Naquela noite, Emmy não quis um motorista ou segurança. Havia batido o pé no chão várias vezes aquela semana para não andar sendo vigiada. Silas de mãos atadas teve que ceder a sua vontade mais uma vez, não era a primeira, nem seria a última.Estava cansado após encaminhar vários projetos inacabados para as mãos dos diretores, com a exigência de que fossem concluídos nos próximos meses. Aquilo causara uma bela dor de cabeça no príncipe, pois era uma coisa simples que deveria ter sido finalizadas antes do prazo, sendo feito ao contrário, porque alguém da empresa havia cortado gastos sem autorização, o que rendeu uma demissão aquele dia, uma bela confusão para alguém como ele.Passar por cima de uma decisão do CEO da empresa pela ausência dele na cidade foi o pior erro do diretor-executivo. Agora a vaga iria ser preenchida por um desconhecido, a qual ele deveria analisar por alguns dias para que o erro não voltasse a ser repetido.Cansado do dia agitado, ele espalhou os papéis pelo banc
— Estou na rua da agência. — Emmy respondeu ainda em meio a todos os sons estranhos de fuga. — Estou indo agora! — exclamou Silas, ouvindo o barulho de seu celular sendo abafado, como se fosse jogado em algum lugar. Se conhecia Emmy, ele sabia que ela o teria posto na bolsa ligado, por precaução.Ela era inteligente e mesmo a conhecendo há pouco tempo ele tinha conhecimento, desde o momento em que a viu naquele palco aquele dia, havia notado todo seu charme, inteligência e esperteza. Ela poderia ser perigosa se quisesse, pois ele cairia fácil em seu charme. — Para agência Uni, Agora! — ordenou, pondo os papéis que estava revisando dentro da sua bolsa de couro, tão rápido que se não fosse pela experiência e costume, eles teriam sidos amassados facilmente.O seu motorista atendeu prontamente suas ordens, acelerou o carro o máximo que podia ser considerado seguro, para o quer que fosse, enquanto Silas deixava o celular no ouvido ainda na ligação com sua esposa.Silas abriu a bolsa nova
O seu agressor a soltou automaticamente, a fazendo se desequilibrar por conta do último puxão que ele havia dado antes de soltar.Os olhos de Silas pareciam sair chamas, duros o suficiente para intimidar qualquer um. De repente um soco rápido e forte acertou o desconhecido, o derrubando no segundo seguinte.Emmy tentou se recolher como quem recolhe cacos de vidro, devagar e com muito cuidado, conseguiu se colocar de pé, pegando sua bolsa que havia caído perto dela. Mas parecia agir inconsciente, ainda em choque.O homem no chão tentava entender o que havia acontecido, enquanto Silas o deixava a contra gosto estirado ali, para ajudar sua esposa, ela era mais importante que a morte daquele de****çado.Sem dizer uma palavra ele a abraçou apertado, quase girando ambos. Os corações se encontravam abaixo de suas roupas completando o lado vazio um do outro. Ela estava gelada, assustada e prestes a entrar em colapso. O príncipe estava muito preocupado com ela, não fez perguntas naquele moment
Silas deu a volta no carro junto de Emmy, abrindo a porta do passageiro para ela. Assim que a acomodou ali, tomou o lugar do motorista. Em uma velocidade razoável, eles retornaram para casa. Não conversaram por que o príncipe pediu que ela descansasse, era visível seu estado de ânimo, ele faria de tudo para vê-la bem. Parando no estacionamento, a assistiu dormir por alguns minutos, agora ela estava calma, linda como sempre, mesmo com os cabelos bagunçados por conta de um indivíduo asqueroso. Silas apertou o maxilar lembrando que ele puxava seus cabelos enquanto passava suas mãos sujas em seu corpo, o corpo dele, mais que nem ele mesmo podia querer controlar, pois não tinha posse sobre o corpo de alguém.Suspirando, apertou os olhos tentando esquecer aquilo, Emmy se remexeu e abriu os olhos em alerta. — Sinto muito! Te acordei. — ele soou triste e arrependido. — Tudo bem. Já chegamos? — ela perguntou confusa, parecia ter acabado de fechar os olhos, pois sentia um grande cansaço domi
