Lis Bailey sempre foi uma garota muito feliz e sonhadora. Após a separação de seus pais, ela sofreu com a doença de sua mãe, que entrou em uma depressão profunda após a separação. Anos depois, ela acabou falecendo, deixando Lis sob a tutela de sua irmã mais velha, Luísa Bailey, que na época tinha apenas 18 anos. Apesar de ter apenas 15 anos, Lis sempre se virou como pôde para ajudar a sua irmã a manter a casa. Com uma beleza ímpar, seus 1,76 de altura e 59 quilos mantinham suas curvas acentuadas. Sua pele branca e seus olhos pequenos, mas marcantes, a deixavam com um ar de menina, e seu sorriso largo enfeitiçava qualquer um. Seus cabelos castanhos claros, levemente ondulados na altura da cintura, a deixavam com um ar jovial. Sua mãe as deixou muito bem amparadas, mas as duas não queriam viver somente da herança deixada por ela. Lis fez faculdade de medicina, pois seu grande sonho era poder ajudar as pessoas. Ela conseguiu se formar com louvor aos 24 anos e foi fazer residência médica em um dos melhores hospitais de Manhattan, em Nova Iorque.
Luísa Bailey, por ter aprendido a se virar sozinha desde muito nova, virou uma pessoa perspicaz, super inteligente, sábia, talentosa e intuitiva. Sempre com o raciocínio rápido, nunca deixava nada passar despercebido. Luísa sempre foi criativa, muito divertida e esperta, além de incrivelmente bela. Já mantinha um visual mais maduro, com seus cabelos castanhos claros e levemente ondulados na altura dos ombros. Sua pele era clara, porém bronzeada pelo tempo que passava exposta ao sol. Ela se parecia muito com sua irmã, mas sempre buscava chamar mais atenção do que Lis, ainda que sem querer. Ela meio que se tornou a mãe de Lis, sempre cuidadosa e carinhosa com a sua irmã. Luísa era o modelo de mulher perfeita: ótima dona de casa, ótima esposa, ótima mãe. Tudo que ela fazia sempre saía muito bem, inclusive no seu trabalho como corretora de imóveis.
"Lis, eu já estou indo para o trabalho!" Lis grita ao descer as escadas correndo.
"Nada disso, mocinha. Pode vir tomar o seu café da manhã." Luísa diz, esticando-se para que Lis entre em seu campo de visão.
"Eu não posso, Lu. Vou me atrasar!" Lis fala, entrando na cozinha.
"Eu não quero saber. Se não quisesse se atrasar, teria descido antes."
"Poxa, Luísa. Você acha legal eu me atrasar no primeiro dia?" Lis tenta argumentar.
"Você não vai se atrasar se comer só um pouco. Inclusive, o Liam pode levar você até o hospital. Não é, amor?" Luísa pergunta a Lian, que está entrando na cozinha.
"É, posso sim." Ele fala, pegando a garrafa de café de cima da mesa.
Lian foi o primeiro namorado de Luísa. Desde o colégio, ele era apaixonado por ela e, no fim do colegial, tomou coragem para pedi-la em namoro. Desde então, os dois foram criando uma relação muito sólida ao longo dos anos. Lian sempre foi muito paquerado pelas mulheres, por conta de sua beleza e de seu corpo muito bem definido, resultado dos esportes que praticava. Seus olhos azuis profundos lhe davam um charme incomparável. Com cerca de 1,88 de altura, ele chamava atenção onde passava, mas nunca deu confiança para nenhuma mulher, pois era sempre louco por Luísa. Quando se formou em advocacia, ele resolveu pedi-la em casamento, e desde então os dois formaram uma bela família. O escritório de Lian cresceu muito no decorrer dos anos, com o grande sucesso que teve em seus casosO tempo passou e Lis se tornou uma médica excepcional, dedicando-se cada vez mais a salvar vidas e aliviar o sofrimento dos pacientes que atendia. Apesar de sua rotina agitada, ela sempre encontrava tempo para sua família, e fazia questão de estar presente nos momentos mais importantes. Luísa, por sua vez, era uma corretora de imóveis de sucesso, sempre encontrando as melhores oportunidades para seus clientes. Ela era muito respeitada no mercado e admirada por sua capacidade de negociação e por seu talento em lidar com as pessoas.
Quando Lis desceu as escadas correndo, Luísa a repreendeu, mas no fundo, estava feliz por ter sua irmã bem ao seu lado. Ela sabia que Lis era uma pessoa muito especial, que sempre se dedicou a ajudar os outros e que, apesar dos desafios da vida, nunca perdeu sua alegria e otimismo.
