Ain, gente. Sei nem o que falar agora. Amei tanto reescrever essa história, mesmo que tenha me arrependido amargamente de ter decidido revisar kkkkkk Sério, fiquei totalmente desânimada em alguns momentos. Mas, não iria largar de mão jamais, sempre termino o que começou e mesmo que demorasse um pouco mais, iria concluir. Espero que, assim como foi para mim, para vocês tenha sido uma leitura incrível e totalmente apaixonante. Pude relembrar todo o meu amor por esse casal e transformar a história, tirando tudo que me incomodava sem perder a essência que tinha antes e todos amavam. Ainda postarei um bônus, então, fiquem atentos. Não me abandonem, continuem lendo minhas histórias e me sigam no i..n..s..ta (@ mel pimentel autora) Só juntar o meu arroba e seguidar ou procurar Autora Mel Pimentel❤, é que o app costuma restringir essas indicações uasuash Enfim, me sigam para acompanhar os proxs lançamentos
°° Atualmente °°"O destino é imprevisível, ele encaixa o que parece não encaixar e faz disso algo belo. Ele faz as coisas encontrarem o lugar que pertence, assim como faz com que as pessoas encontrem o aconchego daquele que está destinado a amar. E quando se está fadado a encontrar alguém para sempre, seu trabalho é mais fácil ainda, só é necessária uma pitada de contratempos para que tudo se encaixe e siga seu fluxo mesmo através do tempo."Ser despejada de sua própria casa não é nada legal. Ok, a casa não é minha, mas mesmo assim. Como meu pai pôde me mandar embora logo após completar dezoito anos? Não faz sentido nenhum, mas, aparentemente agora sou adulta e posso me virar sozinha.Por sorte, comecei a trabalhar desde os quatorze anos, não porque precisava, mas por ser muito melhor do que ficar em casa com um pai bem ranzinza. Minha vizinha na época me deu um emprego simples em seu ateliê e mesmo quase cinco anos depois ainda estou lá. Só que agora não faço a limpeza básica, sou co
Desperto, mas não sinto vontade de acordar. Estou tão cansada, queria dormir mais, porém quem me balança impede isso.— Acorda, minha querida. — Nana diz, ela é minha babá, cuida de mim desde o meu nascimento.— Não, deixe-me dormir só mais um pouquinho. Ontem fiquei até tarde acordada, olhando as estrelas. — Digo, puxando o cobertor até tapar a cabeça.— Ninguém mandou ser tão sonhadora. — Nana disse puxando o cobertor e dobrando. — Seu pai vai viajar hoje, você deveria se despedir, não? — Dou um pulo da cama assim que ela termina de falar. — Venha, seu banho já está pronto.— Claro, claro. Como pude esquecer que meu pai viajaria hoje? Queria tanto ir com ele, mas, por algum motivo ele não quer deixar. — Falo tirando o pijama e indo me banhar.Terminei de tomar banho, coloquei a roupa que Nana havia escolhido para mim e ela penteou meu cabelo. Hoje ele está especialmente vermelho, por isso falei para ela deixar solto, após muita insistência de que o correto é preso. O que não ligo mu
"Desperto, mas a umidade que toca meu corpo, me deixa confusa. Abro os olhos e me sento, estou no meio da floresta. O que está acontecendo? Alguém me tirou do castelo? Será que foi a pessoa que estava me observando? Pensei que era coisa da minha cabeça.A sensação volta, fico de pé e o nervosismo toma conta de mim. Olho ao redor, está escuro demais, somente a lua ilumina o pouco que consigo ver. Vejo a silhueta de um homem vindo em minha direção, não vejo suas feições ou corpo, apenas um contorno preto que se aproxima cada vez mais. Meu peito sobe e desce pelo nervoso. Reprimo um grito quando a silhueta humana vira a de um animal, um lobo. Ele é enorme, maior do que o humano era. Seus pelos são pretos como a noite, quase se perde em meio a escuridão, mas ainda vejo que está vindo por conta dos olhos azuis cintilantes.Quando seus olhos ficam vermelhos, tento me virar e correr, mas meu corpo fica preso ao chão. O que parecem raízes de árvores começa a me prender, olho para baixo e tent
A hora do baile se aproxima, termino de me arrumar, dessa vez meu cabelo está preso em um coque muito bonito com uma tiara ornamentada. Não quero esse cabelo todo me atrapalhando na hora da festa. Dispensei a maquiagem, só o vestido e meu cabelo bem vermelho chamam a atenção. O vestido é marfim, tem o corpete bem apertado com pontos brilhantes e a parte debaixo aberta em camadas. Foi amor à primeira vista.Sigo em direção a carruagem que me levará, Nana vai comigo como acompanhante. Ela também está linda em seu vestido de baile. Assim que entramos, o cocheiro já se põe a conduzir nosso transporte.O reino vizinho não é tão longe, mas demora um pouco até chegar. Escuto o galopar de mais cavalos que o normal, abro uma fresta na janela e vejo o tanto de guardas em cavalos ao nosso redor.- Por que tantos guardas? - Volto a me sentar direito, para olhar Nana.- Precaução. O caminho entre os reinos tende a ser muito perigoso ao entardecer. - Responde, mas sinto que não é só isso. Não irei
