinha mais certeza se água estava morna ou não.Alisando sua pele sem a mesma leveza de antes, parando para apertar todas as áreas, começando pela parte detrás de suas c**as, subindo devagar, enquanto seus dedos apertavam com a força necessária para fazê-la provar do próprio remédio. Ele apalpa suas n***gas com firmeza a fazendo g**er em sua boca, o som fora engolido por ele em meio aos beijos quentes. Ele deixa tudo para trás, pondo uma mão possessiva no meio de suas costas, enquanto a outra desliza por trás de seu pescoço, indo provocante até a raiz dos seus cabelos e voltando novamente, até em fim, seguir em frente e segurar na sua nuca, a apertando contra ele mais ainda, nem parecia po
Emmy podia o observar a noite toda. Em meio ao seu desejo que ela tivesse uma boa noite, ele ainda agradeceu. — Pelo quê? — perguntou curiosa, surpresa até. Não seria ela que deveria agradecer?Emmy olhou em seus olhos entre abertos, viu um sorriso feliz começar a aparecer em seus lábios macios, antes dele responder. — Por aceitar aquela proposta louca… Por noivar antes de namorar, com um estranho. E... Por casar e fazer parte da minha vida. Por ser minha! — ele parecia ter confessado seus milhões de sentimentos em um só.Emmy estava espantosamente apaixonada, surpresa, amando e se derretendo por suas palavras, por ele.Silas fechou os olhos deixando seu sorriso sumir gradualmente quando vislumbrou sua felicidade. Seu encantamento. — Eu te amo! — ela conseguiu dizer antes que ele apagasse.Silas apertou seu corpo contra o dele em resposta e sentiu os lábios dela selando uma promessa silenciosa contra os dele, antes de apagar.***** Depois daquele dia Emmy jamais se opôs contra as
Às vezes ela esquecia que Ângela era sua assistente e não apenas uma amiga fofa. Suspirando puxou a pasta que Ângela pôs sobre a mesa, girou para si e abriu. Os planos dos próximos dias não eram nada bons para sua vida pessoal, todavia, para o profissional era perfeita… sem tempo livre, não que ela reclamasse de trabalho, mas agora realmente sentia falta do seu príncipe, bastava lembrar dele um momento se quer, que o resto parecia chato, os minutos se tornavam horas, as horas… um dia, o dia… parecia não ter fim. — Vamos acabar logo com isso! — bufou já sentindo seu espírito pesado. Este estava realmente entediado.Ângela ficou surpresa com sua reação após observar a sua agenda, entretanto reconheceu, ser princesa em tempo integral mesmo não estando com sua nação, sendo atriz e tendo que dividir a atenção do marido príncipe com todos, deveria ser desgastante.Ela sorrir querendo alegrar Emmy. — A vossa alteza gosta de roteiros, sim? — perguntou mesmo sabendo da resposta, aquilo fez
Ângela resistiu a curiosidade até escutar a voz de Emmy no banco de trás.— Josh, pode parar aqui! — Emmy pediu calmamente.Silas franziu o cenho confuso. Assim que o carro parou ela continuou.— Vocês podem pedir comida italiana? — Emmy pediu.Josh não reclamou, concordou e saiu do carro.— Ângela! Escolha o melhor prato para nós! — pediu novamente. Seu tom era simpático, até carinhoso, fazendo sua assistente entender o significado rapidamente.Não demorou nada para que Ângela saísse do veículo também. — Irei mandar para o apartamento, e... Obrigado, Lady Emmy. Vossa alteza…! — ela agradeceu, vendo Emmy sorrir e Silas amenizar o olhar, só então fechou a porta.Silas olhou para esposa interessado. — Um encontro? — Um encontro. Nós também precisamos de um! — falou ela, já deslizando para fora do banco de trás. Silas sorrir fazendo o mesmo após abrir a porta do carro, estava levemente surpreso, Emmy o impressionava cada dia mais. Sentando no banco do motorista, ele pôs o cinto mant