AquilesVer Felipa no maldito vestido vermelho me fez ter uma ereção. Quando a abracei por trás foi para esconder do curioso do Jordan.A senti estremecer nos meus braços e isso só piorou a situação, por isso me afastei quando entramos na sala. Precisamos conversar antes que ela grite tarado e saia correndo.— Quero te propor um novo acordo — falo, e ela me olha nada feliz. Já esperava por isso.— De novo isso, Aquiles? Por que? — reclama.Me chamou de Aquiles, sinal que está puta com minha proposta. Aprendi identificar seus humores durante o tempo em que estamos juntos.— Pode escutar antes de dizer não?— E se eu disser não, você vai aceitar? — rebate.— Sim, aceitarei.Ela franze o rosto, mostrando incredulidade.— É um contrato verbal, que eu sinceramente espero que aceite. — Aponto a cadeira. — Sente-se.Ela obedece e diz:— Fala de uma vez.— Você já está grávida, não precisamos mais de sexo para esse propósito. — Ela escuta pacientemente. — Porém, eu tenho as minhas necessidade
FelipaConviver com Vincent e ter a intimidade que tínhamos pela concepção do bebê, isso me fez aprender que ele, apesar de todos os pesares, estava aberto a me ouvir. E por isso aproveitei a chance que seu acordo proporcionava e exigi que nosso sexo seja com beijos. Por mais gostoso que fosse transar com ele, sentia falta de seus beijos, chegava a sonhar com isso.O que não estava preparada era para ouvir ele exigir que oral também estivesse incluído e me brindasse com um orgasmo delicioso provocado por sua boca e seus dedos.Mas fiquei puta quando ele não me deixou fazer o mesmo nele. Estou tão curiosa para sentir que cheguei a sonhar com isso. É, eu ando sonhando com muitas coisas nada descentes.Em casa ele será todo meu. É nisso que penso enquanto beijo desesperadamente os lábios do meu marido e empurro sua cueca para baixo junto com a calça, logo sentindo seu membro duro roçando minha entrada.Vincent se livra das peças que nos atrapalham, me suspende e leva até uma poltrona, on
AquilesEstamos há meses vivendo com um verdadeiro casal. Sempre dormimos juntos no quarto principal, meu closet já está cheio de roupas da minha esposa.Sinceramente, não me importo com o que isso parece. Eu não quero parar e nem quero pensar no significado, porque se eu for pensar vou ter a certeza que estou me apaixonando por ela, e isso será nosso fim.Felipa está trabalhando na empresa, ajudando Julieta e Jordan no trabalho deles. Não dei um cargo a ela, apenas deixei que passasse seu tempo fazendo o que ela chama de útil.A amiga dela já está morando na mansão. E, como meu amigo é a porra de um tarado em ruivas, ela já caiu nos braços dele... melhor dizendo, no pau. Não fui contra, só avisei que não quero problemas no meu acordo com Felipa. Ele que estrague para ver se não chuto sua cara com meu sapato italiano.Penso em tudo que aconteceu nesses meses enquanto dirijo até a clínica, onde vamos saber o sexo do bebê.Felipa está ao meu lado, no banco do passageiro, nervosa ao pont
FelipaFaz semanas que Vincent e eu não dormimos no mesmo quarto. Aliás, nem sequer conversamos direito. Desde aquele dia. Também não fazemos mais as refeições juntos. Quando ele está em casa, eu peço para trazerem no quarto, usando a gravidez como desculpa. Acabei parando de ir na empresa também. Tudo por causa do bastardo do meu marido, porque não quero explicar porque estamos tão frios um com o outro.Estou no sétimo mês da gravidez, minha barriga está imensa. Tudo ficou mais difícil de fazer. Já até desisti de calçados fechados, é mais fácil enfiar os pés em rasteirinhas que me abaixar para calçar.Por falta de sono, ouço os passos de Vincent no corredor.Aposto que ele está vindo da rua. Não é a primeira vez que chega de madrugada.Mas dessa vez ele vai ouvir. Casamento de mentira ou não, isso já passou dos limites.Levanto e saio da cama, sem me importar de andar pelo chão gelado descalça. Quando abro a porta, vejo ele entrando no cômodo que sempre mexe misteriosamente.Nem pens