Lian, o namorado de Luísa, era o homem dos sonhos de qualquer mulher. Ele era bonito, inteligente e bem-sucedido, e acima de tudo, amava Luísa com todo o seu coração. Juntos, eles formavam um casal invejável, e sua união era marcada pelo respeito mútuo, pela cumplicidade e pelo amor.
Enquanto conversavam na cozinha, os sobrinhos de Lis chegaram correndo, animados e barulhentos. Eles eram a alegria da casa, e mesmo com toda a correria do dia a dia, Luísa sempre fazia questão de estar presente em suas vidas, cuidando deles com todo o amor e carinho. Era uma família unida, que enfrentava juntos os desafios da vida e celebrava cada conquista com muita alegria e gratidão.
— Tia, o Leon disse que ia me pegar. Pede para ele parar! — Belinda grita a plenos pulmões.
Lis apressa-se e agarra Leon pela cintura, sentando-o em seu colo e fazendo muitas cosquinhas em sua barriga.
— O que foi que a tia disse a você? Sendo o mais velho, teria que cuidar da sua irmãzinha e não assustá-la. — Lis diz, firme.
Leon é o primogênito de Luísa, com cinco anos. Já a pequena Belinda tem apenas três anos. Os dois são muito mimados por Lis, que sempre foi louca por crianças e tem o grande sonho de ter pelo menos quatro filhos quando se casar. Por enquanto, ela preenche sua vida com seus sobrinhos queridos.
— Vamos, os dois sentar aqui para tomar o café da manhã. Já, já é hora de ir para a escola.
Luísa coloca os dois sentados na mesa e dá para cada um uma tigela de cereais com leite. Belinda balança as perninhas enquanto come.
— Vamos Lis, eu deixo você no hospital e vou direto para o escritório. — Lian diz.
— Eu não quero incomodar. Pode ir. Eu me viro. — Ela diz, colocando um pedaço de torrada na boca.
— Nem pense que incomoda. Pode vir comigo. Já está decidido. Eu levo você. — Ele diz, pegando a sua pasta.
Lis termina sua torrada e segue para o carro. Ela entra e espera Lian, que, como todos os dias, se despede de sua amada, dando um beijo bem apaixonado.
— Eita! Que tô ficando enjoada. Dá para vocês dois pararem ou vou vomitar! — Lis faz cara de nojo.
— Ah, para que tá feio! Quando você também tiver o seu amor, vai ser do mesmo jeito. — Luísa sorri.
Lian entra no carro e, pela janela, dá mais um selinho em Luísa. Ele sai e dirige por um bom tempo em silêncio. Lis está com a cabeça encostada no vidro do carro, olhando para fora, absorta em seus pensamentos. Lian dá uma olhada rápida para ela e logo fixa o olhar na estrada novamente, mas resolve quebrar aquele silêncio.
— Iaê! Está ansiosa para o seu primeiro atendimento?
O silêncio continua, e Lian olha para ver o porquê do silêncio. Ele vê Lis ainda olhando o horizonte.
— Oieee! Terra chamando Lis! — Ele fala em um tom mais audível.
Lis toma um susto e volta a sua atenção para Lian.
— O que foi? Desculpa, eu não te escutei! — Ela fala com a voz um pouco esganiçada.
— Me desculpe, não queria te assustar. Só perguntei se você estava ansiosa para seu primeiro atendimento.
— Ah, estou sim. Só estou com um pouco de medo de fazer alguma coisa errada. São vidas. Não posso errar de jeito nenhum.
— Ah, tenho certeza que você vai se sair muito bem. Não é à toa que você é irmã da Luísa! — Ele diz, todo orgulhoso.
Lis fica em silêncio. Ela odeia ser comparada à sua irmã, pois todos fazem isso com ela desde que se entende por gente. Por Luísa sempre ser o centro das atenções, todos pensam que Lis tem que ser assim também e ter sucesso em tudo o que faz. Já que Luísa desempenha vários papéis ao mesmo tempo, tendo êxito em todos, mesmo sendo dona de casa, ela ainda consegue se destacar no mercado imobiliário como corretora de imóveis e se sai muito bem no que faz. Lis só quer ser ela mesma, sem pressões. Pois ela é Lis e não Luísa. Ela queria que todos entendessem que ela tem uma personalidade totalmente diferente de sua irmã e que vai fazer as coisas do seu próprio jeito. O hospital se aproxima do campo de visão de Lis, que logo fala para seu cunhado.
— Pode me deixar aqui mesmo. Eu vou a pé o resto do caminho.
— Nada disso. Não me custa nada levar você até a porta. Além do mais, são só alguns metros. — Lian dá a volta no carro e para bem na frente da entrada principal.
