Capítulo 31

Felipa

— E essa carinha de quem transou muito? — é a primeira coisa que Lana fala com me vê. Seu sorriso é maldoso.

“Nem foi tanto assim”. Penso.

Para ela apenas digo:

— Vida de casada. Experimenta, amiga.

Ela ilustra uma cruz com os dedos, o que me faz rir.

— Casamento só serve igual ao seu, com um gato e cheio da grana. Eu não vou me casar pra dividir boletos, quero alguém que pague os meus.

— Você não tem jeito.

— Agora, me deixe ir. Não posso me atrasar jamais na aula do...

— Insuportável Juarez. — Ela completa por mim.

Aceno já me afastando.

— Te vejo no intervalo — digo.

— Só se for para contar detalhes — ela grita.

Sem detalhes para Lana, são meus. Aqueles momentos são meus para embalar meu sono. Desde aquela noite não tenho mais pesadelos, pelo contrário, mais de uma vez já acordei suada e desejosa por sonhar com aquele momento.

Confesso, eu queria mais. Entretanto só confesso para mim, ele nunca vai saber. Não preciso que repita que foi só daquela vez, que mesmo se rolar nova
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