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Capítulos relacionados
A viagem
CAPÍTULO 67 Romeo — Pode deixar, que eu converso com ele! — Aí Romeo, o meu pai é diferente do que você está acostumado, ele logo vai fazer a gente casar, se for falar com ele... — Isa reclama, e coloco o dedo na boca dela quando descemos do meu carro. — Eu já conheço o teu pai, branquinha! Sei que acelerou o casamento das suas irmãs, e não tem problema... se ele quiser que a gente case, nós casamos! — expliquei. — Depois não me venha com história que foi obrigado, que te colocaram uma faca no pescoço... eu sou brava, Romeo! Sou bicho ruim, eu gosto de mandar, você sabe! — ficou falando, e repetindo as coisas. — Eu sei, minha ruiva brava... e eu adoro isso! Acredite! Agora vamos lá conversar com eles, pois, devem estar putos que você não voltou pra casa, e conhecendo eles como eu conheço, teremos problemas... — Tá, mas não diga que não avisei! — fui puxando ela pra dentro, e o velhinho estava de cara feia na varanda, certamente havia nos o
Traidor
CAPÍTULO 68 Lucas Rodrigues Arre égua, que já é deis hora e a orquídea roxa num ligô. Pelas minhas conta, ela já devia tê ligado à uma hora, acho que tô ficando meio paranoico cum essas doideira de máfia. Num sei, mas num fico confortável cum ela viajando sozinha e fazendo esses malabarismo todos que ela fais. O Romeo foi junto, e isso me deixa mais tranquilo, então vô vê cum a Isa se sabe de arguma coisa deles. Ela tava deitada na rede, perto do quarto do Braiam. — Isa, já falô cum o Romeo? — Sim, eles chegaram bem! Falou que ficaria de olho no celular, mas que amanhã talvez ficasse sem, porque o senhor Russo estava indo pra lá, e estava previsto chegar perto das onze da manhã! Que saco aquele velho, você deveria ficar esperto com ele! — se espreguiçô na rede. — Uai, o que tem a vê o meu sogro cum o celular dele? — Se ficarem em perigo o senhor Russo não permite a utilização e o Romeo fica puto! Por isso! — Hum, então porquê
A muié de toca
CAPÍTULO 69 Lucas Rodrigues Eu me assustei quando vi que vinha chumbo pra tudo quanto é lado lá dentro. O Glauco foi bem ligeiro e arrancou as pistola do bolso começando a atirar em quem chegava perto. — Vem pra cá, Lucas! — me chamô, mas quando vi a orquídea roxa no meio dos tiro, e um monte de homi de preto, num consegui me mexê, e quando ela deu as costas, vi um rosto conhecido, cum uma toca preta, quando ergueu o braço pra atirá eu oiei bem, e era uma muié. Saí quase correndo no meio dus tiro, passei pelo Glauco, e vi que ele me cobriu. Aquela doida ia atirá na Lúcia, e por mais que eu tenha sido rápido, num consegui arcançá. Pulei em cima dela, assim que disparô, e ela caiu no chão derrubando a arma, e foi um diacho do cão, eu num podê batê em muié, que a minha índole num permite, mas o Romeo chegô, e meteu uma bicuda na cara dela, que desmaiô. — Deixa que eu cuido de perto desse aqui! Atirou na mascarada, merece morrer devagar, estão proibidos d
Amélia
CAPÍTULO 70 Russo Quem fez isso, fez tudo de caso pensado, e se as minhas suspeitas estiverem certas um desses figlios de putana estão envolvidos até o talo. Infelizmente o meu voo atrasou e não consegui chegar a tempo de impedir que a minha bambina fosse atingida, e pudéssemos nos prevenir dessa invasão. Não estou gostando nada do jeito como o Lucas tem tirado a minha bambina de mim. Antes ela era mais atenta e centrada nas coisas, era completamente da máfia, e daria a sua vida por ela, mas agora não está mais tão atenta como era e se deixou ser atingida, aposto que por muito pouco. Mas, eu decidi que não vou me meter na vida dela. Eu sofri o que ela sofreu quando a mãe dela se foi, e sei o quanto ela tem necessidade de encontrar alguém que realmente a ama, e embora essa situação de eu ver ela partindo com o Lucas me mate por dentro, eu também fico dividido sabendo que ela será amada e bem cuidada lá, pois a forma como ele a trata deixa isso tudo mui
Pra casa
CAPÍTULO 71 Lúcia Russo Abri os olhos, e suspirei tranquila ao ver o cowboy sentado, dormindo na poltrona do quarto. Não deve estar muito confortável, e eu posso estar sendo egoísta, mas o que posso fazer se me sinto bem, sabendo que tem alguém que me ama de verdade e está disposto a ficar comigo nos bons e nos maus momentos. Ele acordou quando me mexi na maca tentando me sentar, sem mexer o ombro. — Calma, orquídea roxa... eu te ajudo... — gemi com um pouquinho de dor. — Porquê você veio, cowboy? — Senti um aperto no peito, ocê é muito importante pra eu, minha orquídea... — Fico feliz que esteja aqui! Sabe... estou cansada disso tudo... acho que me acostumei à vida que você vive, morar naquele lugar tranquilo, só me preocupar com a fazenda, e mexer um pouco no notebook... — colocou a mão no meu rosto, puxou todo o meu cabelo ajeitando. — É sobre isso memo que eu queria falá cum ocê... Lúcia, porquê ocê num para cum isso?