— Pronto, está entregue. Boa sorte! — Ele diz ao se despedir.
— Obrigada! — Lis responde ao descer do carro e olhar para a grande entrada.
Lis entra na grande recepção e caminha até a atendente.
Olá! Me chamo Lis Bailey. Sou a nova médica residente.
— Sim, Dra. Lis, o Dr. Jack Hart, que é o diretor deste hospital, está lhe aguardando na sala dele. Siga por aquele corredor, a terceira porta... — ela faz menção com as mãos.
Lis segue pelo longo corredor e logo chega em frente à porta. Ela para em frente, coloca a mão na maçaneta, respira fundo e dá duas batidas na porta. Ela escuta uma voz grave mandando entrar. Ela gira a maçaneta e dá de cara com um jovem rapaz. Ela se surpreende, pois não esperava alguém tão novo para ser diretor de um hospital. Mesmo assim, ela entra e senta na cadeira em sua frente.— Prazer, Lis. Me chamo Jack Hart, sou cardiologista e diretor deste hospital.— Já fiquei sabendo.Os dois conversam bastante e Jack passa tudo que Lis precisará saber sobre o hospital. Ele fala que ela irá ficar sendo supervisionada pela Dra. Acácia Connolly, uma renomada obstetra que tem especialização em gravidez de alto risco. Lis fica muito satisfeita e, após ser instruída onde fica a sala da doutora, ela se dirige ao alojamento para se vestir e segue até a sala da Dra. Acácia.Acácia trabalha no hospital há sete anos. Hoje, ela tem trinta e três anos e sente que a idade está exigindo muito dela. E
A comida chega e as duas começam a almoçar. Lis acha o tempero do lugar muito bom, enquanto Eva se delicia, pois quase nunca almoça ali. Sem cerimônia, Jack, acompanhado de outro médico, se aproxima das duas. Lis percebe que Eva fica sem jeito, mas tenta contornar a situação: "Foi bom sim, Eva me ajudou muito com minha adaptação". Jack fica curioso e pergunta sobre Acácia, mas Lis responde que só a viu uma vez e que Eva tem sido sua maior ajuda. Acácia chega à lanchonete e, ao perceber Jack próximo a Lis, fica vermelha de raiva, mas tenta disfarçar e se aproxima com um sorriso no rosto. Ela coloca um braço em volta da cintura de Jack, interrompendo a conversa, e diz que cre que Lis se saiu muito bem e que ajudou em tudo que ela precisava. Todos ficam constrangidos, pois sabem que Acácia está mentindo, inclusive Jack, mas ele resolve se calar. Lis sorri e volta sua atenção para Eva novamente. Por conta de Acácia, que está praticamente em cima de Jack, ele decide sair dali: "Bom, já ten
Lis pede licença e vai até a bolsa para tentar falar com Luísa, mas ao pegar o celular, percebe que está descarregado.— Droga! — ela diz, frustrada.Jack, que está observando, resolve intervir.— O que aconteceu?Lis olha desconcertada para o aparelho inútil.— Descarregou...", ela diz, com a cabeça baixa.— Você sabe o número? Ligue do meu...", ele estende a mão com o celular.Lis pega o celular, pois não tem alternativa, mas para ela já estava abusando demais da hospitalidade de seu chefe. Jack não tinha obrigação com ela. Além do mais, ela mal o conhecia e não sabia nada sobre ele. Ela liga para sua irmã, que já está muito preocupada, explica tudo o que aconteceu e diz que irá pegar um táxi para voltar para casa.Ao desligar, ela vê Jack massageando as têmporas, como se estivesse com dor. Ela estende a mão, entregando o aparelho, enquanto recolhe suas coisas.— Agradeço mais uma vez, mas realmente tenho que ir. Vou ficar te devendo essa...", ela diz, já perto da porta de saída."—
“Droga porque essas coisas só acontecem comigo, logo no meu primeiro dia de trabalho, eu passar por uma dessas, também a burra aqui, ver que está tudo escuro e ainda segue em frente, e o que a Luiza falou realmente é verdade, eu tenho que agradecer que ele estava passando por lá, se não eu sei lá o que aqueles caras teriam feito comigo, ele é um verdadeiro Cavalheiro e não se aproveitou de mim em nenhum momento, isso eu não posso negar, além de ser lindo, isso eu também não posso negar” — lis pensa suspirando.— Lis como você esta? Eu disse a você que poderia te pegar na volta para casa, por que você não aceitou? Sabe que se tivesse acontecido alguma coisa com você a sua irmã teria enlouquecido, não sabe, iria colocar toda a culpa em mim. — liam fala chegando na sala.— Sei disso liam, mas você sabe que detesto incomodar, não é verdade, esse é o meu jeito cara, você já sai do escritório tão tarde, e sempre vem correndo para casa, por conta das crianças, eu não quero incomodar de jeito
