Bem cuidada?

CAPÍTULO 58

Lúcia Russo

Eu não perdi tempo. Quando aquele homem asqueroso saiu, observei que havia uma parte de ferro exposto da janela que eu poderia utilizar para cortar os fios que prendiam as minhas mãos. Me aproximei ainda de costas, e com movimentos precisos eu forcei aos poucos, descendo e subindo, mas pelo menos agora tenho mais força e não estou tão tonta, quando eu comer ficarei ainda melhor.

Eu suei muito, e acredito que passou mais de uma hora, mas consegui cortar, e então soltei os meus pés também.

Abri a sacola, e tinha frutas, e umas bolachas. Comi tudo o que tinha, preciso me recuperar, nem sei a quanto tempo já estou aqui...

Quando eu estava terminando, me assustei ao ver que a porta abriu. Era outra vez aquele infeliz.

— Olha só... bem que falaram que ninguém jamais conseguiu prender a mascarada por muito tempo... — passou a mão na barba.

— Se eu fosse você aproveitava bem os seus últimos instantes de vida, porque
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