— Tudo bem! Apenas entre ao meu lado! — viu Emmy concordar.Mal passaram pela recepção todos pararam para os observar, as mulheres tinham muitas expressões, inveja, surpresa, dentre outras. Os homens admiração, surpresa e inveja pela beleza da noiva a qual era muito atraente.Assim que as portas do elevador fecharam Emmy pode relaxar um pouco por estar apenas ela, seu noivo e os dois seguranças. — Acho que isso não foi uma boa ideia! — falou Emmy, olhando para Silas— Concordo! — respondeu ele, olhando a imagem de sua noiva refletida pelo reflexo das paredes de metais. Lá estava o ciúme.Sua calça preta colada, com uma blusa verde, curta, pouco solta, um casaco jeans que mais parecia moldado ao seu corpo e um salto alto preto fechado, além dos cabelos castanhos médios soltos com uma parte na frente do corpo e outra não. Roubava a atenção de qualquer um, deixando Silas enciumado por lembrar como ela chamou a atenção de todos em meros segundos de sua passagem."Ela é uma atriz, beleza
Silas se dirigiu rapidamente para lá, a encontrando com o dedo sangrando perto do fogão.Preocupado se pôs ao seu lado, capturando aquela mão que tinha a pele pouco aberta.— Como isso aconteceu? — perguntou, olhando o dedo cortado levemente na ponta.— Uma das minhas especialidades! — respondeu Emmy tentando tirar aquela expressão meio escura em seu rosto além da preocupação.Silas a puxou para a pia, onde ligou a torneira, pondo seu dedo embaixo da água corrente.— Não foi profundo. — disse enquanto limpava seu dedo.— Mesmo assim, você se machucou. Deve tomar mais cuidado! — falou sério.Emmy não quis dizer mais nada, pois era óbvio que ele não estava para brincadeiras, o pequeno acidente não era o grande motivo, apenas o deixou nervoso. Silas soltou sua mão devagar, foi até o armário, abriu a porta de cima tirando de lá o kit de primeiros socorros que Emmy nem sabia que existia na própria casa. — Eu o deixei aí por recomendação de sua mãe! — respondeu ainda sério. Tirou apenas um
Como ele já havia avisado, eles passaram em uma loja bem cara antes do aeroporto. Emmy teve que levar seis vestidos, um escolhido por ela e os outros por Silas. Teve também que ir com um deles, um azul claro, de comprimento longo, tecido de seda com rendas nos braços até chegar às mãos, seus cabelos tiveram que ir soltos, pois ambos não queriam chamar atenção, mesmo sendo impossível no caso deles.Assim que chegaram ao aeroporto milhares de flash os atingiram, os seguranças que os acompanhavam os protegiam dos curiosos e dos repórteres, além dos fotógrafos. Sem responder nenhuma das perguntas que lhes foram feitas, eles foram para a área em que um jatinho privado os esperava ligado.Emmy contou dez seguranças que nunca tinha visto antes, além dos três que raramente via. Adentraram o espaço e só então ela pôde relaxar um pouco quando já estava acomodada ao lado de Silas. Os demais estavam sentados na parte de trás.— Como é sua família? — Emmy perguntou nervosa por já estar sentindo o
Emmy não podia prestar atenção a tudo.— É um grifo. — ouviu seu noivo dizer.O olhou para questionar.— Grifo? Tipo... aquela criatura mitológica? O que representa? Silas deu um meio sorriso, seu interesse era genuíno. — Muitas coisas. Justiça, luz, autoridade divina, até mesmo a morte e o renascimento. Também pode se dizer que representa poder, força, dignidade e proteção. Depende muito de como o ver. — lhe transmitiu um olhar carinhoso.Os olhos dela brilharam em maravilha, fascinada se voltou novamente para a janela do carro.Logo pôde ver um vasto jardim separado por murta; arbustos verdes que faziam pequenos muros de um lado a outro seguindo a rota dos carros, terminando em uma distância segura das escadas do palácio. "Certamente há viuvinhas (trepadeiras, que podem virar um caule lenhoso quando adulta) por trás do palácio, em algum lugar." Pensou, apaixonada. As janelas do palácio eram altas e fechadas por vidros que chamavam atenção de longe, portas largas nas varandas com