Lis olha para Leon e ele para rapidamente de correr, atrás da Belinda, Lis tem bastante jeito com criança, principalmente com seus sobrinhos, que obedecem Lis mais do que até a própria mãe, só basta um olhar dela, para que eles parem na hora de fazer o mal feito, Luísa acha isso incrível nela, pois muitas vezes Luiza passa o dia todinho gritando com eles, mas eles continuam fazendo errado, mas com Lis é diferente e nem ela sabe o porquê eles obedecem desse jeito a sua tia.— O que foi que eu lhe disse, seu menino levado, que não é para você, está implicando com a sua irmã, ela é sua irmã mais nova Leon e precisa muito de você, você tem que cuidar dela, e não está correndo atrás dela ameaçando. — Lis diz o abraçando.— Nossa acho incrível como ele te obedece, eu passo o dia todinho falando com ele, e ele continua fazendo a mesma coisa, você só basta só olhar, e ele para na hora, me conta, aí vai que segredo é esse, vai por favor estou precisando saber urgentemente, pois não aguento mai
Lis se despede de Eva e segue para a lanchonete. Ela está com muita fome e não quer ficar sem comer. Como de costume, ao entrar, alguns médicos e enfermeiros a olham. Lis, sendo muito tímida, sente-se envergonhada e senta-se à mesa com a cabeça baixa, tentando evitar todos os olhares. Depois de um tempo, ela percebe alguém se aproximando e, achando que seja o garçom, levanta a cabeça para fazer o seu pedido. No entanto, ao olhar, percebe que é ninguém menos do que Jack! Seu coração acelera e começa a palpitar. Ela não entende por que está sentindo isso e pensa que pode ter algum problema no coração. Jack olha nos olhos de Lis.— Desculpe, não sou o garçom, mas se você desejar, posso fazer o seu pedido no balcão com prazer. É só você me dizer o que quer e eu vou lá agora mesmo!— Oh! Não precisa se desculpar. Achei que você fosse o garçom. Não se preocupe, eu mesma posso fazer o meu pedido. — Ela diz envergonhada.Jack olha para Lis e nota não haver ninguém sentado à sua mesa. Ele deci
Luísa termina o jantar bem a tempo, um pouco antes de Liam chegar. Ele sobe para tomar um banho, enquanto ela põe a mesa. Após o jantar, Lis está bem cansada, mesmo assim ela decide brincar com seus sobrinhos. Depois de brincar com eles, ela resolve subir para o seu quarto para descansar um pouco mais e dormir um pouquinho mais. Ao subir para o quarto, ela começa a lembrar daquele beijo que deu em Jack. Ela toca os dedos em seus lábios, lembrando dos lábios de Jack. Aquilo é como se fosse um sonho para ela, mas ela nunca imaginava se apaixonar por ninguém tão cedo, já que planejava estudar um pouco mais e fazer até uma especialização. Porém, como pensar em mais nada se aquele homem estava tirando toda a sua atenção? Ela suspira enquanto deita na cama e olha para o teto.— Ai, como eu queria ter você aqui agora em meus braços para a gente poder continuar aquele beijo. Fui uma boba em sair daquele carro correndo com medo do que pudesse acontecer. Sei que você é meu chefe, mas não posso
Liz levanta da cama arrastando-se, com um olho aberto e outro fechado, e vai até o banheiro para tomar um banho e se despertar. Ela tira sua roupa e joga no cesto de roupa suja, ligando o chuveiro na água fria para acordar mais rápido. Liz entra rapidamente embaixo do chuveiro, dando um pequeno pulo devido à água fria que bate em seu corpo, enquanto reflete:“Talvez minha irmã tenha razão e eu seja apenas uma criança no corpo de um adulto. Olha só como tomo banho, pulo mais do que qualquer coisa, parece até a Berlinda tomando banho.” — ela sorri consigo mesma.Após terminar o banho, Liz pega a toalha, se seca e vai até o closet para escolher o look do dia. Ela opta por uma calça preta e uma blusa amarela, além de uma sapatilha para se sentir confortável. Liz penteia os cabelos e faz um coque alto. Em seguida, pega sua bolsa e desce correndo as escadas até a cozinha.— Bom dia, mana! Como você está? — Ela fala dando um beijo na bochecha de Luiza, que fica surpresa.— Você já acordou, g