Saudades
CAPÍTULO 72 Romeo Eu prefiro trabalhar perto da mascarada, e ela ter ido embora me deixou incomodado. Gosto da máfia, mas também já me apeguei demais àquele lugar, e principalmente a minha Isa que faz tanta falta. De vez em quando eu mando uma mensagem pra ela quando vou ao banheiro, e o senhor Russo que lute se descobrir, mania chata de ficar me privando do meu próprio aparelho celular, ele é meio doido.... Acompanhei o caso, resolvi tudo para que a tal Amélia, Janete, sei lá quem ela é... pois, agora irão investigar... fosse presa, assim como a mascarada me pediu. O senhor Russo está no veneno, xingando o Lucas toda hora por ter tirado a filha dele, e a impressão que tenho é que está descontando tudo em mim, mas já estou acostumado, só quero que acabe tudo logo para voltar para a fazenda. Com o velho furioso, parece que os planos foram ainda mais rápidos e fáceis. Ele mudou o modo de invasão para o Ivan não descobrir com antecedência, e
É pegar, ou largar!
CAPÍTULO 73 Rodrigo — Filho, a Islanne tá aí, quer falar com você! — a minha mãe falou, me olhando de cara feia. — Ué... eu num chamei ela não... O que será que ela quer? — Claro que não chamou! Você não é nem louco... aquela lá é uma vadia, fique longe dela! — Bom, eu vou lá ver o que ela quer... ultimamente nem descansar do almoço a gente consegue... — coloquei o meu chapéu, calcei a botina, e daqui de dentro eu já avistei a Islanne lá fora, encostada na cerca, estava a pé. — Ué... veio a pé pra cá? O que que deu? — perguntei. — Eu tô grávida, Rodrigo! — eu ri. — Não me faça rir, Islanne! O que eu tenho a ver com isso? — encostei do outro lado da cerca cum ela. — O filho é teu! Não vou assumir sozinha, já estão falando demais de mim por aí, preciso de ajuda! — gargalhei. — Essa criança deve ser do Lucas, eu não tenho nada a ver com isso, veja lá com ele! — Fui virando as costas e ela me puxou enfurecida. — AGO
O grande dia
CAPÍTULO 74 Lucas Rodrigues (Meses depois) — Caramba orquídea roxa... o tempo passô depressa demais... amanhã nóis vamos tá casado, eu num vejo a hora de mudá pra nossa casa... — beijei o pescoço dela. — Eu me acostumei tanto com esse lugar que sinto que sempre morei aqui... esse rio Vorá é lindo, olha como as pedras parecem perfeitas... eu adoro esse lugar aqui embaixo, a correnteza faz massagem nas costas, só é bem gelada a água... — sorriu tranquila, e num há preço que pague tê essa muié tão perfeita só pra mim, e agora de cabeça limpa, sem as loucura da máfia. — Deixa que eu te esquento! — sentei atrais dela numa pedra e a água toda caía nas nossas costa. Eu abracei bem apertado, e ela encostô a cabeça ni eu, e num tem coisa mió. — Acredita que melhorou? — brincava com a mão na água fazendo, graça. — Teu pai num ligô? Num falô se vem no casório? — Não... e não respondeu as mensagens. Ainda está bravo, mas fazer o q