Ela era magra sem exagero, pele parda e aparência de índia, se é que fosse possível. Cabelos negros, lisos, neste momento estavam lá trançados, com uma pequena parte escapando perto das orelhas. Olhos vivos e negros, sobrancelhas finas, nariz pequeno, lábios médios um pouco mais que rosados. Ela trajava um vestido médio, branco colado, de mangas até os cotovelos e uma sandália fechada de salto médio, da cor bege.— Minha Lady, sou Ângela, sua camareira. — ela se apresentou espreitando a imagem de Emmy.A recém Lady apenas concordou, aceitando sua apresentação e palavras antes de negar, não precisava de nada.— Só irei separar o vestido de hoje à noite! — disse Ângela já se dirigindo ao closet.Tirou de lá um vestido quase tão pesado quanto aquele que vestiu para a encenar a peça em que conheceu Silas. Um par de saltos o acompanharam, quando Emmy achou que havia acabado, a camareira dirigiu a penteadeira, abrindo uma das gavetas de cima, tirando de lá uma caixa pequena com algumas joi
Ele não tinha certeza se ela estava admirando mesmo sua boca, então decidiu tirá-la daquele momento, também não poderia estragar seu batom perfeitamente posto na maciez dos seus lábios.Emmy despertou baixando os olhos, tímida, então entrelaçou seu antebraço ao dele e se deixou levar para onde ele queria.Era quase impossível decorar o caminho até a sala de jantar, fazendo tudo que podia, ela tentava se concentrar no que estava por vir e não no noivo que emanava seu cheiro de macieira com outras misturas gostosas em seu perfume.— Não fique nervosa. Estarei ao seu lado! — o príncipe prometeu assim que param em frente às grandes portas da sala. Sua noiva respondeu com um sorriso nervoso.As portas se abriram revelando o grande espaço quase preenchido pela mesa com vinte lugares espaçosos, repleta de comidas. Emmy apertou o antebraço ao de Silas, que a olhou por alguns segundos antes de entrar na sala.Caminharam devagar, de forma elegante, pois estava sendo guiada por ele, caso contrár
Emmy viu o príncipe apenas no momento da janta novamente, assim foram seus dias, cheios e lentos, mais devagar do que deveria, parecia que um dia eram dois e minutos haviam se tornado horas. — Minha Lady! — Ângela alcançou Emmy antes que ela chegasse à porta do quarto. — Sim?! — deu total atenção a sua amiga que já lhe reverenciava brevemente. — Não poderei mais ser sua camareira... — ela parecia feliz.Emmy ficou confusa, não era uma boa notícia para si, mas se fosse para Ângela motivo de felicidade, ela não estragaria aquele momento.— Estou confusa... — confessou.— Ah, sinto muito... Deixe-me explicar melhor, minha Lady! — seu sorriso alargou-se na direção de Emmy.Naquele momento alguém se aproximou delas. — Lady Emmy! — o encarregado da rainha a fez uma breve reverência com a cabeça.Olhou na direção de sua acompanhante, antes de comunicar... — Estão chamando sua acompanhante na cozinha. Emmy teve que aceitar em silêncio, em um anuir ela permitiu a saída dos dois, Ângela
No fim de todas as tarefas do dia, caminho até a estufa que ficava na parte detrás do palácio, fora ela havia um vasto jardim com diversidade de flores, incluindo as viuvinhas lilás. Emmy gostava especialmente das tulipas, apesar de parecerem simples, elas transmitiam calma em primeiro lugar. Ela as admirava sempre.— É bom encontrá-la aqui! — falou a rainha parando ao seu lado.Emmy se sobressaltou com sua presença, mas fingiu não ter acontecido, não saber o momento exato que ela tinha chegado ou há quanto tempo estava ali, a perturbava. Sabia que ela acompanhava seus passos, porém, se aproximar como estava fazendo não era no seu feitio.— Peço desculpas se estiver me procurando, majestade! — Emmy falou em meio a uma pequena reverência por conta do pouco espaço entre elas e as flores. — Soube que concluiu as aulas de etiqueta. — comentou a rainha, vendo Emmy a olhar surpresa com a notícia. — Acredito que esteja pronta para sua apresentação ao público. — a rainha a deixou desconfor