Capítulo 36

Felipa

Uma coisa não posso reclamar dessa festa; a comida é incrível. Até já perdi as contas de quantos petiscos de caquinha de siri com camarão que já comi, e eu nem sou tão fã de camarão.

O senhor Escobar logo sequestra meus tios, fico sozinha com Vincent, sentados em cadeiras macias e confortáveis, com ele acariciando minha mão sobre a mesa.

Às vezes algumas pessoas param e conversam conosco, inclusive os pais dele até sentaram um pouco conosco, mas, segundo eles, deixaram os “pombinhos” às sós.

Meio sufocada em meio a tantos ricos, sem ter assunto para conversar com ele e enjoada de tanto comer, decido que preciso andar um pouco, sozinha.

— Amor, eu vou ao banheiro. — Já falo me levantando. Antes que ele diga que vai comigo, completo. — Pode me esperar aqui? Vai ser mais fácil de te achar.

Ele me olha por alguns segundos antes de assentir.

— Está bem. Sabe onde fica? Tem banheiros no térreo.

— Eu encontro. Qualquer coisa o que não falta é funcionário para indicar.

— Ok. Se alguém
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