Acordo com o barulho de uma porta batendo e me sento na hora. Olho para os lados e vejo que não conheço esse lugar. Fico desesperada, pois acreditei ter sido apenas um pesadelo, igual a outra noite, mas não é.Estou apavorada e com muito frio, pois meu vestido não está mais em meu corpo, apenas minhas roupas de baixo. Nem meu cabelo está preso mais. Quem me capturou?Fico por um bom tempo tentando entender a situação, buscando um motivo para que a pessoa me trouxesse para cá. Só um apareceu em minha mente, o fato de eu ser uma princesa. Deve ser algum mercenário em busca de riquezas.Tento me levantar após um bom tempo parada encarando a parede, meu pulso dói e acabo me sentando novamente. Estou acorrentada como um animal raivoso. Puxo o braço, tentando passar pela pulseira larga, mas tudo que ganho é uma pele machucada e avermelhada.— Socorro, alguém me ajuda. — Começo a gritar. — Por favor, me tirem daqui. — Minha garganta dói pela intensidade que coloco, meus olhos transbordam pel
Quando chego ao final da ponte, vejo que tem uma caverna. Não olho para trás, apenas continuo correndo, entrando no local escuro mesmo sem saber para onde me levará.Algumas folhas batem em mim, elas cobrem o caminho e parecem estar penduradas no teto. Vejo um paredão à frente, muitas folhas, mas só pode ser a saída. Fecho os olhos e corro em direção, espero o impacto, mas ele não vem, apenas consigo sair do outro lado e preciso frear meus pés para não cair.Olho para trás, qualquer um que passasse por aqui, não saberia desse lugar, pois é imperceptível. Uma montanha enorme, com folhas penduradas em toda a sua extensão. Ele parece ter pensado em tudo.Me dou conta de que estou fugindo e começo a correr em direção às muitas árvores à frente. Não sei para onde vou, só sei que chegarei em algum lugar. Se eu tiver sorte, encontrarei alguém que possa me ajudar.Paro de correr quando escuto uma risada bem alta. Olho ao redor, mas não vejo ninguém. O mais estranho foi que ouvi ela dentro da
•°•° Peter °•°•Meu corpo fica inerte, como se uma força maior estivesse assumindo o controle de minhas ações. Não consigo mais segurar o chicote, ele cai da minha mão e faz um som alto ao se chocar com o chão.Ela está imóvel, chorando baixinho, quase que um sussurro. Passei dos limites, agora ela está toda machucada e sangrando, não era para ter feito isso, isso não era para ter acontecido. Infelizmente, olho para ela e as cenas da morte de minha mãe vem tudo à minha mente.Era para ter prendido ela aqui e não batido. Burro, que idiota eu fui. Começo a bater na minha cabeça, enquanto penso. Ela tinha pedido desculpas e mesmo assim continuei.Eu devia assustar ela, mas não fazer isso. Minha ideia era trocar sua vida pela de seu pai, como farei isso agora se a marquei? Ela está toda machucada e ele vai querer ela intacta, caso queira trocar de lugar.Por que ela tinha de fugir? Por que tinha de instigar o pior de mim? Por que só de estar ao lado dela, sinto só ódio e vontade de me vin
Desço a escada com certa rapidez, só para ter certeza do que imaginei. Minha tia está parada próxima a porta, analisando uma pintura na parede. Ela se vira para mim assim que me aproximo, sua expressão não está muito convidativa.— O que faz aqui? — Pergunto sem rodeios.— Isso são modos de tratar sua querida tia? — Diz vindo em minha direção e parando em minha frente. — Assim me magoa. — Faz seu drama corriqueiro. Preciso respirar fundo para me manter paciente.— Desculpa, não estou no meu melhor dia. — Sou sincero.Me aproximo e lhe dou um abraço, apertando com força e tentando achar conforto. Estou tão quebrado que não consigo, aquela sensação de quentura e carinho não vem, apesar de saber o quanto ela gosta de mim.— Quando está sem seu melhor dia? — Retribui o abraço. — São raros, na verdade, são dias inexistentes. — Se afasta e me olha, um sorriso aparece em seu rosto. — Vim te perguntar uma coisa. Não, vim apenas confirmar algo que tenho quase certeza. — Cruzo os braços, espera