Silas encheu a banheira e preparou o banho, agora o banheiro cheirava a pêssego. Ele verificou a água, entrou primeiro já se sentando, sem se importar se estava molhando sua c**ca, logo estendeu a mão novamente em direção a Emmy.— Venha! — pediu a vendo segurar sua mão levemente, entrando na água, ele a põe de costas para si, a sentando em sua frente.De alguma forma aquilo a passava mais confiança, parecia até especial, apesar do que os tivesse levado aquilo não fosse. A tirando de seus devaneios ele desatou seu rabo de cavalo assanhado. O toque de suas mãos mesmo sendo apenas em seus cabelos diante daquele gesto a fez se sentir muito íntima, especial, gostar da sensação dele fazendo aquilo, era inédito.Ela fechou os olhos apreciando o momento, Silas agora amarrava seus fios novamente e não se atrapalhou com o ato, pareceu simples demais para uma primeira vez, aquilo a incomodou. Como ele poderia fazer um coque perfeito de primeira? Quem foi a primeira?Para não morder a língua ela
Silas quase grunhiu, fazendo Emmy sorrir entre seus lábios. Como punição ele apertou-a contra ele, colando seus lábios novamente, um beijo necessitado, ansioso. Suas mãos a apertaram enquanto desciam uma de cada vez pelas costas, até a dobra de seu joelho, eles pareciam fogo mesmo na água, ela não tinha mais certeza se água estava morna ou não.Alisando sua pele sem a mesma leveza de antes, parando para apertar todas as áreas, começando pela parte detrás de suas c**as, subindo devagar, enquanto seus dedos apertavam com a força necessária para fazê-la provar do próprio remédio. Ele apalpa suas n***gas com firmeza a fazendo g**er em sua boca, o som fora engolido por ele em meio aos beijos quentes. Ele deixa tudo para trás, pondo uma mão possessiva no meio de suas costas, enquanto a outra desliza por trás de seu pescoço, indo provocante até a raiz dos seus cabelos e voltando novamente, até em fim, seguir em frente e segurar na sua nuca, a apertando contra ele mais ainda, nem parecia po
Emmy podia o observar a noite toda. Em meio ao seu desejo que ela tivesse uma boa noite, ele ainda agradeceu. — Pelo quê? — perguntou curiosa, surpresa até. Não seria ela que deveria agradecer?Emmy olhou em seus olhos entre abertos, viu um sorriso feliz começar a aparecer em seus lábios macios, antes dele responder. — Por aceitar aquela proposta louca… Por noivar antes de namorar, com um estranho. E... Por casar e fazer parte da minha vida. Por ser minha! — ele parecia ter confessado seus milhões de sentimentos em um só.Emmy estava espantosamente apaixonada, surpresa, amando e se derretendo por suas palavras, por ele.Silas fechou os olhos deixando seu sorriso sumir gradualmente quando vislumbrou sua felicidade. Seu encantamento. — Eu te amo! — ela conseguiu dizer antes que ele apagasse.Silas apertou seu corpo contra o dele em resposta e sentiu os lábios dela selando uma promessa silenciosa contra os dele, antes de apagar.***** Depois daquele dia Emmy jamais se opôs contra as
Às vezes ela esquecia que Ângela era sua assistente e não apenas uma amiga fofa. Suspirando puxou a pasta que Ângela pôs sobre a mesa, girou para si e abriu. Os planos dos próximos dias não eram nada bons para sua vida pessoal, todavia, para o profissional era perfeita… sem tempo livre, não que ela reclamasse de trabalho, mas agora realmente sentia falta do seu príncipe, bastava lembrar dele um momento se quer, que o resto parecia chato, os minutos se tornavam horas, as horas… um dia, o dia… parecia não ter fim. — Vamos acabar logo com isso! — bufou já sentindo seu espírito pesado. Este estava realmente entediado.Ângela ficou surpresa com sua reação após observar a sua agenda, entretanto reconheceu, ser princesa em tempo integral mesmo não estando com sua nação, sendo atriz e tendo que dividir a atenção do marido príncipe com todos, deveria ser desgastante.Ela sorrir querendo alegrar Emmy. — A vossa alteza gosta de roteiros, sim? — perguntou mesmo sabendo da resposta, aquilo fez