Capítulo 30 °

Permaneço um bom tempo sentada na sacada, desperto dos meus pensamentos quando um uivo me faz ficar atenta e meu coração começa a bater com mais força. Procuro o local de onde veio o som, meu corpo relaxa no mesmo instante em que dois olhos oscilando entre azul e vermelho me fazem notá-lo na floresta.

Corro em direção a porta, torcendo para que consiga chegar até ele e … Não sei, sinto necessidade de vê-lo, apesar de tudo que passamos. Abro a porta na euforia e saio, mas acabo batendo de frente com alguém, olho para cima e engulo seco ao notar o semblante fechado do meu pai.

— Para onde vai com tanta pressa? — Pergunta me empurrando para dentro do quarto, trancando a porta como se soubesse que quero fugir.

— É... — Penso. — Eu… ia tomar um pouco de água. — Falo e ele me olha sem acreditar muito, cruzo os braços e fico o encarando também.

— Você não vai a lugar algum, só sairá desse quarto com minha permissão. — Fico surpresa com o tom que fala comigo, é tão áspero.

Ele passa por mim,
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