AquilesMeus empregados decidiram que os tios de Felipa não precisam ser anunciados. Por isso essa merda está acontecendo. Gabrielle no meu colo enquanto os dois me olham chocados.E não, eu não estava e nem pretendia trair Felipa. Essa louca entrou dizendo um monte de merda sobre o filho que perdeu meses atrás. Segundo ela foi o destino, que ela tinha que ter um filho meu e não do Marco. Sinceramente não faço ideia do porque ela está me rondando depois de todos esses anos, e nem ligo.Não ia transar com ela no escritório aquele dia, e nem hoje, mas do mesmo jeito que Felipa entendeu errado, os tios dela chegaram bem na hora em que a maluca se jogou no meu colo.— Então é essa a vadia que se oferece para homem casado. — Joyce cuspiu as palavras.— Eu não sou...— Cala a boca, puta! — ela a interrompe.— Aquiles, não vai me defender? — olha para mim indignada.— Vai embora, Gabrielle. E não volte mais à minha casa, minha empresa ou nenhum lugar que eu possa estar, ou será arrastada por
AquilesDepois de uma conversa sincera com os tios de Felipa, ele decidam ir sem me matar.Tive que contornar a situação que Gabrielle criou por dois motivos: os Baker são pessoas simples e são amigos do velho Escobar, que não só me tiraria do testamento quanto me mataria se soubesse que magoei seus amigos.— Senhor, seu telefone não para de tocar. — Uma empregada entrega o celular que acabei deixando na cozinha.Vejo uma ligação de Jordan que logo cai.Quando vou ligar de volta percebo várias ligações de Felipa e uma mensagem de voz. Uma mistura de choro e palavras que doeu meu coração.Vocês estão zombando de mim. Contou a ela que era tudo mentira e estava zombando de mim. A primeira coisa que penso quando escuto isso é que Gabrielle ouviu a conversa antes de sair daqui e foi direto até Felipa. Maldita cobra.Felipa continua falando até gritar de... dor?Eu te odeio tanto, Vincent. Aii... Deus. Se eu perder as minhas filhas nunca vou te perdoar.Ela faz uma longa pausa onde só ouço
FelipaO carro para diante da mansão, logo o portão é aberto e o motorista continua dirigindo.Apesar de Vincent ter me visitado no hospital todos os dias e meus tios terem confirmado sua história sobre a vagabunda da Gabrielle, me sinto estranha entrando aqui. Ainda mais estranha quando entro no quarto das meninas, no qual nada fui eu que coloquei.Fiquei no hospital até o dia em que elas foram liberadas. Saímos juntas, claro que rodeadas de amigos babões.Passo o dia recebendo visitas. Os pais de Vincent acabaram de sair.Mal percebo que estou cochilando no sofá quando meu marido me pega no colo.— O que está fazendo? — murmuro sonolenta.— Acabou de dar a luz a gêmeas, não pode dormir aqui.Não reclamo, deixo que ele me leve escada acima, até perceber que está passando direto do meu quarto.— Onde está me levando?— Ao nosso quarto.— Nosso?— Nosso, senhora Escobar. Deixa de ser teimosa e aceita que nos amamos e vamos viver juntos na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, at
FelipaMeses depois...Passaram vários meses desde que tivemos a conversa no quarto das meninas. Naquela noite eu dormi aninhada ao corpo duro do meu marido. Não fizemos nada, apenas dormimos. Afinal, acabei de passar por um parto. Mas quando o médico liberou... devo dizer que matamos toda a saudade. Desde aquele dia não teve um que passamos sem nos amar. Dessa vez é tudo tão mais intenso, sem regras, sem contratos, apenas amor e desejo.As nossas princesas estão crescendo lindas e sapecas. Viraram a paixão do vovô Escobar. Ele dá atenção a todas as crianças que vieram por causa da tal herança, inclusive o menino da piranha da Gabrielle, mas sinto que o amor que sente por elas é maior, assim como vejo o quanto ele prefere Vincent aos outros parentes.Nos últimos dias tivemos que passar bastante tempo com ele, que está de cama. Segundo ele, a doença e a idade vão levá-lo em breve, mas está feliz por ter passado momentos tão felizes com todas as crianças, e seus amigos. Também por ter